uem-na-midia
    01-07-2024
    A Secretaria da Cultura do Paraná (Seec), em parceria com a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), começa, nesta semana, a implantação de sete Núcleos Regionais de Cultura (NRCs) nas cidades de Cascavel, Francisco Beltrão, Guarapuava, Jacarezinho, Londrina, Maringá e Ponta Grossa. A Universidade Estadual de Maringá (UEM) vai abrigar o NRC do Noroeste, que corresponde a maior macrorregião do Estado, com 114 municípios. A cerimônia de inauguração no câmpus sede da UEM acontece, na quarta-feira (3), às 19h, no auditório da Biblioteca Central (BCE).

    A Seti articulou a instalação de alguns núcleos em câmpus das Instituições de Ensino Superior (IES) do Paraná em seis das oito macrorregiões histórico-culturais do Paraná (Noroeste, Nordeste, Centro-Sul, Oeste, Sudoeste, Campos Gerais, Região Metropolitana de Curitiba e Litoral). As IES parceiras do projeto são as Universidades Estaduais do Norte do Paraná (Uenp), de Londrina (UEL), de Maringá (UEM), do Oeste do Paraná (Unioeste), do Centro-Oeste (Unicentro) e Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG). Outros dois núcleos serão na Prefeitura de Francisco Beltrão, na região Sudoeste, e na cidade de Jacarezinho, no Norte Pioneiro do Paraná, que receberá uma extensão da unidade de Londrina. As inaugurações dos NRCs estão marcadas para ocorrer entre os dias 3 e 5 de julho.

    “O principal objetivo desses núcleos, que serão braços da Secretaria de Estado da Cultura, é fornecer um atendimento personalizado a gestores e gestoras, sociedade civil e agentes culturais dos 399 municípios. O principal objetivo é a descentralização das ações culturais por todo o nosso estado. Estamos muito animados porque acreditamos que esses núcleos regionais de cultura trarão grande benefício para as ações culturais do nosso Paraná”, explica a secretária de Cultura, Luciana Casagrande Pereira. Segundo ela, a implementação dos novos espaços físicos visa diminuir as dificuldades de acesso às políticas culturais enfrentadas pelos artistas municipais.

    “Dentro das nossas universidades, este projeto terá um ambiente favorável para otimizar os esforços e os recursos humanos existentes. A gente está bastante otimista e apostando bastante nos resultados desta instalação”, afirma o secretário de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), Aldo Bona.

    Para a diretora-geral de Cultura, Elietti de Souza Vilela, a implantação dos NRCs é uma medida muito importante no fortalecimento das políticas públicas culturais no Estado. “O que se pretende é fazer uma aproximação da Secretaria da Cultura com os municípios em todas as regiões do Paraná, de maneira que intensifique-se o diálogo, crie uma aproximação e que a gente possa formular políticas culturais mais afinadas com as realidades regionais, de maneira que a gente possa identificar as culturas presentes em cada região, reconhecer, valorizar, potencializar por meio das produções culturais, de acordo com o perfil histórico-cultural de cada macrorregião”, avalia Vilela.

    NRC Noroeste vai ampliar ações culturais região
    O NRC do Noroeste, coordenado por Cezar Felipe Cardozo Farias, vai dar um importante passo esta semana com a inauguração de sua sede física na UEM. Apesar da recente abertura do espaço, Farias destaca que os trabalhos começaram remotamente em abril de 2023, com o primeiro contato com os gestores municipais de cultura dos 114 municípios da macrorregião. "Dividimos a macrorregião em cinco polos: Campo Mourão, Cianorte, Maringá, Paranavaí e Umuarama. A partir da conversa com esses grupos de gestores, percebi que temos múltiplas linguagens em cada canto dessa macrorregião. Agora vamos iniciar o levantamento dos trabalhadores da cultura da região", explica Farias.

    Com a inauguração do núcleo, Farias pretende replicar com os artistas o trabalho realizado com os gestores municipais. "Queremos esse contato com os profissionais da arte, com a classe cultural, para entender como o Estado pode ajudar. Precisamos recolher essas demandas e levá-las à Secretaria para estudos. Esse diagnóstico começará a ser feito com a classe artística a partir da inauguração oficial do Núcleo."

