Vestibulando: Substantivo; adjetivo do estudante que vai prestar vestibular. É o que encontramos no dicionário para definir aqueles que estão em período pré-vestibular. E é no meio e no fim do ano que esses seres se manifestam, época em que ocorrem os vestibulares na maioria das universidades do Brasil. A UEM (Universidade Estadual de Maringá) aplica as provas somente nessas duas épocas, atraindo milhares de jovens que desejam fazer parte do corpo acadêmico da instituição.
Com o tempo, vai dando saudade de ter alguém para cuidar da gente
Recém-saída do ensino médio, a estudante Fabíolla Borges Gazolla, 18, deixou a cidade natal, Araçatuba (SP), para prestar vestibular de Moda. Em Maringá, ela já vive há três meses, preparando-se em cursinho. “É um curso bem difícil de encontrar em boas universidades e as melhores são muito caras. A UEM é uma ótima universidade, tanto em estrutura quanto em conteúdo. E é de graça.” Sobre a vida longe da cidade de origem, ela diz que tudo no começo parece festa e diversão, mas, depois, a saudade da casa dos pais aperta. “No começo é gostoso, porque não tem ‘encheção’ de saco, você se acha livre. Mas, com o tempo, vai dando saudade de ter alguém para cuidar da gente”, relata.
Acho errado, deveria ser restrito para o Paraná
O curso vem ganhando destaque e atraindo candidatos de varias regiões do Brasil para concorrer às poucas vagas que oferece |
Marcela Souza Aluna de Jornalismo |
O curso de Medicina da UEM (Universidade Estadual de Maringá) registrou o maior número de concorrentes por vaga para o vestibular de inverno deste ano em todo o Paraná. Segundo a avaliação do MEC (Ministério da Educação), o curso está entre os melhores do País. |
Há alguns anos o curso vem ganhando destaque e atraindo candidatos de várias regiões do Brasil para concorrer às poucas vagas que oferece. O coordenador do curso, professor Roberto Esteves, destaca que esse conceito está ligado a alguns fatores, entre os quais a seleção dos acadêmicos. A UEM disponibilizará no próximo vestibular, 16 vagas no curso de medicina e a concorrência é de 322,8 candidatos por vaga. Ao todo, são 21.268 candidatos que disputam 1.488 vagas em 60 cursos. |
A universidade aparece na 89ª posição no ranking das cem melhores instituições de ensino da América Latina, segundo lista recentemente divulgada pela QS Quacquarelli Symonds University, organização internacional de pesquisa educacional que avalia o desempenho de instituições de ensino médio, superior e de pós-graduação. Para chegar a essas colocações, a QS fez conjectura sobre a respeitabilidade das instituições no meio acadêmico, nas áreas do mercado de trabalho, docentes com pós-doutorado, número de alunos recebidos pela instituição e relevância em pesquisas feitas por internet. A UEM obteve 43,75 pontos em uma escala de zero a cem. No total foram listadas 250 universidades da América Latina, sendo 65 delas brasileiras. |
Candidatos de outras cidades vêm a Maringá para concorrer às vagas disponibilizadas. “Buscar outra cidade para estudar é um grande desafio, mas quando se quer muito algo a gente tem que correr atrás.” É o que diz a candidata Ana Claudia Loureiro, 19, que prestará vestibular para medicina no próximo dia 9. A lista de aprovados será divulgada no dia 26 do mesmo mês. |
A estudante maringaense Silvia Natalia de Souza Péder, 18, já prestou três vezes o vestibular para Odontologia na instituição e está investindo pesado nos estudos. “Tenho aulas no cursinho pela manhã, vou para casa almoçar, volto à escola à tarde para estudar por conta própria e fico até a noite. Só chego em casa às 23h. Isso todos os dias, desde o começo do ano”, diz. A jovem, que quer uma vaga no 4º curso mais concorrido desse vestibular, diz acreditar que a concorrência é muito grande porque há pouca oferta de vagas. “A somatória [sistema de respostas utilizado] não atrapalha e o conteúdo não é tão difícil, mas muita gente vem para cá, principalmente no meio do ano. Acho errado, deveria ser restrito para o Paraná”, afirma a estudante aos risos.
Segundo Emerson Arnaut de Toledo, coordenador da CVU (Comissão Central do Vestibular Unificado), toda a logística é pensada para o conforto do candidato. “Os fiscais de prova recebem treinamento para transmitir tranquilidade. Inclusive, fazemos a troca dos fiscais que estiverem mais nervosos no dia e, possivelmente, possam atrapalhar os alunos”, relata. Sobre o nervosismo do candidato, Arnaut diz que depende, também, do preparo individual. “Se ele [o vestibulando] ler o manual do candidato disponível no site e prestar atenção às regras, vai diminuir a ansiedade. Temos dois ambulatórios que atendem os que, por acaso, passarem mal. É o que podemos fazer para ajudar.”
Entrei pelo sistema de cotas e não tenho vergonha disso
O estudante do 2º ano de Arquitetura e Urbanismo na UEM Valdinei Castro de Souza, 21, conta que a caminhada para a profissão dos sonhos foi longa. “Prestei seis vestibulares, mas na verdade só estudei para um. Entrei na última chamada, pelo sistema de cotas e não tenho vergonha disso. Estou estudando em uma universidade pública e não preciso gastar uma fortuna para ter o conhecimento necessário para atuar na área. Foi um presente de Deus, para mostrar que sou capaz de realizar meus sonhos”, relata o ex-vestibulando. Uma esperança a mais para quem ainda está na luta.
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Com o tempo, vai dando saudade de ter alguém para cuidar da gente
Recém-saída do ensino médio, a estudante Fabíolla Borges Gazolla, 18, deixou a cidade natal, Araçatuba (SP), para prestar vestibular de Moda. Em Maringá, ela já vive há três meses, preparando-se em cursinho. “É um curso bem difícil de encontrar em boas universidades e as melhores são muito caras. A UEM é uma ótima universidade, tanto em estrutura quanto em conteúdo. E é de graça.” Sobre a vida longe da cidade de origem, ela diz que tudo no começo parece festa e diversão, mas, depois, a saudade da casa dos pais aperta. “No começo é gostoso, porque não tem ‘encheção’ de saco, você se acha livre. Mas, com o tempo, vai dando saudade de ter alguém para cuidar da gente”, relata.
