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    09-03-2022
    Ao todo foram feitas 48 autópsias, e para a realização do procedimento há necessidade do consentimento dos familiares.

    Uma equipe de 20 pessoas formada por médicos, residentes e estudantes de Medicina iniciou a implantação do projeto Autópsia Minimamente Invasiva no Hospital Universitário Regional de Maringá (HUM), em pacientes vitimados pela Covid-19. Ao todo foram feitas 48 autópsias. Para a realização do procedimento há necessidade do consentimento dos familiares.

    A técnica consiste na coleta de tecidos dos órgãos-alvos por meio de pequenas incisões na pele com uma agulha de punção. Neste caso não há necessidade de abertura do corpo, como no procedimento convencional.

    “Essa é uma modalidade de autópsia que possibilita a oportunidade de estudar com detalhes e analisar as alterações de uma doença, como a Covid-19. Ela também ajuda a entender o óbito por diagnósticos que não foram esclarecidos em vida”, explica Ana Gabriela Strang, uma das médicas responsáveis pela iniciativa.

    Para a implantação deste serviço, a equipe do HUM participou de um treinamento com profissionais da Universidade de São Paulo (USP) especializada e referência neste tipo de procedimento, que possui protocolos validados de eficiência semelhante à autópsia convencional.

    O controle de qualidade das amostras coletadas foi feito no laboratório de patologia básica da Universidade Estadual de Maringá (UEM) e confirmado pelo grupo de São Paulo. As autópsias aconteceram entre novembro de 2020 e maio de 2021 e o material coletado ainda está sendo analisado. A partir das amostras, várias outras propostas de estudos poderão ser realizadas durante os próximos anos, aumentando o conhecimento sobre como a doença evolui e poderá ajudar no desenvolvimento de novos tratamentos.

    A intenção dos pesquisadores é manter o estudo e usar o procedimento para avaliar mortes infantis e neonatais das mais diversas etiologias, além de seguir a investigação relacionada ao próprio Sars-CoV-2, pois ainda não se sabe como a doença evoluirá nos próximos anos. Nesse caso, as amostras coletadas no HUM poderão servir de base para outros trabalhos e estudos.

    PIONEIRISMO – O Hospital Universitário foi a primeira instituição do Sul do País a fazer esse tipo de procedimento. A iniciativa faz parte de um projeto de pesquisa e os resultados serão publicados ainda neste ano, em periódicos científicos. “Há poucas publicações feitas com essa técnica em pacientes com Covid-19. Os procedimentos foram realizados antes do período de vacinação e naquele momento ninguém estava utilizando esse recurso no sul do Brasil”, afirma Ana Gabriela.

    HOSPITAL – O Hospital Universitário de Maringá (HUM) está ligado administrativamente à Universidade Estadual de Maringá (UEM). Há 33 anos, a instituição oferece serviços para a comunidade e hoje é referência em média e alta complexidade para mais de dois milhões de pessoas. [...]

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    07-03-2022
    O Acervo Digital das Universidades Estaduais do Paraná foi lançado nesta segunda-feira (7). Projeto prevê um total de 31.500 licenças de acesso contratadas por dois anos, divididas proporcionalmente entre as universidades estaduais.

    Os alunos e docentes das universidades estaduais do Paraná vão contar com um acervo digital de mais de 10 mil títulos de livros técnicos e científicos de diversas áreas do conhecimento. O Governo do Estado, por meio da Fundação Araucária, Superintendência Geral de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti) e a Universidade Virtual do Paraná (UVPR), está investindo R$ 2,1 milhão no projeto.

    O Acervo Digital das Universidades Estaduais foi lançado nesta segunda-feira (7) em evento online transmitido pelo canal da Fundação Araucária no YouTube. O projeto prevê o total de 31.500 licenças de acesso contratadas por dois anos, divididas proporcionalmente entre as instituições: UEM (7.200 licenças), UEL (6.200), Unioeste (4.900), UEPG (3.900), Unespar (3.900), Unicentro (3.400) e UENP (2.000).

    Para o presidente da Fundação Araucária, Ramiro Wahrhaftig, a iniciativa contribuirá para a melhoria da qualidade da educação e disseminação do conhecimento. Ele destaca que o Paraná possui um sistema de ensino superior, ciência e tecnologia muito consistente, principalmente pela presença das sete universidades estaduais em todo o Estado.

