Universidade Estadual abre 13 vagas de até R$ 4 mil
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Mais dois produtos desenvolvidos por pesquisadores da Universidade Estadual de Maringá (UEM) obtiveram patentes concedidas pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi). Até o momento, são quatro ao todo. Uma das novas patentes foi dada ao processo de fabricação de uma farinha a partir de carcaça de peixe, mais nutritiva que as usuais, que pode ser utilizada em biscoitos, salgadinhos de milho, bolos, macarrão, pão de mel e bolachas. A outra foi recebida pelo processo que usa fungo para descoloração de corante reativo, encontrado em efluentes têxteis, como lavanderias.
O reitor Júlio Santiago Prates Filho destaca que as novas patentes colocam o conhecimento gerado na universidade a serviço do bem estar da população. Ele avalia que o número de depósitos de patentes feitos pela UEM, em seus 43 anos de existência, mostra o grau de inserção tecnológica da instituição no desenvolvimento do Paraná. São 77 depósitos de patentes registrados, incluindo as quatro concedidas neste ano. As duas primeiras foram para o Processo de Fracionamento dos Componentes das Folhas da Stevia Rebaudiana (Bert.) Bertoni, em janeiro de 1989; e para o Desenvolvimento de Vidros Especiais para a Construção de Lasers Visando Aplicação na Área Biomédica, em Cirurgias, concedida em 2007.
A diretora de pesquisa da UEM, Valéria Domingos Cavalcanti, destaca o lado inovador das pesquisas, que trazem soluções mais práticas e mais econômicas, devolvendo à comunidade o investimento feito nas universidade. Ela lembra que essas conquistas são fruto de muitos anos de trabalho, de integração de pesquisadores dos mais diferentes níveis, desde a iniciação científica até pesquisadores de reconhecimento pelo CNPq, que atuaram de forma multidisciplinar. “É desta forma que a UEM vem vencendo os desafios de estar fora do eixo Rio/São Paulo. Nosso potencial humano tem algo de especial que se reflete em conquistas como essas patentes e reforça a vocação da UEM em trabalhar arduamente para contribuir de forma relevante para a sociedade”, ressalta.
EQUIPES
O Processo de Obtenção de Farinha a Partir de Carcaça de Peixes,
coordenado pela professora Maria Luiza Rodrigues de Souza, do
Departamento de Zootecnia, permite, de acordo com Souza, a inserção dos
benefícios do peixe no cardápio de crianças, normalmente arredias ao
consumo desses pratos. Segundo ela, testes realizados com crianças
verificaram a boa aceitação de petiscos feitos com a farinha de peixe.
Diz ainda que outro público beneficiado é o de idosos, que encontram
dificuldades nas espinhas dos pescados. A adição de uma pequena
quantidade da farinha de peixe enriquece o alimento com cálcio, fósforo,
ferro, proteínas, e especialmente o ácido graxo ômega 3. Além de
Souza, o grupo de pesquisa é composto pelos professores Jesui
Visentainer, Antonio Monteiro, Jane Mikcha, Edna Oliveira, Eliane
Gasparin e acadêmicos.
Já o Processo para Descoloração de Corante Reativo por meio de Ação de Agente Microbiológico, coordenado pela professora Célia Regina Granhen Tavares, do Departamento de Engenharia Química, promove muitos benefícios não só aos que se utilizam do corante como também à natureza, pois os resíduos são tratados com agente biológico encontrado na natureza e que produz menos lodo. Tavares lembra que o tratamento dos resíduos descoberto pela UEM é feito somente com o fungo, gerando economia por não usar tantos reagentes químicos e produzindo lodo biodegradável, que pode, inclusive, ser utilizado para adubação de plantas. Também participaram da pesquisa a professora Sandra Maria Gomes da Costa, do Departamento de Biologia, a então doutoranda em Engenharia Química e agora integrante da Esfera Ambiental, Alessandra Zacarias dos Santos, e o então aluno de Iniciação Científica de Engenharia Química e agora mestre em Engenharia Química, José Maximiano Cândido Neto.
PIONEIRISMO
A primeira patente obtida pela UEM, desenvolvida pelos pesquisadores
Mauro Alvarez e Amaury César Cruz Couto, fez com que a instituição se
tornasse pioneira, no Brasil, nos estudos tecnológicos de adoçantes a
base de Stevia rebaudiana, planta nativa da região fronteiriça entre o
Brasil e o Paraguai. As propriedades adoçantes dessa planta se devem às
substâncias presentes nas folhas, denominadas de glicosídeos, entre os
quais o Esteviosídeo e o Rebaudiosídeo A, são os mais importantes. O
Núcleo de Estudos de Produtos Naturais (Nepron) desenvolveu uma
pesquisa, há alguns anos, com o objetivo de selecionar plantas com alto
teor de Rebaudiosídeo A. Trata-se de um componente mais doce, mais
solúvel e que apresenta o menor residual amargo, sendo, portanto, o
produto da estévia de maior interesse para as indústrias de produtos
dietéticos.