Acho errado, deveria ser restrito para o Paraná
O curso vem ganhando destaque e atraindo candidatos de varias regiões do Brasil para concorrer às poucas vagas que oferece |
Marcela Souza Aluna de Jornalismo |
O curso de Medicina da UEM (Universidade Estadual de Maringá) registrou o maior número de concorrentes por vaga para o vestibular de inverno deste ano em todo o Paraná. Segundo a avaliação do MEC (Ministério da Educação), o curso está entre os melhores do País. |
Há alguns anos o curso vem ganhando destaque e atraindo candidatos de várias regiões do Brasil para concorrer às poucas vagas que oferece. O coordenador do curso, professor Roberto Esteves, destaca que esse conceito está ligado a alguns fatores, entre os quais a seleção dos acadêmicos. A UEM disponibilizará no próximo vestibular, 16 vagas no curso de medicina e a concorrência é de 322,8 candidatos por vaga. Ao todo, são 21.268 candidatos que disputam 1.488 vagas em 60 cursos. |
A universidade aparece na 89ª posição no ranking das cem melhores instituições de ensino da América Latina, segundo lista recentemente divulgada pela QS Quacquarelli Symonds University, organização internacional de pesquisa educacional que avalia o desempenho de instituições de ensino médio, superior e de pós-graduação. Para chegar a essas colocações, a QS fez conjectura sobre a respeitabilidade das instituições no meio acadêmico, nas áreas do mercado de trabalho, docentes com pós-doutorado, número de alunos recebidos pela instituição e relevância em pesquisas feitas por internet. A UEM obteve 43,75 pontos em uma escala de zero a cem. No total foram listadas 250 universidades da América Latina, sendo 65 delas brasileiras. |
Candidatos de outras cidades vêm a Maringá para concorrer às vagas disponibilizadas. “Buscar outra cidade para estudar é um grande desafio, mas quando se quer muito algo a gente tem que correr atrás.” É o que diz a candidata Ana Claudia Loureiro, 19, que prestará vestibular para medicina no próximo dia 9. A lista de aprovados será divulgada no dia 26 do mesmo mês. |
A estudante maringaense Silvia Natalia de Souza Péder, 18, já prestou três vezes o vestibular para Odontologia na instituição e está investindo pesado nos estudos. “Tenho aulas no cursinho pela manhã, vou para casa almoçar, volto à escola à tarde para estudar por conta própria e fico até a noite. Só chego em casa às 23h. Isso todos os dias, desde o começo do ano”, diz. A jovem, que quer uma vaga no 4º curso mais concorrido desse vestibular, diz acreditar que a concorrência é muito grande porque há pouca oferta de vagas. “A somatória [sistema de respostas utilizado] não atrapalha e o conteúdo não é tão difícil, mas muita gente vem para cá, principalmente no meio do ano. Acho errado, deveria ser restrito para o Paraná”, afirma a estudante aos risos.
Segundo Emerson Arnaut de Toledo, coordenador da CVU (Comissão Central do Vestibular Unificado), toda a logística é pensada para o conforto do candidato. “Os fiscais de prova recebem treinamento para transmitir tranquilidade. Inclusive, fazemos a troca dos fiscais que estiverem mais nervosos no dia e, possivelmente, possam atrapalhar os alunos”, relata. Sobre o nervosismo do candidato, Arnaut diz que depende, também, do preparo individual. “Se ele [o vestibulando] ler o manual do candidato disponível no site e prestar atenção às regras, vai diminuir a ansiedade. Temos dois ambulatórios que atendem os que, por acaso, passarem mal. É o que podemos fazer para ajudar.”
Entrei pelo sistema de cotas e não tenho vergonha disso
O estudante do 2º ano de Arquitetura e Urbanismo na UEM Valdinei Castro de Souza, 21, conta que a caminhada para a profissão dos sonhos foi longa. “Prestei seis vestibulares, mas na verdade só estudei para um. Entrei na última chamada, pelo sistema de cotas e não tenho vergonha disso. Estou estudando em uma universidade pública e não preciso gastar uma fortuna para ter o conhecimento necessário para atuar na área. Foi um presente de Deus, para mostrar que sou capaz de realizar meus sonhos”, relata o ex-vestibulando. Uma esperança a mais para quem ainda está na luta.
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Com o tempo, vai dando saudade de ter alguém para cuidar da gente
Recém-saída do ensino médio, a estudante Fabíolla Borges Gazolla, 18, deixou a cidade natal, Araçatuba (SP), para prestar vestibular de Moda. Em Maringá, ela já vive há três meses, preparando-se em cursinho. “É um curso bem difícil de encontrar em boas universidades e as melhores são muito caras. A UEM é uma ótima universidade, tanto em estrutura quanto em conteúdo. E é de graça.” Sobre a vida longe da cidade de origem, ela diz que tudo no começo parece festa e diversão, mas, depois, a saudade da casa dos pais aperta. “No começo é gostoso, porque não tem ‘encheção’ de saco, você se acha livre. Mas, com o tempo, vai dando saudade de ter alguém para cuidar da gente”, relata.
Acho errado, deveria ser restrito para o Paraná
O curso vem ganhando destaque e atraindo candidatos de varias regiões do Brasil para concorrer às poucas vagas que oferece |
Marcela Souza Aluna de Jornalismo |
O curso de Medicina da UEM (Universidade Estadual de Maringá) registrou o maior número de concorrentes por vaga para o vestibular de inverno deste ano em todo o Paraná. Segundo a avaliação do MEC (Ministério da Educação), o curso está entre os melhores do País. |
Há alguns anos o curso vem ganhando destaque e atraindo candidatos de várias regiões do Brasil para concorrer às poucas vagas que oferece. O coordenador do curso, professor Roberto Esteves, destaca que esse conceito está ligado a alguns fatores, entre os quais a seleção dos acadêmicos. A UEM disponibilizará no próximo vestibular, 16 vagas no curso de medicina e a concorrência é de 322,8 candidatos por vaga. Ao todo, são 21.268 candidatos que disputam 1.488 vagas em 60 cursos. |
A universidade aparece na 89ª posição no ranking das cem melhores instituições de ensino da América Latina, segundo lista recentemente divulgada pela QS Quacquarelli Symonds University, organização internacional de pesquisa educacional que avalia o desempenho de instituições de ensino médio, superior e de pós-graduação. Para chegar a essas colocações, a QS fez conjectura sobre a respeitabilidade das instituições no meio acadêmico, nas áreas do mercado de trabalho, docentes com pós-doutorado, número de alunos recebidos pela instituição e relevância em pesquisas feitas por internet. A UEM obteve 43,75 pontos em uma escala de zero a cem. No total foram listadas 250 universidades da América Latina, sendo 65 delas brasileiras. |
Candidatos de outras cidades vêm a Maringá para concorrer às vagas disponibilizadas. “Buscar outra cidade para estudar é um grande desafio, mas quando se quer muito algo a gente tem que correr atrás.” É o que diz a candidata Ana Claudia Loureiro, 19, que prestará vestibular para medicina no próximo dia 9. A lista de aprovados será divulgada no dia 26 do mesmo mês. |
A estudante maringaense Silvia Natalia de Souza Péder, 18, já prestou três vezes o vestibular para Odontologia na instituição e está investindo pesado nos estudos. “Tenho aulas no cursinho pela manhã, vou para casa almoçar, volto à escola à tarde para estudar por conta própria e fico até a noite. Só chego em casa às 23h. Isso todos os dias, desde o começo do ano”, diz. A jovem, que quer uma vaga no 4º curso mais concorrido desse vestibular, diz acreditar que a concorrência é muito grande porque há pouca oferta de vagas. “A somatória [sistema de respostas utilizado] não atrapalha e o conteúdo não é tão difícil, mas muita gente vem para cá, principalmente no meio do ano. Acho errado, deveria ser restrito para o Paraná”, afirma a estudante aos risos.
