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    03-11-2024
    Um curso gratuito, reconhecido por sua excelência e com alta demanda no mercado de trabalho. Esses são alguns atributos da graduação em Engenharia Têxtil, que, pela primeira vez, terá turmas no câmpus sede da Universidade Estadual de Maringá (UEM).

    A graduação oferta vagas por meio do Vestibular de Verão e do Processo de Avaliação Seriada (PAS) 2024, que têm inscrições abertas até a próxima terça-feira (5). Ao todo, 21 ingressantes poderão compor a primeira turma de Engenharia Têxtil em Maringá.


    Outras 21 vagas abastecem o curso sediado há mais de 30 anos no Câmpus Regional de Goioerê (CRG). Desde 1991, a UEM se destaca como a única universidade estadual a desenvolver a graduação no Brasil. Em todo o país, apenas quatro Instituições de Ensino Superior (IES) ofertam o curso.


    Conforme a gestão da UEM, a abertura de vagas em Maringá busca suprir a crescente demanda do polo têxtil da região por mão de obra qualificada. Dentre todos os cursos de Engenharia atualmente desenvolvidos no câmpus sede da UEM, a nova graduação será a única com aulas no período noturno. A medida visa atender a profissionais que já atuam no mercado de trabalho e buscam capacitação.

    O curso desenvolvido em Maringá estará vinculado ao Departamento de Engenharia Têxtil (DET), sediado em Goioerê, que fornecerá parte do corpo docente para as aulas no câmpus sede. A graduação é afeta ao Centro de Tecnologia (CTC) da instituição.


    A grade curricular e o projeto pedagógico das novas turmas também serão os mesmos utilizados no CRG. Com duração mínima de cinco anos, o curso abrange conteúdos programáticos comuns a todas as demais engenharias, bem como processos industriais específicos do produto têxtil, desde a obtenção de matéria-prima até a finalização e o acabamento de tecidos e peças.


    “MERCADO MUITO AMPLO” - A abertura de mais oportunidades de capacitação na área era uma demanda antiga de empresários do setor têxtil de Maringá, que carece de profissionais qualificados.


    “O aluno formado em Engenharia Têxtil pela UEM sai do curso praticamente empregado no mercado de trabalho”, apontou o coordenador do curso e professor do DET, Gilson Croscato. “No quinto ano, os estudantes fazem estágio supervisionado e, dependendo de seu desempenho, acabam sendo contratados. Temos inúmeros casos de alunos que, antes mesmo de concluir a graduação, já estavam efetivados nas empresas”, revelou.

    De acordo com o Sindicato da Indústria do Vestuário de Maringá (Sindvest), Maringá e região concentram ao menos 360 empresas do ramo. A nível estadual, o setor têxtil e do vestuário se destaca como o segundo maior empregador do Paraná - são mais de 4,2 mil empresas do segmento no estado, 8,2% do total do país.


    Ainda conforme o Sindvest, os recém-formados ingressam no mercado de trabalho com salários na faixa de R$ 3,8 mil mensais. No entanto, os ganhos podem superar R$ 10 mil para profissionais com mais tempo de atuação e cargos de maior responsabilidade.


    E a demanda por novas contratações é grande. “Maringá é um polo têxtil regional, e os engenheiros têxteis têm excelentes oportunidades no mercado. O setor têxtil é um dos segmentos que mais empregam na economia, mas existem poucos profissionais formados na área”, explicou Croscato.


    Empresário do ramo há 41 anos, Edson Recco afirma que o setor produtivo recebeu a notícia com entusiasmo. “Temos a necessidade desses bons profissionais, que terão a possibilidade de se engajar no mercado de trabalho e em todo o ramo que envolve o vestuário”, destacou. “É uma inovação maravilhosa e, com o curso sendo noturno, traz oportunidade para que pessoas já inseridas no mercado de trabalho estejam se graduando em um contraturno. Quero parabenizar a UEM por essa ideia”, frisou.

    Além dos setores de fiação e vestuário, onde a empregabilidade dos engenheiros é mais óbvia, o ramo têxtil abrange diferentes segmentos da economia. Montadoras de automóveis, por exemplo, demandam engenheiros têxteis para a confecção de bancos, cintos de segurança e airbags.


    Também há profissionais empregados nos setores de construção civil - com a produção de tecidos técnicos usados em grandes obras, por exemplo - e na confecção de materiais cirúrgicos para procedimentos médicos e odontológicos. “O engenheiro têxtil tem um mercado muito amplo, que vai além da indústria tradicional de vestuário, cama, mesa e banho. Nossos egressos são exemplo disso”, comentou Croscato.


    Além da UEM, apenas a Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) ofertam a graduação no Brasil.


    “A ENGENHARIA TÊXTIL MUDOU MINHA VIDA” - Quem conta a história de sucesso do curso de Engenharia Têxtil na UEM são os próprios egressos. Ao longo dos últimos 33 anos, a graduação sediada em Goioerê já formou quase 500 engenheiros têxteis, que abastecem o mercado de trabalho do Brasil e também do exterior.


    É o caso de Ana Luísa Alves Musialak, de 28 anos. Graduada pela UEM em 2019, a profissional fez mestrado em Tecnologia e Gestão Têxtil na Universidade do Estado da Carolina do Norte, onde vive até hoje. “Saí da faculdade trabalhando em uma multinacional, depois em outra multinacional, e depois me inscrevi no mestrado. Desde que cheguei nos EUA, também tive ofertas de emprego, devido à falta de profissionais têxteis”, relatou.

