Universidades estaduais e federais pedem negociação com o governo
para que sejam atendidas às exigências trabalhistas. Além da UTFPR -
Campo Mourão estar em greve há mais de quatro semanas, na última
terça-feira (12) a UEM realizou um paralisação em 90% das atividades da
universidade.
Em Goioerê, o CRG-UEM (Campus Regional) promoveu
uma pequena ação entre os colaboradores como reivindicação e apoio às
outras unidades da instituição estadual. Segundo Pedro Ribeiro,
presidente da Fundação de Apoio Científico e Tecnológico do Vale do
Piquiri (FADCT), a paralisação tem como objetivo principal alertar o
governo sobre a possibilidade de realizarmos uma greve. “Vale lembrar
que é um manifesto em prol dos colaboradores”, explica Ribeiro.
Na
sede da UEM em Maringá (162 km de Goioerê) os funcionários realizaram
uma grande mobilização, onde os portões da universidade foram fechados.
Por lá, os protestos antecedem a reunião com o governo, que está marcada
para amanhã (15). “A mobiliza em Goioerê não mais intensa devido à
Semana Pedagógica de Engenharia Têxtil. Tampouco as aulas foram
interrompidas”, informa o presidente da FADCT.
Além da UEM
promover essa paralisação na terça-feira, na região a UTFPR continua em
greve, onde as aulas foram suspensas e a instituição permanece fechada.
Também nesta semana, outro campus da universidade tecnológica aderiu à
greve.
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