    Uma das principais dificuldades, segundo Farias, foi identificar os gestores municipais de cultura e entender a estrutura cultural de cada município, seja secretaria, departamento ou diretoria. "O maior desafio é convencer o poder público de que a cultura precisa sair do papel, não basta estar no plano de governo ou na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) do município."

    A meta é entregar, até o próximo ano, um relatório detalhado do perfil histórico-cultural do Noroeste do Paraná. "Depois de falar com agentes culturais de todos os municípios, vamos fechar esse diagnóstico e entregá-lo à Secretaria de Estado, indicando as necessidades culturais do Noroeste do Paraná.". Segundo Farias, em uma audiência pública em maio, a secretária de Cultura enfatizou a importância do interior expressar suas demandas para a modelagem de editais, conforme as necessidades regionais. "Somos facilitadores do acesso à cultura, tanto da sociedade civil quanto do poder público", frisa.

    O NRC também vai trabalhar na divulgação dos editais de fomento, destacando a execução da Lei Paulo Gustavo (LPG), a Lei Aldir Blanc (LAB) e a Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura (PNAB). "Os artistas se inscrevem nos editais e concorrem a essas vagas não para prestação de serviço, mas para fomento cultural. É uma nova forma de trabalhar, onde os agentes culturais são fomentados pelo trabalho que executam", destaca.

    O núcleo também funcionará como um polo da Agência do Trabalhador da Cultura, que opera em Curitiba, ajudando na divulgação de vagas do setor cultural. "A ideia é encaminhar os profissionais para atividades culturais, ajudando-os a sair do trabalho freelancer para conseguir posições fixas", finaliza Farias.

    Confira na imagem abaixo o mapa das oito macrorregiões do Paraná com os respectivos sete núcleos regionais e uma extensão.

    Agenda de inaugurações dos NRCs
    3 de julho

    11h - Jacarezinho - Parque Universitário de Ciência, Cultura e Inovação - Av. Marciano de Barros, 700 - Estação

    15h30 - Londrina - Rua Pernambuco, 540 - Centro

    19h - Maringá - Biblioteca Central da Universidade Estadual de Maringá (BCE/UEM) - Bloco P03 - Av. Colombo, 5790 - Zona 7

    4 de julho

    11h30 - Cascavel - R. Universitária, 1.619 - Bairro Universitário

    19h - Francisco Beltrão - Av. Ernesto Gagliotto, 17, Sala 6 - Água Branca

    5 de julho

    11h - Guarapuava - Rua Salvatore Renna, 875 - Santa Cruz

    15h30 - Ponta Grossa - Rua Dr. Antônio Russo, 28 - Oficinas

    Serviço
    Inauguração do Núcleo Regional de Cultura Maringá - Macrorregião Noroeste

    Data: 3 de julho, às 19h

    Local: Auditório da Biblioteca Central (BCE) da UEM - Bloco P03 - Av. Colombo, 5790 - Zona 7 - Maringá

    Horário de atendimento: de segunda à sexta-feira, 8h30 às 18h (horário pode ser ampliado, em caso de prévio agendamento)

    Agendamento do atendimento: deve ser feito pelo telefone/WhatsApp (44) 3011-4485

    (Marilayde Costa/UEM)

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    01-07-2024
    Estão abertas as inscrições para participar do processo seletivo de alunos não-regulares para os cursos de mestrado e doutorado do Programa de Pós-graduação em Administração (PPA). da Universidade Estadual de Maringá (UEM). Os interessados em cursar disciplinas isoladas no 2º semestre do ano letivo de 2024, sem cumprir os requisitos para obter o título de mestre ou doutor, podem inscrever-se até o dia 10 de julho.

    Para realizar a inscrição, o candidato deve preencher o formulário disponibilizado no site do PPA e enviar a documentação por e-mail (Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.) ou Sedex. Também serão aceitos documentos entregues pessoalmente na secretaria do programa, localizada no Bloco C-23 do câmpus sede.