Segundo Emerson Arnaut de Toledo, coordenador da CVU (Comissão Central do Vestibular Unificado), toda a logística é pensada para o conforto do candidato. “Os fiscais de prova recebem treinamento para transmitir tranquilidade. Inclusive, fazemos a troca dos fiscais que estiverem mais nervosos no dia e, possivelmente, possam atrapalhar os alunos”, relata. Sobre o nervosismo do candidato, Arnaut diz que depende, também, do preparo individual. “Se ele [o vestibulando] ler o manual do candidato disponível no site e prestar atenção às regras, vai diminuir a ansiedade. Temos dois ambulatórios que atendem os que, por acaso, passarem mal. É o que podemos fazer para ajudar.”
Entrei pelo sistema de cotas e não tenho vergonha disso
O estudante do 2º ano de Arquitetura e Urbanismo na UEM Valdinei Castro de Souza, 21, conta que a caminhada para a profissão dos sonhos foi longa. “Prestei seis vestibulares, mas na verdade só estudei para um. Entrei na última chamada, pelo sistema de cotas e não tenho vergonha disso. Estou estudando em uma universidade pública e não preciso gastar uma fortuna para ter o conhecimento necessário para atuar na área. Foi um presente de Deus, para mostrar que sou capaz de realizar meus sonhos”, relata o ex-vestibulando. Uma esperança a mais para quem ainda está na luta.
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Com o tempo, vai dando saudade de ter alguém para cuidar da gente
Recém-saída do ensino médio, a estudante Fabíolla Borges Gazolla, 18, deixou a cidade natal, Araçatuba (SP), para prestar vestibular de Moda. Em Maringá, ela já vive há três meses, preparando-se em cursinho. “É um curso bem difícil de encontrar em boas universidades e as melhores são muito caras. A UEM é uma ótima universidade, tanto em estrutura quanto em conteúdo. E é de graça.” Sobre a vida longe da cidade de origem, ela diz que tudo no começo parece festa e diversão, mas, depois, a saudade da casa dos pais aperta. “No começo é gostoso, porque não tem ‘encheção’ de saco, você se acha livre. Mas, com o tempo, vai dando saudade de ter alguém para cuidar da gente”, relata.
Acho errado, deveria ser restrito para o Paraná
O curso vem ganhando destaque e atraindo candidatos de varias regiões do Brasil para concorrer às poucas vagas que oferece |
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O curso de Medicina da UEM (Universidade Estadual de Maringá) registrou o maior número de concorrentes por vaga para o vestibular de inverno deste ano em todo o Paraná. Segundo a avaliação do MEC (Ministério da Educação), o curso está entre os melhores do País. |
Há alguns anos o curso vem ganhando destaque e atraindo candidatos de várias regiões do Brasil para concorrer às poucas vagas que oferece. O coordenador do curso, professor Roberto Esteves, destaca que esse conceito está ligado a alguns fatores, entre os quais a seleção dos acadêmicos. A UEM disponibilizará no próximo vestibular, 16 vagas no curso de medicina e a concorrência é de 322,8 candidatos por vaga. Ao todo, são 21.268 candidatos que disputam 1.488 vagas em 60 cursos. |
A universidade aparece na 89ª posição no ranking das cem melhores instituições de ensino da América Latina, segundo lista recentemente divulgada pela QS Quacquarelli Symonds University, organização internacional de pesquisa educacional que avalia o desempenho de instituições de ensino médio, superior e de pós-graduação. Para chegar a essas colocações, a QS fez conjectura sobre a respeitabilidade das instituições no meio acadêmico, nas áreas do mercado de trabalho, docentes com pós-doutorado, número de alunos recebidos pela instituição e relevância em pesquisas feitas por internet. A UEM obteve 43,75 pontos em uma escala de zero a cem. No total foram listadas 250 universidades da América Latina, sendo 65 delas brasileiras. |
Candidatos de outras cidades vêm a Maringá para concorrer às vagas disponibilizadas. “Buscar outra cidade para estudar é um grande desafio, mas quando se quer muito algo a gente tem que correr atrás.” É o que diz a candidata Ana Claudia Loureiro, 19, que prestará vestibular para medicina no próximo dia 9. A lista de aprovados será divulgada no dia 26 do mesmo mês. |
A estudante maringaense Silvia Natalia de Souza Péder, 18, já prestou três vezes o vestibular para Odontologia na instituição e está investindo pesado nos estudos. “Tenho aulas no cursinho pela manhã, vou para casa almoçar, volto à escola à tarde para estudar por conta própria e fico até a noite. Só chego em casa às 23h. Isso todos os dias, desde o começo do ano”, diz. A jovem, que quer uma vaga no 4º curso mais concorrido desse vestibular, diz acreditar que a concorrência é muito grande porque há pouca oferta de vagas. “A somatória [sistema de respostas utilizado] não atrapalha e o conteúdo não é tão difícil, mas muita gente vem para cá, principalmente no meio do ano. Acho errado, deveria ser restrito para o Paraná”, afirma a estudante aos risos.
Segundo Emerson Arnaut de Toledo, coordenador da CVU (Comissão Central do Vestibular Unificado), toda a logística é pensada para o conforto do candidato. “Os fiscais de prova recebem treinamento para transmitir tranquilidade. Inclusive, fazemos a troca dos fiscais que estiverem mais nervosos no dia e, possivelmente, possam atrapalhar os alunos”, relata. Sobre o nervosismo do candidato, Arnaut diz que depende, também, do preparo individual. “Se ele [o vestibulando] ler o manual do candidato disponível no site e prestar atenção às regras, vai diminuir a ansiedade. Temos dois ambulatórios que atendem os que, por acaso, passarem mal. É o que podemos fazer para ajudar.”