    “Comparativamente não há um estado brasileiro que faça os investimentos que o Paraná faz no seu sistema universitário”, disse o presidente. “A pandemia nos trouxe novos desafios, decorrentes da educação híbrida, e precisamos oferecer uma estrutura para que a qualidade do ensino continue avançando”, acrescentou.

    Segundo o superintendente da Seti, Aldo Bona, trata-se de uma estratégia fundamental para diversificar, cada vez mais, as possibilidades de acesso ao conhecimento produzido e em processo de produção pela comunidade acadêmica. “Um investimento expressivo que permitirá o acesso a um grande acervo que contribuirá para o aprimoramento do ensino, pesquisa e extensão no nosso sistema estadual de ensino superior”, afirmou.

    O diretor administrativo e financeiro da Fundação Araucária, Gerson Koch, lembrou da necessidade de adaptação ao aceleramento do processo de transformação digital ocorrido nos últimos dois anos e ressaltou que o acervo digital representa a democratização do conhecimento.

    “Tem coisas que acontecem por conta da pandemia e outras que acontecem graças à pandemia”, afirmou. “Fomos obrigados a entrar no maravilhoso mundo da interação digital, que nos permitiu a implementação de arranjos de colaboração horizontais que substituem a palavra concorrência por complementariedade, fazendo com que os bens comuns pudessem ser organizados visando o bem comum. E nada mais oportuno do que o lançamento do acervo digital onde tudo está à disposição de todos, de todas as nossas universidades”.

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    uepg-robertoartoni
    07-03-2022
    O valor total ultrapassa a marca de R$ 10,4 milhões. Parte desses recursos será aplicada, exclusivamente, em despesas relacionadas à execução dos respectivos projetos.

    Pesquisadores das universidades estaduais do Paraná foram contemplados com 165 bolsas de produtividade do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). O valor total ultrapassa a marca de R$ 10,4 milhões, oriundos do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI). Parte desses recursos será aplicada, exclusivamente, em despesas relacionadas à execução dos respectivos projetos.

    Desse montante, R$ 9,9 milhões foram aprovados na modalidade Pesquisa (PQ) e R$ 528 mil na categoria Desenvolvimento Tecnológico e Extensão Inovadora (DT). O período de duração das bolsas varia de 36 a 60 meses, com valores mensais entre R$ 1.100 e R$ 1.500, de acordo com as categorias e níveis de enquadramento dos pesquisadores.

    O objetivo é incentivar a produção científica, tecnológica e de inovação em todas as áreas do conhecimento, considerando o rigor e o método científico, entre outros princípios essenciais para a produção do conhecimento. A avaliação do CNPq considerou critérios como o caráter inovador dos projetos, assim como a relevância e contribuição para o desenvolvimento científico, tecnológico e social do Brasil.

    Somando R$ 4,1 milhões, a Universidade Estadual de Maringá (UEM) vai desenvolver 57 projetos, sendo dois em DT. Na sequência, com R$ 2,9 milhões, a Universidade Estadual de Londrina (UEL) aprovou 47 pesquisas, duas na modalidade DT; e com R$ 1,5 milhão, a Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) tem 30 projetos (um em DT).

    A Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) vai receber 16 bolsas (três em DT), no valor total de R$ 882 mil, enquanto a Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro) teve 10 pesquisadores selecionados (dois projetos em DT), somando R$ 772 mil. Já as universidades estaduais do Norte do Paraná (UENP) e do Paraná (Unespar) foram contempladas com uma bolsa de pesquisa no valor de R$ 39,6 mil, cada.

    EXEMPLOS – Doutor em Genética e Evolução, o professor Roberto Artoni, do Departamento de Biologia Estrutural, Molecular e Genética da UEPG, enfatiza o papel dessas bolsas no processo de interiorização do ensino superior e da pesquisa científica. “Apesar de desfrutarmos de um sistema de ciência, tecnologia e inovação bastante reconhecido, a interiorização do conhecimento e a inclusão cada vez maior de pesquisadores nessas regiões é um motivador em meio a condições um tanto quanto aquém das universidades de destaque no Brasil”, afirma.

    Bolsista de produtividade há mais de 15 anos, ele acredita que esse apoio é importante para buscar mais projetos e alunos com perfil para a pesquisa, agregando também ao trabalho desenvolvido por colegas de outras universidades, inclusive instituições de fora do Brasil.

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    07-03-2022
    Processo é feito apenas pela internet. Instituição disponibilizou 622 vagas pelo Sistema. É o primeiro ano que a universidade disponibiliza vagas para ingresso pelo SiSU.