    As linhas de pesquisa do programa se dividem em “Estudos Organizacionais e Sociedade” e “Marketing e Cadeias Produtivas”. Cada participante pode escolher apenas uma disciplina ofertada no semestre, sendo o número de vagas estabelecido pelo docente. Serão aceitos candidatos portadores de diploma de curso superior que estejam matriculados em outros cursos de pós-graduação da UEM e candidatos externos. Pessoas em fase de conclusão de curso também podem participar desde que concluam a graduação antes de realizar a matrícula.

    O resultado final da classificação estará disponível em 31 de julho. O início das aulas está previsto para 19 de agosto. Outras informações podem ser obtidas no site do PPA (http://www.ppa.uem.br/inscricao-e-processo-seletivo/aluno-nao-regular) ou pelo e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

    >>> Link de edital: site PPA

    *Texto redigido com a supervisão dos jornalistas da Assessoria de Comunicação Social (ASC)

    (Ana Laura Correa/UEM)

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    01-07-2024
    A Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (PPG), da Universidade Estadual de Maringá (UEM), prorrogou até o dia 8 de julho, às 17h30, as inscrições de Planos de Trabalho para o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica nas Ações Afirmativas (Pibic-AF-IS) e do Programa de Apoio à Inclusão Social, Pesquisa e Extensão Universitária, da Fundação Araucária (Pibis-FA).

    A submissão do Plano de Trabalho deve ser feita pelo orientador por meio do site do Sistema de Gestão de Projetos (SGP). O programa é vinculado ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), órgão ligado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).

    Os requisitos mínimos para os acadêmicos são terem sido selecionados pela UEM conforme as políticas de inclusão e ações afirmativas, ou ainda por cotas indígenas, e não estarem no último ano de graduação no ano letivo de 2024. O edital nº 03/2024 retificado está disponível neste link. O regulamento e seus anexos podem ser obtidos no site do SGP na aba “Projetos PIBIC-AF-IS-CNPq-FA”.

    A divulgação do resultado final do processo de seleção se dará por meio de novo edital a ser disponibilizado neste endereço eletrônico, e está condicionada à divulgação do quantitativo de bolsas pelas agências de fomento (CNPq e Fundação Araucária).

    Outras informações sobre o processo seletivo podem ser obtidas no telefone da Divisão de Pesquisa Científica da PPG: (44) 3011-4569.

    (Ana Laura Correa/UEM)

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    30-06-2024
    Como as mudanças climáticas podem afetar a distribuição geográfica da araucária, árvore símbolo do Paraná? Novas pragas e doenças podem surgir no estado com o aumento das temperaturas? Ou seriam as abelhas, importantes polinizadoras para diferentes cultivos, as mais afetadas pelo aquecimento global nas próximas décadas?

    É o que pesquisadores da Universidade Estadual de Maringá (UEM) querem descobrir. Um projeto realizado em conjunto com outras Instituições de Ensino Superior (IES) do estado trabalha no desenvolvimento de um software que busca prever o impacto das mudanças climáticas na biodiversidade paranaense, com ajuda de Inteligência Artificial (IA).

    A iniciativa é vinculada ao Novo Arranjo de Pesquisa e Inovação em Emergência Climática (Napi-EC), rede de pesquisa financiada pela Fundação Araucária (FA). Pela UEM, participam professores e estudantes do Programa de Pós-Graduação em Ecologia de Ambientes Aquáticos Continentais (PEA), com apoio do Núcleo de Pesquisas em Limnologia, Ictiologia e Aquicultura (Nupélia)

    Iniciados há menos de um ano, os trabalhos em rede viabilizaram a criação do software CaretSDM, atualmente em fase de testes de sua versão piloto. Programado em linguagem “R”, o sistema combina, em modelos computacionais, informações sobre as condições ambientais em que as espécies vivem e previsões climáticas para as próximas décadas, em diferentes cenários de emissão de carbono.

    Assim, o programa pode revelar como elementos importantes da biodiversidade paranaense reagirão às mudanças do clima. “Nós sabemos que a distribuição das espécies, condicionada pelos fatores climáticos, deve se alterar no futuro. Por exemplo, uma espécie que ocorre amplamente no Paraná pode passar a não ocorrer mais no futuro, em virtude da mudança drástica dos parâmetros climáticos. E isso traz uma série de complicadores, porque todas as espécies da natureza prestam serviços aos humanos, mesmo que indiretamente", apontou a professora do Departamento de Biologia (DBI) Dayani Bailly, coordenadora institucional do Napi-EC na UEM.