Entrei pelo sistema de cotas e não tenho vergonha disso
O estudante do 2º ano de Arquitetura e Urbanismo na UEM Valdinei Castro de Souza, 21, conta que a caminhada para a profissão dos sonhos foi longa. “Prestei seis vestibulares, mas na verdade só estudei para um. Entrei na última chamada, pelo sistema de cotas e não tenho vergonha disso. Estou estudando em uma universidade pública e não preciso gastar uma fortuna para ter o conhecimento necessário para atuar na área. Foi um presente de Deus, para mostrar que sou capaz de realizar meus sonhos”, relata o ex-vestibulando. Uma esperança a mais para quem ainda está na luta.
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Com o tempo, vai dando saudade de ter alguém para cuidar da gente
Recém-saída do ensino médio, a estudante Fabíolla Borges Gazolla, 18, deixou a cidade natal, Araçatuba (SP), para prestar vestibular de Moda. Em Maringá, ela já vive há três meses, preparando-se em cursinho. “É um curso bem difícil de encontrar em boas universidades e as melhores são muito caras. A UEM é uma ótima universidade, tanto em estrutura quanto em conteúdo. E é de graça.” Sobre a vida longe da cidade de origem, ela diz que tudo no começo parece festa e diversão, mas, depois, a saudade da casa dos pais aperta. “No começo é gostoso, porque não tem ‘encheção’ de saco, você se acha livre. Mas, com o tempo, vai dando saudade de ter alguém para cuidar da gente”, relata.
Acho errado, deveria ser restrito para o Paraná
O curso vem ganhando destaque e atraindo candidatos de varias regiões do Brasil para concorrer às poucas vagas que oferece |
Marcela Souza Aluna de Jornalismo |
O curso de Medicina da UEM (Universidade Estadual de Maringá) registrou o maior número de concorrentes por vaga para o vestibular de inverno deste ano em todo o Paraná. Segundo a avaliação do MEC (Ministério da Educação), o curso está entre os melhores do País. |
Há alguns anos o curso vem ganhando destaque e atraindo candidatos de várias regiões do Brasil para concorrer às poucas vagas que oferece. O coordenador do curso, professor Roberto Esteves, destaca que esse conceito está ligado a alguns fatores, entre os quais a seleção dos acadêmicos. A UEM disponibilizará no próximo vestibular, 16 vagas no curso de medicina e a concorrência é de 322,8 candidatos por vaga. Ao todo, são 21.268 candidatos que disputam 1.488 vagas em 60 cursos. |
A universidade aparece na 89ª posição no ranking das cem melhores instituições de ensino da América Latina, segundo lista recentemente divulgada pela QS Quacquarelli Symonds University, organização internacional de pesquisa educacional que avalia o desempenho de instituições de ensino médio, superior e de pós-graduação. Para chegar a essas colocações, a QS fez conjectura sobre a respeitabilidade das instituições no meio acadêmico, nas áreas do mercado de trabalho, docentes com pós-doutorado, número de alunos recebidos pela instituição e relevância em pesquisas feitas por internet. A UEM obteve 43,75 pontos em uma escala de zero a cem. No total foram listadas 250 universidades da América Latina, sendo 65 delas brasileiras. |
Candidatos de outras cidades vêm a Maringá para concorrer às vagas disponibilizadas. “Buscar outra cidade para estudar é um grande desafio, mas quando se quer muito algo a gente tem que correr atrás.” É o que diz a candidata Ana Claudia Loureiro, 19, que prestará vestibular para medicina no próximo dia 9. A lista de aprovados será divulgada no dia 26 do mesmo mês. |
A estudante maringaense Silvia Natalia de Souza Péder, 18, já prestou três vezes o vestibular para Odontologia na instituição e está investindo pesado nos estudos. “Tenho aulas no cursinho pela manhã, vou para casa almoçar, volto à escola à tarde para estudar por conta própria e fico até a noite. Só chego em casa às 23h. Isso todos os dias, desde o começo do ano”, diz. A jovem, que quer uma vaga no 4º curso mais concorrido desse vestibular, diz acreditar que a concorrência é muito grande porque há pouca oferta de vagas. “A somatória [sistema de respostas utilizado] não atrapalha e o conteúdo não é tão difícil, mas muita gente vem para cá, principalmente no meio do ano. Acho errado, deveria ser restrito para o Paraná”, afirma a estudante aos risos.
Segundo Emerson Arnaut de Toledo, coordenador da CVU (Comissão Central do Vestibular Unificado), toda a logística é pensada para o conforto do candidato. “Os fiscais de prova recebem treinamento para transmitir tranquilidade. Inclusive, fazemos a troca dos fiscais que estiverem mais nervosos no dia e, possivelmente, possam atrapalhar os alunos”, relata. Sobre o nervosismo do candidato, Arnaut diz que depende, também, do preparo individual. “Se ele [o vestibulando] ler o manual do candidato disponível no site e prestar atenção às regras, vai diminuir a ansiedade. Temos dois ambulatórios que atendem os que, por acaso, passarem mal. É o que podemos fazer para ajudar.”
Entrei pelo sistema de cotas e não tenho vergonha disso
O estudante do 2º ano de Arquitetura e Urbanismo na UEM Valdinei Castro de Souza, 21, conta que a caminhada para a profissão dos sonhos foi longa. “Prestei seis vestibulares, mas na verdade só estudei para um. Entrei na última chamada, pelo sistema de cotas e não tenho vergonha disso. Estou estudando em uma universidade pública e não preciso gastar uma fortuna para ter o conhecimento necessário para atuar na área. Foi um presente de Deus, para mostrar que sou capaz de realizar meus sonhos”, relata o ex-vestibulando. Uma esperança a mais para quem ainda está na luta.
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Recém-saída do ensino médio, a estudante Fabíolla Borges Gazolla, 18, deixou a cidade natal, Araçatuba (SP), para prestar vestibular de Moda. Em Maringá, ela já vive há três meses, preparando-se em cursinho. “É um curso bem difícil de encontrar em boas universidades e as melhores são muito caras. A UEM é uma ótima universidade, tanto em estrutura quanto em conteúdo. E é de graça.” Sobre a vida longe da cidade de origem, ela diz que tudo no começo parece festa e diversão, mas, depois, a saudade da casa dos pais aperta. “No começo é gostoso, porque não tem ‘encheção’ de saco, você se acha livre. Mas, com o tempo, vai dando saudade de ter alguém para cuidar da gente”, relata.