    Termina nesta terça-feira (8) o prazo de matrículas para os aprovados no Sistema de Seleção Unificada (SiSU) visando o ingresso nos cursos de graduação oferecidos pela Universidade Estadual de Maringá (UEM). As inscrições devem ser feitas pela internet, no site da DAA. É o primeiro ano que a instituição disponibiliza vagas para ingresso pelo SiSU.

    Para este ano letivo, a UEM assegurou 622 vagas em cursos de graduação para ingresso por meio deste Sistema. A universidade recebeu 5.182 inscrições de candidatos oriundos de 23 estados e mais o Distrito Federal.

    O SiSU utiliza as notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) como critério de seleção. Os candidatos podem conferir sua colocação nos cursos que selecionaram como opção para ingressar pelo Sistema AQUI (também é possível acessar pelo celular).

    Para confirmar a matrícula, o candidato deve informar o CPF e o número de inscrição no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) na página da DAA, preencher os dados cadastrais e providenciar a documentação necessária, certidão de nascimento ou casamento, RG, histórico escolar e certificado de conclusão do Ensino Médio.

    Para os que não foram aprovados na chamada regular, haverá lista de espera, com inscrições a partir do dia 16 de março. Serão feitas três chamadas da lista de espera.

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    25-02-2022
    Montante será repassado ao Consórcio Público Intermunicipal de Saúde do Setentrião Paranaense (Cisamusep), que integra municípios do Noroeste. Região beneficiada soma mais de 828 mil habitantes.

    Os Ambulatórios Médicos de Especialidades (AME) da região de Maringá, no Noroeste do Paraná, vão poder ampliar o atendimento à população e fortalecer a regionalização de ações e serviços da área da Saúde. Para isso, o Consórcio Público Intermunicipal de Saúde do Setentrião Paranaense (Cisamusep) receberá R$ 20,89 milhões, por meio do Programa de Qualificação dos Consórcios Intermunicipais de Saúde (Qualicis), da Secretaria estadual da Saúde. Serão beneficiados 30 municípios que integram o consórcio, que somam mais de 828 mil habitantes.

    A formalização do repasse do recurso aconteceu nesta sexta-feira (25) em cerimônia no Hospital Universitário de Maringá. "Com essa adesão do Cisamusep ao Qualicis, iremos quase dobrar os repasses mensais, que antes eram de R$ 236 mil e agora passam para R$ 435 mil”, disse o secretário estadual da Saúde, Beto Preto. “É um compromisso do governo Ratinho Junior não somente com esses municípios, mas com a regionalização da saúde do Paraná".

    Os recursos da Secretaria da Saúde serão repassados em 48 parcelas de R$ 435.344,96. Somado à contrapartida do consórcio, de pouco mais de R$ 1 milhão, o montante total chega R$ 21,76 milhões. "Tenho certeza de que o Qualicis é um programa inovador que irá melhorar e ampliar a oferta de serviços de saúde para todos os municípios do consórcio”, destacou o presidente do Cisamusep e prefeito de Ourizona, Rodrigo Amado.

    O Qualicis reforça a Atenção Ambulatorial Especializada (AAE) ofertada na Rede de Atenção à Saúde nas mais diversas linhas de cuidado. No Paraná, 21 Regiões de Saúde contam com Ambulatórios Multiprofissionais Especializados gerenciados pelos Consórcios Intermunicipais de Saúde, atendendo praticamente todos os municípios.

    O recurso repassado ao Cisamusep será distribuído para todos os 30 municípios integrantes do consórcio. São eles: Ângulo, Astorga, Atalaia, Colorado, Doutor Camargo, Floraí, Floresta, Flórida, Iguaraçu, Itaguajé, Itambé, Ivatuba, Lobato, Mandaguaçu, Mandaguari, Marialva, Maringá, Munhoz de Mello, Nossa Senhora das Graças, Nova Esperança, Ourizona, Paiçandu, Paranacity, Presidente Castelo Branco, Santa Fé, Santa Inês, Santo Inácio, São Jorge do Ivaí, Sarandi e Uniflor.

    PRESENÇAS – Participaram da cerimônia o vice-prefeito de Maringá, Edson Scabora; o reitor da UEM, Julio César Damasceno; o vice-reitor da UEM, Ricardo Dias Silva; o superintendente da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Aldo Nelson Bona; os deputados estaduais Doutor Batista, Evandro Araújo e Soldado Adriano José; e o diretor da 15ª Regional de Saúde, Ederlei Alckamin, além de prefeitos da região.

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