    Árvore representativa para a identidade cultural paranaense, a araucária foi escolhida para os primeiros testes do programa. Análises iniciais mostram que a área de distribuição da espécie pode diminuir consideravelmente no estado até 2050 e 2090, conforme diferentes cenários de aumento da temperatura.

    Os testes iniciais do CaretSDM também analisaram a distribuição geográfica de aves encontradas em território paranaense. Futuramente, conforme os pesquisadores, os trabalhos podem envolver outras populações animais e vegetais de impacto socioeconômico - são exemplos insetos polinizadores, como as abelhas, e peixes de importância comercial, bem como espécies relacionadas a eles. Também é possível utilizar o software para prever o avanço de pragas e o surgimento de vetores de novas doenças no estado.

    Além disso, o início de uma vertente experimental do projeto está previsto para o segundo semestre de 2024. Testes em laboratório avaliarão a resposta fisiológica e ecológica das espécies animais e vegetais, como a araucária, em diferentes simulações climáticas.



    Trabalho em rede
    A integração criada pelo Napi-EC promove parcerias e redes de trabalho entre as instituições de pesquisa. O segundo eixo estruturador do Napi-EC, que estuda a emergência climática pelo prisma da biodiversidade, reúne pesquisadores da UEM, da Universidade Estadual de Londrina (UEL) e do Câmpus Campo Mourão da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR).

    Entre os participantes, há estudiosos das áreas de Biologia, Ecologia e Ciência da Computação, que convergem ações para as áreas de transformação digital e desenvolvimento sustentável - ambas condicionantes horizontais estabelecidas pela FA.

    Conforme Bailly, a parceria entre UEM, UEL e UTFPR potencializa os resultados do projeto. “Essa estrutura de financiamento em rede faz pessoas de diferentes áreas conversarem. Os pesquisadores pensam e tomam as decisões juntos. Nossos alunos de pós-graduação estão em constante contato com os alunos das outras instituições, e o contrário é verdadeiro. Quando você tem um estudo, de fato, integrado e interdisciplinar, os alcances são muito maiores”, comemorou.

    Além da coordenadora institucional, representam a UEM no Napi-EC os professores Roger Paulo Mormul e Sidinei Magela Thomaz, ambos do PEA. Também participam seis pós-graduandos do PEA, bem como o bolsista e pós-doutorando pela UEM Luiz Fernando Esser.



    Inteligência Artificial
    Para “prever o futuro”, o CaretSDM é alimentado com informações fornecidas pelos pesquisadores. São necessários, por exemplo, dados de ocorrência das espécies e previsões climáticas para as próximas décadas.

    Os primeiros, que correspondem a latitude, longitude e características ambientais das áreas habitadas pela espécie analisada, são obtidos em bases de dados internacionais e em bancos de registros das próprias IES, como o extenso acervo do Nupélia. Já as variáveis climáticas utilizadas pelos pesquisadores têm a chancela do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês), principal autoridade mundial no assunto.

    Além disso, o software tem, como aliada, a Inteligência Artificial (IA). A versão atual do CaretSDM oferta, ao usuário, mais de 230 algoritmos distintos de aprendizado de máquina - ferramentas de IA que permitem ao sistema uma evolução contínua dos resultados apresentados. Como comparação, segundo os coordenadores do projeto, outros programas existentes no mercado para o mesmo fim reúnem cerca de 20 algoritmos plenamente operantes.

    “Estamos reunindo uma gama de algoritmos que grandes empresas utilizam, até mesmo algoritmos que são usados para a detecção de câncer, por exemplo, e trazendo para a predição de espécies. Isso é um avanço absurdo em termos analíticos, porque em nosso conhecimento, não existe, até o momento, uma plataforma computacional que reúna tamanha combinação de algoritmos para predição da área de distribuição de espécies”, destacou Bailly.