Acho errado, deveria ser restrito para o Paraná
O curso vem ganhando destaque e atraindo candidatos de varias regiões do Brasil para concorrer às poucas vagas que oferece |
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O curso de Medicina da UEM (Universidade Estadual de Maringá) registrou o maior número de concorrentes por vaga para o vestibular de inverno deste ano em todo o Paraná. Segundo a avaliação do MEC (Ministério da Educação), o curso está entre os melhores do País. |
Há alguns anos o curso vem ganhando destaque e atraindo candidatos de várias regiões do Brasil para concorrer às poucas vagas que oferece. O coordenador do curso, professor Roberto Esteves, destaca que esse conceito está ligado a alguns fatores, entre os quais a seleção dos acadêmicos. A UEM disponibilizará no próximo vestibular, 16 vagas no curso de medicina e a concorrência é de 322,8 candidatos por vaga. Ao todo, são 21.268 candidatos que disputam 1.488 vagas em 60 cursos. |
A universidade aparece na 89ª posição no ranking das cem melhores instituições de ensino da América Latina, segundo lista recentemente divulgada pela QS Quacquarelli Symonds University, organização internacional de pesquisa educacional que avalia o desempenho de instituições de ensino médio, superior e de pós-graduação. Para chegar a essas colocações, a QS fez conjectura sobre a respeitabilidade das instituições no meio acadêmico, nas áreas do mercado de trabalho, docentes com pós-doutorado, número de alunos recebidos pela instituição e relevância em pesquisas feitas por internet. A UEM obteve 43,75 pontos em uma escala de zero a cem. No total foram listadas 250 universidades da América Latina, sendo 65 delas brasileiras. |
Candidatos de outras cidades vêm a Maringá para concorrer às vagas disponibilizadas. “Buscar outra cidade para estudar é um grande desafio, mas quando se quer muito algo a gente tem que correr atrás.” É o que diz a candidata Ana Claudia Loureiro, 19, que prestará vestibular para medicina no próximo dia 9. A lista de aprovados será divulgada no dia 26 do mesmo mês. |
A estudante maringaense Silvia Natalia de Souza Péder, 18, já prestou três vezes o vestibular para Odontologia na instituição e está investindo pesado nos estudos. “Tenho aulas no cursinho pela manhã, vou para casa almoçar, volto à escola à tarde para estudar por conta própria e fico até a noite. Só chego em casa às 23h. Isso todos os dias, desde o começo do ano”, diz. A jovem, que quer uma vaga no 4º curso mais concorrido desse vestibular, diz acreditar que a concorrência é muito grande porque há pouca oferta de vagas. “A somatória [sistema de respostas utilizado] não atrapalha e o conteúdo não é tão difícil, mas muita gente vem para cá, principalmente no meio do ano. Acho errado, deveria ser restrito para o Paraná”, afirma a estudante aos risos.
Segundo Emerson Arnaut de Toledo, coordenador da CVU (Comissão Central do Vestibular Unificado), toda a logística é pensada para o conforto do candidato. “Os fiscais de prova recebem treinamento para transmitir tranquilidade. Inclusive, fazemos a troca dos fiscais que estiverem mais nervosos no dia e, possivelmente, possam atrapalhar os alunos”, relata. Sobre o nervosismo do candidato, Arnaut diz que depende, também, do preparo individual. “Se ele [o vestibulando] ler o manual do candidato disponível no site e prestar atenção às regras, vai diminuir a ansiedade. Temos dois ambulatórios que atendem os que, por acaso, passarem mal. É o que podemos fazer para ajudar.”
Entrei pelo sistema de cotas e não tenho vergonha disso
O estudante do 2º ano de Arquitetura e Urbanismo na UEM Valdinei Castro de Souza, 21, conta que a caminhada para a profissão dos sonhos foi longa. “Prestei seis vestibulares, mas na verdade só estudei para um. Entrei na última chamada, pelo sistema de cotas e não tenho vergonha disso. Estou estudando em uma universidade pública e não preciso gastar uma fortuna para ter o conhecimento necessário para atuar na área. Foi um presente de Deus, para mostrar que sou capaz de realizar meus sonhos”, relata o ex-vestibulando. Uma esperança a mais para quem ainda está na luta.
- See more at: http://www.jornalmateriaprima.com.br/2013/06/a-nada-mole-vida-de-vestibulandos-da-uem/#sthash.WTbLB1Vj.dpufVestibulando: Substantivo; adjetivo do estudante que vai prestar vestibular. É o que encontramos no dicionário para definir aqueles que estão em período pré-vestibular. E é no meio e no fim do ano que esses seres se manifestam, época em que ocorrem os vestibulares na maioria das universidades do Brasil. A UEM (Universidade Estadual de Maringá) aplica as provas somente nessas duas épocas, atraindo milhares de jovens que desejam fazer parte do corpo acadêmico da instituição.
Com o tempo, vai dando saudade de ter alguém para cuidar da gente
Recém-saída do ensino médio, a estudante Fabíolla Borges Gazolla, 18, deixou a cidade natal, Araçatuba (SP), para prestar vestibular de Moda. Em Maringá, ela já vive há três meses, preparando-se em cursinho. “É um curso bem difícil de encontrar em boas universidades e as melhores são muito caras. A UEM é uma ótima universidade, tanto em estrutura quanto em conteúdo. E é de graça.” Sobre a vida longe da cidade de origem, ela diz que tudo no começo parece festa e diversão, mas, depois, a saudade da casa dos pais aperta. “No começo é gostoso, porque não tem ‘encheção’ de saco, você se acha livre. Mas, com o tempo, vai dando saudade de ter alguém para cuidar da gente”, relata.