O segundo estudo diz respeito a um vidro especial que transmite a radiação infravermelha em comprimentos de ondas capaz de cortar a pele é resultado de uma pesquisa desenvolvida pelo professor de Física Mauro Baesso. O foco da pesquisa é o desenvolvimento de vidros especiais para a construção de lasers visando à aplicação na área biomédica, em cirurgias. A descoberta abre possibilidades para obtenção de lasers de baixo custo e mais adequados para estas aplicações porque podem emitir feixes em comprimentos de onda da luz que são absorvidos pelos tecidos biológicos.
http://nitpar.pr.gov.br/blog/2013/08/13/uem-obtem-patentes-para-mais-dois-produtos/
Terá início no dia 26 de agosto de 2013, o período de inscrições para o teste seletivo nº. 199/2013 da Universidade Estadual de Maringá (UEM), no qual são ofertadas cinco vagas para Professor Temporário, em jornadas de 20 e 40 horas semanais.
As oportunidades estão distribuídas nos seguintes campi e áreas:
Os salários oferecidos variam de R$ 1.084,50 a R$ 5.485,32, conforme a titulação apresentada pelo profissional e a carga horária.
Para participar da seleção basta se inscrever até o dia 3 de setembro de 2013, das 7h40 às 11h e das 13h30 às 16h, no Protocolo Geral da UEM, localizada na Avenida Colombo, nº. 5.790, bloco A-01. No local, o candidato deverá apresentar a documentação exigida no item 5.8 do edital e o comprovante de pagamento da taxa, no valor de R$ 107,57.
A seleção dos participantes será realizada por meio de prova escrita, prova didática e avaliação do Curriculum Vitae. A previsão é de que as provas sejam aplicadas entre os dias 16 e 19 de setembro de 2013, em horários e locais divulgados posteriormente.
Este teste seletivo terá validade de um ano, contado a partir da data de publicação do resultado final no Diário Oficial do Estado do Paraná, podendo ser prorrogado uma única vez, por igual período.
Criado em 2012, pelo Centro Acadêmico e Economia José James da Silveira (CAECO), o Dia do Economista tem por objetivo a discussão central sobre a profissão do economista, mercado de trabalho e grade curricular, bem como de outras temáticas relevantes na formação complementar dos estudantes. Neste ano o evento é promovido pelo CAECO, PET Economia, CORECON Acadêmico do Paraná, em parceria com o Departamento de Economia da UEM. A Coordenação Geral é da Professora Doutora Rosalina Lima.
Além da programação que contará com Palestras, Painéis e Minicurso, o II Dia do Economista da Universidade Estadual de Maringá (UEM) irá homenagear o primeiro arcebispo da cidade, Dom Jaime Luiz Coelho, que faleceu na última semana aos 97 anos de idade.
Dom Jaime desempenhou um papel importante na criação da UEM, que originou-se da junção das faculdades de Ciências Econômicas, de Direito, de Filosofia, Ciências e Letras e do Instituto de Ciências Exatas e Tecnológicas. Dessas instituições, a primeira a ser criada foi a Faculdade Estadual de Ciências Econômicas de Maringá, e a escolha do curso teve a influência direta de Dom Jaime.
O evento começa hoje às 19h00 no auditório-13 do bloco C-34 (economia). Na programação de abertura, além da homenagem ao Dom Jaime, terá a palestra: Economista: Mercado de Trabalho e Grade Curricular com o Vice-presidente do CORECON PR Celso Machado e a palestra Teoria Econômica: “Uma abordagem heterodoxa” com o Professor Doutor Rubens Rogério Sawaya (PUC/SP).
As inscrições são gratuitas e podem ser feitas local do evento, que é aberto a toda comunidade acadêmica e externa.
Maiores informações no site: www.caecouem.com.
http://www.coreconpr.org.br/noticias/ii-dia-do-economista-da-uem/
24 empresas fazem parte da incubadora tecnológica, que funciona dentro da UEM (Universidade Estadual de Maringá). Em média, as organizações ocupam esse espaço por três anos – tempo para que se tornem independentes.
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