    O objetivo final do projeto é disponibilizar o software ao governo do Paraná, como forma de auxílio à formulação de políticas públicas de combate à emergência climática. O sistema, no entanto, também poderá ser utilizado para o monitoramento de espécies em variadas regiões do Brasil e do mundo.



    Novos Arranjos de Pesquisa e Inovação
    O Napi-EC configura uma rede estadual de pesquisa e inovação no âmbito da emergência climática. A demanda principal é buscar soluções para que o Paraná cumpra o compromisso assumido com o Protocolo de Paris e a Contribuição Nacionalmente Determinada (NDC, na sigla em inglês) Brasileira, em um trabalho transversal entre diferentes instituições de pesquisa do estado. Órgão financiador da iniciativa, a FA já aprovou investimentos na ordem dos R$ 3 milhões para as bolsas e custeio das pesquisas.

    Ao lado de UEM, UEL e UTFPR, integram os diferentes eixos estruturadores do Napi-EC as universidades estaduais do Paraná (Unespar), do Oeste do Paraná (Unioeste), do Centro Oeste (Unicentro) e de Ponta Grossa (UEPG), além da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e do Instituto Federal do Paraná (IFPR). Há, ainda, a participação de instituições privadas e entidades de pesquisa, como a Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR), o Sistema Meteorológico do Paraná (Simepar), o Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-PR) e o Centro Universitário de Estudos e Pesquisas sobre Desastres (Ceped-PR).

    Ao todo, a FA atua no fomento a cerca de 40 Napis, criados para atender demandas setoriais, regionais e estaduais de forma integrada e racionalizada. Há redes de pesquisa em temas variados, como nanotecnologia, hidrocarbonetos, educação para a ciência e segurança pública, entre outros. Mais informações sobre os Napis estão disponíveis no portal iAraucária.

    (Vinicius Guerra/UEM)

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    30-06-2024
    A Universidade Estadual de Maringá (UEM), por meio do seu Núcleo de Educação a Distância (Nead-UEM), divulgou o edital para a terceira edição do curso de Pós-Graduação em Atendimento Educacional Especializado (AEE). A especialização é gratuita, financiada pelo sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB), não havendo taxa de inscrição ou mensalidades.

    Estão disponíveis 650 vagas, distribuídas em 28 Polos de Apoio Presencial em diferentes regiões do Paraná. Nos polos, os alunos participarão de encontros presenciais e atividades previstas no projeto, enquanto as aulas serão realizadas on-line.

    Segundo a diretora do Nead-UEM, professora Fabiane Freire França, essa é uma oportunidade de ampliar a formação continuada no estado. "A oferta da especialização em AEE na modalidade a distância favorece a democratização e interiorização de uma formação de qualidade. Esta é uma forma dos profissionais da rede pública de ensino aprenderem e promoverem práticas inclusivas".

    O curso, oferecido pelo Departamento de Teoria e Prática da Educação (DTP/UEM), visa capacitar professores da Educação Básica para atuarem em salas de recursos multifuncionais. A professora Rosângela Célia Faustino, coordenadora do curso, explicou que os professores capacitados atenderão alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação, contribuindo para a inclusão e diversidade nas escolas. “O curso visa promover a interlocução entre as situações vivenciadas pelos professores no cotidiano escolar e os conteúdos específicos relacionados ao Atendimento Educacional Especializado”.

    A professora Rosângela também destacou que a especialização proporcionará formação de qualidade para o público-alvo. “A oferta deste curso de Especialização contribuirá para que a UEM siga fortalecendo sua atuação na formação de professores da Educação Básica, especialmente na área de Educação Especial. Nesse sentido, o público preferencial são professores que atuam em salas de recursos multifuncionais”.

    As inscrições começam no dia 1º de julho e devem ser feitas neste site até o dia 10 de julho. Após o processo de homologação das inscrições, o resultado final será divulgado no dia 5 de agosto, com prazo de matrícula até o dia 14 do mesmo mês.

    O curso tem duração de 18 meses, com previsão de início em 26 de agosto, totalizando 360 horas/aula.

    Todas as informações sobre prazos, documentação e fases do processo seletivo estão disponíveis no edital.

    (Lizandra Gomes/UEM)

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