Os professores da Universidade Estadual de Maringá (UEM) prometem discutir o fim da greve apenas após o governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), sancionar o reajuste salarial aprovado pela Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), na terça-feira (21). A informação é da Seção Sindical dos Docentes da UEM (Sesduem).
“A decisão é aguardar em greve a sanção do governador”, confirmou a vice-presidente da Sesduem, Marta Belini. Segundo ela, caso Richa assine o reajuste os professores vão se reunir em nova assembleia para o encaminhamento do retorno às aulas na UEM.
A aprovação feita pela Alep concede reajuste de 31,73% nos salários dos professores das instituições estaduais de ensino superior. O pagamento do reajuste será feito em quatro parcelas anuais de 7,14%, com início em outubro deste ano até 2015. O aumento representará um impacto de 1,33% na folha de pagamento dos servidores públicos do estado e atende à reivindicação da categoria.
Greve
Cerca de 1,5 mil professores da UEM paralisaram as aulas na terça-feira (21), após assembleia que decidiu pelo início da greve por tempo indeterminado. A decisão afeta cerca 10 mil alunos, que também ficarão sem aula nesta quarta-feira (22).
A reivindicação é pelo reajuste salarial de 31,73%, o que equipararia o salário dos professores com o dos técnicos de nível superior das universidades.