Acho errado, deveria ser restrito para o Paraná
O curso vem ganhando destaque e atraindo candidatos de varias regiões do Brasil para concorrer às poucas vagas que oferece |
Marcela Souza Aluna de Jornalismo |
O curso de Medicina da UEM (Universidade Estadual de Maringá) registrou o maior número de concorrentes por vaga para o vestibular de inverno deste ano em todo o Paraná. Segundo a avaliação do MEC (Ministério da Educação), o curso está entre os melhores do País. |
Há alguns anos o curso vem ganhando destaque e atraindo candidatos de várias regiões do Brasil para concorrer às poucas vagas que oferece. O coordenador do curso, professor Roberto Esteves, destaca que esse conceito está ligado a alguns fatores, entre os quais a seleção dos acadêmicos. A UEM disponibilizará no próximo vestibular, 16 vagas no curso de medicina e a concorrência é de 322,8 candidatos por vaga. Ao todo, são 21.268 candidatos que disputam 1.488 vagas em 60 cursos. |
A universidade aparece na 89ª posição no ranking das cem melhores instituições de ensino da América Latina, segundo lista recentemente divulgada pela QS Quacquarelli Symonds University, organização internacional de pesquisa educacional que avalia o desempenho de instituições de ensino médio, superior e de pós-graduação. Para chegar a essas colocações, a QS fez conjectura sobre a respeitabilidade das instituições no meio acadêmico, nas áreas do mercado de trabalho, docentes com pós-doutorado, número de alunos recebidos pela instituição e relevância em pesquisas feitas por internet. A UEM obteve 43,75 pontos em uma escala de zero a cem. No total foram listadas 250 universidades da América Latina, sendo 65 delas brasileiras. |
Candidatos de outras cidades vêm a Maringá para concorrer às vagas disponibilizadas. “Buscar outra cidade para estudar é um grande desafio, mas quando se quer muito algo a gente tem que correr atrás.” É o que diz a candidata Ana Claudia Loureiro, 19, que prestará vestibular para medicina no próximo dia 9. A lista de aprovados será divulgada no dia 26 do mesmo mês. |
A estudante maringaense Silvia Natalia de Souza Péder, 18, já prestou três vezes o vestibular para Odontologia na instituição e está investindo pesado nos estudos. “Tenho aulas no cursinho pela manhã, vou para casa almoçar, volto à escola à tarde para estudar por conta própria e fico até a noite. Só chego em casa às 23h. Isso todos os dias, desde o começo do ano”, diz. A jovem, que quer uma vaga no 4º curso mais concorrido desse vestibular, diz acreditar que a concorrência é muito grande porque há pouca oferta de vagas. “A somatória [sistema de respostas utilizado] não atrapalha e o conteúdo não é tão difícil, mas muita gente vem para cá, principalmente no meio do ano. Acho errado, deveria ser restrito para o Paraná”, afirma a estudante aos risos.
Segundo Emerson Arnaut de Toledo, coordenador da CVU (Comissão Central do Vestibular Unificado), toda a logística é pensada para o conforto do candidato. “Os fiscais de prova recebem treinamento para transmitir tranquilidade. Inclusive, fazemos a troca dos fiscais que estiverem mais nervosos no dia e, possivelmente, possam atrapalhar os alunos”, relata. Sobre o nervosismo do candidato, Arnaut diz que depende, também, do preparo individual. “Se ele [o vestibulando] ler o manual do candidato disponível no site e prestar atenção às regras, vai diminuir a ansiedade. Temos dois ambulatórios que atendem os que, por acaso, passarem mal. É o que podemos fazer para ajudar.”
Entrei pelo sistema de cotas e não tenho vergonha disso
O estudante do 2º ano de Arquitetura e Urbanismo na UEM Valdinei Castro de Souza, 21, conta que a caminhada para a profissão dos sonhos foi longa. “Prestei seis vestibulares, mas na verdade só estudei para um. Entrei na última chamada, pelo sistema de cotas e não tenho vergonha disso. Estou estudando em uma universidade pública e não preciso gastar uma fortuna para ter o conhecimento necessário para atuar na área. Foi um presente de Deus, para mostrar que sou capaz de realizar meus sonhos”, relata o ex-vestibulando. Uma esperança a mais para quem ainda está na luta.
- See more at: http://www.jornalmateriaprima.com.br/2013/06/a-nada-mole-vida-de-vestibulandos-da-uem/#sthash.WTbLB1Vj.dpufVestibulando: Substantivo; adjetivo do estudante que vai prestar vestibular. É o que encontramos no dicionário para definir aqueles que estão em período pré-vestibular. E é no meio e no fim do ano que esses seres se manifestam, época em que ocorrem os vestibulares na maioria das universidades do Brasil. A UEM (Universidade Estadual de Maringá) aplica as provas somente nessas duas épocas, atraindo milhares de jovens que desejam fazer parte do corpo acadêmico da instituição.
Com o tempo, vai dando saudade de ter alguém para cuidar da gente
Recém-saída do ensino médio, a estudante Fabíolla Borges Gazolla, 18, deixou a cidade natal, Araçatuba (SP), para prestar vestibular de Moda. Em Maringá, ela já vive há três meses, preparando-se em cursinho. “É um curso bem difícil de encontrar em boas universidades e as melhores são muito caras. A UEM é uma ótima universidade, tanto em estrutura quanto em conteúdo. E é de graça.” Sobre a vida longe da cidade de origem, ela diz que tudo no começo parece festa e diversão, mas, depois, a saudade da casa dos pais aperta. “No começo é gostoso, porque não tem ‘encheção’ de saco, você se acha livre. Mas, com o tempo, vai dando saudade de ter alguém para cuidar da gente”, relata.
Acho errado, deveria ser restrito para o Paraná
O curso vem ganhando destaque e atraindo candidatos de varias regiões do Brasil para concorrer às poucas vagas que oferece |
Marcela Souza Aluna de Jornalismo |
O curso de Medicina da UEM (Universidade Estadual de Maringá) registrou o maior número de concorrentes por vaga para o vestibular de inverno deste ano em todo o Paraná. Segundo a avaliação do MEC (Ministério da Educação), o curso está entre os melhores do País. |
Há alguns anos o curso vem ganhando destaque e atraindo candidatos de várias regiões do Brasil para concorrer às poucas vagas que oferece. O coordenador do curso, professor Roberto Esteves, destaca que esse conceito está ligado a alguns fatores, entre os quais a seleção dos acadêmicos. A UEM disponibilizará no próximo vestibular, 16 vagas no curso de medicina e a concorrência é de 322,8 candidatos por vaga. Ao todo, são 21.268 candidatos que disputam 1.488 vagas em 60 cursos. |
A universidade aparece na 89ª posição no ranking das cem melhores instituições de ensino da América Latina, segundo lista recentemente divulgada pela QS Quacquarelli Symonds University, organização internacional de pesquisa educacional que avalia o desempenho de instituições de ensino médio, superior e de pós-graduação. Para chegar a essas colocações, a QS fez conjectura sobre a respeitabilidade das instituições no meio acadêmico, nas áreas do mercado de trabalho, docentes com pós-doutorado, número de alunos recebidos pela instituição e relevância em pesquisas feitas por internet. A UEM obteve 43,75 pontos em uma escala de zero a cem. No total foram listadas 250 universidades da América Latina, sendo 65 delas brasileiras. |
Candidatos de outras cidades vêm a Maringá para concorrer às vagas disponibilizadas. “Buscar outra cidade para estudar é um grande desafio, mas quando se quer muito algo a gente tem que correr atrás.” É o que diz a candidata Ana Claudia Loureiro, 19, que prestará vestibular para medicina no próximo dia 9. A lista de aprovados será divulgada no dia 26 do mesmo mês. |
A estudante maringaense Silvia Natalia de Souza Péder, 18, já prestou três vezes o vestibular para Odontologia na instituição e está investindo pesado nos estudos. “Tenho aulas no cursinho pela manhã, vou para casa almoçar, volto à escola à tarde para estudar por conta própria e fico até a noite. Só chego em casa às 23h. Isso todos os dias, desde o começo do ano”, diz. A jovem, que quer uma vaga no 4º curso mais concorrido desse vestibular, diz acreditar que a concorrência é muito grande porque há pouca oferta de vagas. “A somatória [sistema de respostas utilizado] não atrapalha e o conteúdo não é tão difícil, mas muita gente vem para cá, principalmente no meio do ano. Acho errado, deveria ser restrito para o Paraná”, afirma a estudante aos risos.
Segundo Emerson Arnaut de Toledo, coordenador da CVU (Comissão Central do Vestibular Unificado), toda a logística é pensada para o conforto do candidato. “Os fiscais de prova recebem treinamento para transmitir tranquilidade. Inclusive, fazemos a troca dos fiscais que estiverem mais nervosos no dia e, possivelmente, possam atrapalhar os alunos”, relata. Sobre o nervosismo do candidato, Arnaut diz que depende, também, do preparo individual. “Se ele [o vestibulando] ler o manual do candidato disponível no site e prestar atenção às regras, vai diminuir a ansiedade. Temos dois ambulatórios que atendem os que, por acaso, passarem mal. É o que podemos fazer para ajudar.”
Entrei pelo sistema de cotas e não tenho vergonha disso
O estudante do 2º ano de Arquitetura e Urbanismo na UEM Valdinei Castro de Souza, 21, conta que a caminhada para a profissão dos sonhos foi longa. “Prestei seis vestibulares, mas na verdade só estudei para um. Entrei na última chamada, pelo sistema de cotas e não tenho vergonha disso. Estou estudando em uma universidade pública e não preciso gastar uma fortuna para ter o conhecimento necessário para atuar na área. Foi um presente de Deus, para mostrar que sou capaz de realizar meus sonhos”, relata o ex-vestibulando. Uma esperança a mais para quem ainda está na luta.
- See more at: http://www.jornalmateriaprima.com.br/2013/06/a-nada-mole-vida-de-vestibulandos-da-uem/#sthash.WTbLB1Vj.dpufVestibulando: Substantivo; adjetivo do estudante que vai prestar vestibular. É o que encontramos no dicionário para definir aqueles que estão em período pré-vestibular. E é no meio e no fim do ano que esses seres se manifestam, época em que ocorrem os vestibulares na maioria das universidades do Brasil. A UEM (Universidade Estadual de Maringá) aplica as provas somente nessas duas épocas, atraindo milhares de jovens que desejam fazer parte do corpo acadêmico da instituição.
Com o tempo, vai dando saudade de ter alguém para cuidar da gente
Recém-saída do ensino médio, a estudante Fabíolla Borges Gazolla, 18, deixou a cidade natal, Araçatuba (SP), para prestar vestibular de Moda. Em Maringá, ela já vive há três meses, preparando-se em cursinho. “É um curso bem difícil de encontrar em boas universidades e as melhores são muito caras. A UEM é uma ótima universidade, tanto em estrutura quanto em conteúdo. E é de graça.” Sobre a vida longe da cidade de origem, ela diz que tudo no começo parece festa e diversão, mas, depois, a saudade da casa dos pais aperta. “No começo é gostoso, porque não tem ‘encheção’ de saco, você se acha livre. Mas, com o tempo, vai dando saudade de ter alguém para cuidar da gente”, relata.
Acho errado, deveria ser restrito para o Paraná
O curso vem ganhando destaque e atraindo candidatos de varias regiões do Brasil para concorrer às poucas vagas que oferece |
Marcela Souza Aluna de Jornalismo |
O curso de Medicina da UEM (Universidade Estadual de Maringá) registrou o maior número de concorrentes por vaga para o vestibular de inverno deste ano em todo o Paraná. Segundo a avaliação do MEC (Ministério da Educação), o curso está entre os melhores do País. |
Há alguns anos o curso vem ganhando destaque e atraindo candidatos de várias regiões do Brasil para concorrer às poucas vagas que oferece. O coordenador do curso, professor Roberto Esteves, destaca que esse conceito está ligado a alguns fatores, entre os quais a seleção dos acadêmicos. A UEM disponibilizará no próximo vestibular, 16 vagas no curso de medicina e a concorrência é de 322,8 candidatos por vaga. Ao todo, são 21.268 candidatos que disputam 1.488 vagas em 60 cursos. |
A universidade aparece na 89ª posição no ranking das cem melhores instituições de ensino da América Latina, segundo lista recentemente divulgada pela QS Quacquarelli Symonds University, organização internacional de pesquisa educacional que avalia o desempenho de instituições de ensino médio, superior e de pós-graduação. Para chegar a essas colocações, a QS fez conjectura sobre a respeitabilidade das instituições no meio acadêmico, nas áreas do mercado de trabalho, docentes com pós-doutorado, número de alunos recebidos pela instituição e relevância em pesquisas feitas por internet. A UEM obteve 43,75 pontos em uma escala de zero a cem. No total foram listadas 250 universidades da América Latina, sendo 65 delas brasileiras. |
Candidatos de outras cidades vêm a Maringá para concorrer às vagas disponibilizadas. “Buscar outra cidade para estudar é um grande desafio, mas quando se quer muito algo a gente tem que correr atrás.” É o que diz a candidata Ana Claudia Loureiro, 19, que prestará vestibular para medicina no próximo dia 9. A lista de aprovados será divulgada no dia 26 do mesmo mês. |
A estudante maringaense Silvia Natalia de Souza Péder, 18, já prestou três vezes o vestibular para Odontologia na instituição e está investindo pesado nos estudos. “Tenho aulas no cursinho pela manhã, vou para casa almoçar, volto à escola à tarde para estudar por conta própria e fico até a noite. Só chego em casa às 23h. Isso todos os dias, desde o começo do ano”, diz. A jovem, que quer uma vaga no 4º curso mais concorrido desse vestibular, diz acreditar que a concorrência é muito grande porque há pouca oferta de vagas. “A somatória [sistema de respostas utilizado] não atrapalha e o conteúdo não é tão difícil, mas muita gente vem para cá, principalmente no meio do ano. Acho errado, deveria ser restrito para o Paraná”, afirma a estudante aos risos.
Segundo Emerson Arnaut de Toledo, coordenador da CVU (Comissão Central do Vestibular Unificado), toda a logística é pensada para o conforto do candidato. “Os fiscais de prova recebem treinamento para transmitir tranquilidade. Inclusive, fazemos a troca dos fiscais que estiverem mais nervosos no dia e, possivelmente, possam atrapalhar os alunos”, relata. Sobre o nervosismo do candidato, Arnaut diz que depende, também, do preparo individual. “Se ele [o vestibulando] ler o manual do candidato disponível no site e prestar atenção às regras, vai diminuir a ansiedade. Temos dois ambulatórios que atendem os que, por acaso, passarem mal. É o que podemos fazer para ajudar.”
Entrei pelo sistema de cotas e não tenho vergonha disso
O estudante do 2º ano de Arquitetura e Urbanismo na UEM Valdinei Castro de Souza, 21, conta que a caminhada para a profissão dos sonhos foi longa. “Prestei seis vestibulares, mas na verdade só estudei para um. Entrei na última chamada, pelo sistema de cotas e não tenho vergonha disso. Estou estudando em uma universidade pública e não preciso gastar uma fortuna para ter o conhecimento necessário para atuar na área. Foi um presente de Deus, para mostrar que sou capaz de realizar meus sonhos”, relata o ex-vestibulando. Uma esperança a mais para quem ainda está na luta.
- See more at: http://www.jornalmateriaprima.com.br/2013/06/a-nada-mole-vida-de-vestibulandos-da-uem/#sthash.WTbLB1Vj.dpufvVestibulando: Substantivo; adjetivo do estudante que vai prestar vestibular. É o que encontramos no dicionário para definir aqueles que estão em período pré-vestibular. E é no meio e no fim do ano que esses seres se manifestam, época em que ocorrem os vestibulares na maioria das universidades do Brasil. A UEM (Universidade Estadual de Maringá) aplica as provas somente nessas duas épocas, atraindo milhares de jovens que desejam fazer parte do corpo acadêmico da instituição.
Com o tempo, vai dando saudade de ter alguém para cuidar da gente
Recém-saída do ensino médio, a estudante Fabíolla Borges Gazolla, 18, deixou a cidade natal, Araçatuba (SP), para prestar vestibular de Moda. Em Maringá, ela já vive há três meses, preparando-se em cursinho. “É um curso bem difícil de encontrar em boas universidades e as melhores são muito caras. A UEM é uma ótima universidade, tanto em estrutura quanto em conteúdo. E é de graça.” Sobre a vida longe da cidade de origem, ela diz que tudo no começo parece festa e diversão, mas, depois, a saudade da casa dos pais aperta. “No começo é gostoso, porque não tem ‘encheção’ de saco, você se acha livre. Mas, com o tempo, vai dando saudade de ter alguém para cuidar da gente”, relata.
Acho errado, deveria ser restrito para o Paraná
Concorrido, medicina mantém o 1º lugar O curso vem ganhando destaque e atraindo candidatos de varias regiões do Brasil para concorrer às poucas vagas que oferece
Marcela Souza
Aluna de Jornalismo
O curso de Medicina da UEM (Universidade Estadual de Maringá) registrou o maior número de concorrentes por vaga para o vestibular de inverno deste ano em todo o Paraná. Segundo a avaliação do MEC (Ministério da Educação), o curso está entre os melhores do País.
Há alguns anos o curso vem ganhando destaque e atraindo candidatos de várias regiões do Brasil para concorrer às poucas vagas que oferece. O coordenador do curso, professor Roberto Esteves, destaca que esse conceito está ligado a alguns fatores, entre os quais a seleção dos acadêmicos. A UEM disponibilizará no próximo vestibular, 16 vagas no curso de medicina e a concorrência é de 322,8 candidatos por vaga. Ao todo, são 21.268 candidatos que disputam 1.488 vagas em 60 cursos.
A universidade aparece na 89ª posição no ranking das cem melhores instituições de ensino da América Latina, segundo lista recentemente divulgada pela QS Quacquarelli Symonds University, organização internacional de pesquisa educacional que avalia o desempenho de instituições de ensino médio, superior e de pós-graduação. Para chegar a essas colocações, a QS fez conjectura sobre a respeitabilidade das instituições no meio acadêmico, nas áreas do mercado de trabalho, docentes com pós-doutorado, número de alunos recebidos pela instituição e relevância em pesquisas feitas por internet. A UEM obteve 43,75 pontos em uma escala de zero a cem. No total foram listadas 250 universidades da América Latina, sendo 65 delas brasileiras.
Candidatos de outras cidades vêm a Maringá para concorrer às vagas disponibilizadas. “Buscar outra cidade para estudar é um grande desafio, mas quando se quer muito algo a gente tem que correr atrás.” É o que diz a candidata Ana Claudia Loureiro, 19, que prestará vestibular para medicina no próximo dia 9. A lista de aprovados será divulgada no dia 26 do mesmo mês.
A estudante maringaense Silvia Natalia de Souza Péder, 18, já prestou três vezes o vestibular para Odontologia na instituição e está investindo pesado nos estudos. “Tenho aulas no cursinho pela manhã, vou para casa almoçar, volto à escola à tarde para estudar por conta própria e fico até a noite. Só chego em casa às 23h. Isso todos os dias, desde o começo do ano”, diz. A jovem, que quer uma vaga no 4º curso mais concorrido desse vestibular, diz acreditar que a concorrência é muito grande porque há pouca oferta de vagas. “A somatória [sistema de respostas utilizado] não atrapalha e o conteúdo não é tão difícil, mas muita gente vem para cá, principalmente no meio do ano. Acho errado, deveria ser restrito para o Paraná”, afirma a estudante aos risos.
Segundo Emerson Arnaut de Toledo, coordenador da CVU (Comissão Central do Vestibular Unificado), toda a logística é pensada para o conforto do candidato. “Os fiscais de prova recebem treinamento para transmitir tranquilidade. Inclusive, fazemos a troca dos fiscais que estiverem mais nervosos no dia e, possivelmente, possam atrapalhar os alunos”, relata. Sobre o nervosismo do candidato, Arnaut diz que depende, também, do preparo individual. “Se ele [o vestibulando] ler o manual do candidato disponível no site e prestar atenção às regras, vai diminuir a ansiedade. Temos dois ambulatórios que atendem os que, por acaso, passarem mal. É o que podemos fazer para ajudar.”
Entrei pelo sistema de cotas e não tenho vergonha disso
O estudante do 2º ano de Arquitetura e Urbanismo na UEM Valdinei Castro de Souza, 21, conta que a caminhada para a profissão dos sonhos foi longa. “Prestei seis vestibulares, mas na verdade só estudei para um. Entrei na última chamada, pelo sistema de cotas e não tenho vergonha disso. Estou estudando em uma universidade pública e não preciso gastar uma fortuna para ter o conhecimento necessário para atuar na área. Foi um presente de Deus, para mostrar que sou capaz de realizar meus sonhos”, relata o ex-vestibulando. Uma esperança a mais para quem ainda está na luta.