    Hoje, a engenheira têxtil atua como representante de serviços técnicos em uma grande empresa do setor nos Estados Unidos. “Com experiências de trabalho e pesquisa durante a faculdade, fluência em outros idiomas e comportamento, um profissional têxtil pode chegar aonde ele quiser. Inclusive, conheço vários engenheiros têxteis que são CEOs de grandes empresas”, afirmou.


    Conforme a profissional, as atividades teóricas e práticas ao longo do curso a prepararam para os desafios que encontra hoje no mercado. “A formação da UEM foi excelente. As visitas técnicas eram frequentes e foram um grande diferencial para minha formação. Quando entro em diferentes tipos de fábricas, não é a primeira vez, porque já tive o contato durante a graduação”, exemplificou.


    Ana Caroline de Aquino Fabrício dos Santos, de 28 anos, concorda. A profissional também se graduou em 2019 e, hoje, atua como coordenadora de operações comerciais de fios têxteis em uma cooperativa agroindustrial de Maringá.


    Segundo a egressa, alguns diferenciais do curso na UEM são a qualidade do corpo docente, a excelência dos laboratórios e a oportunidade de realizar atividades extracurriculares. “Tive uma boa formação profissional, visto que todos os professores do curso são formados na área e possuem vivência na prática, o que faz muita diferença. É legal chegar no mercado de trabalho e ver outras pessoas que fizeram o curso de Engenharia Têxtil também atuando em altos cargos, em grandes empresas”, celebrou.

    As inspirações de Ana Caroline na escolha pelo curso foram a mãe, também engenheira têxtil, e a tia, engenheira química. Natural de Goioerê, a jovem ingressou na graduação em 2014 e se apaixonou pelo ramo. “Hoje, não me vejo em outra área que não seja a têxtil, porque amo o que faço”, contou. “Temos muitas oportunidades de atuação em diversos segmentos, como malharias, tecelagens, fiações, confecções, pesquisa e docência, entre outras. E vemos a escassez de profissionais têxteis para trabalhar em todos esses segmentos”, ressaltou.


    Se as vagas de emprego são abundantes, empreendedorismo e inovação também caminham juntos com as oportunidades no setor têxtil. Formado pela UEM, Heraldo Bispo Vieira, de 47 anos, exemplifica isso. Com duas décadas de experiência no mercado de trabalho, ele aceitou, recentemente, o desafio de empreender.


    “Após 20 anos trabalhando dentro da indústria, agora estou atuando na área de representação comercial. É mais um grande exemplo de que a Engenharia Têxtil permite muitos caminhos”, relatou o profissional de 47 anos. “Hoje, também tenho uma marca masculina, focada em camisetas minimalistas. Sem dúvida, a formação acadêmica e a experiência profissional me levaram a estar, hoje, como empresário e representante”, acrescentou.


    Vieira acredita que o preenchimento das vagas abertas no setor têxtil passa também pela conscientização dos gestores. “Aqueles que acreditaram nestes profissionais já entenderam e aprovaram que a Engenharia Têxtil é fundamental”, opinou o egresso, entusiasta do ramo. “Sempre estou participando, conversando com ingressantes do curso, aconselhando, passando experiência. A Engenharia Têxtil mudou minha vida, graças a Deus“.

    VESTIBULAR DE VERÃO E PAS 2024 - Além das vagas para as turmas de Engenharia Têxtil em Maringá e Goioerê, o Vestibular de Verão e o PAS 2024 ofertam oportunidades para mais de 70 cursos de graduação da UEM. Outras novidades dos processos seletivos são as vagas para Serviço Social, no câmpus de Maringá, e para Arquitetura e Urbanismo, Engenharia de Computação e Tecnologia em Gastronomia, sediados no Câmpus Regional de Umuarama (CAU), que receberão estudantes pela primeira vez.


    Além disso, cursos já ofertados pela instituição serão desenvolvidos em novos turnos. É o caso da graduação em Música, no câmpus Maringá, que terá aulas em período matutino. Já os cursos de Engenharia Ambiental e Engenharia de Alimentos, ambas do CAU, em Umuarama, passarão a ser ofertados no período noturno.


    Abertas até a próxima terça-feira (5), as inscrições devem ser feitas pela internet. Para se inscrever, basta acessar o site vestibular.uem.br ou o App Vestibular UEM, selecionar o concurso desejado e prosseguir com o preenchimento do formulário de inscrição. O pagamento da taxa de inscrição pode ser efetuado até 7 de novembro.


    As provas do PAS serão aplicadas em 1º de dezembro. Já o Vestibular de Verão tem provas marcadas para 12 de janeiro de 2025. Ambos os concursos preveem o ingresso dos aprovados em março do ano que vem, quando o calendário acadêmico da UEM voltará a coincidir com o calendário civil.

    Mais informações sobre ambos os concursos podem ser encontradas nos sites do Vestibular de Verão e do PAS, bem como no App Vestibular UEM. Em caso de dúvidas, é possível consultar a Secretaria Virtual da Comissão do Vestibular Unificado (CVU).

    alunos-de-engenharia-de-producao-da-uem-em-goioere-selecionados-para-artigo-cientifico-na-europa
    04-11-2024
    Sara Yumi Shiramizu, Luiz Antonio de Carvalho Junior, alunos do 5º ano do curso de Engenharia de Produção no Câmpus Regional de Goioerê da UEM, tiveram artigo aprovado, junto com os professores Mario Henrique Callefi e Matthias Thürer, da Alemanha, e Syntia Lemos Cotrim (professora de pós-graduação em Engenharia de Produção - Maringá) e Lucas Daniel Del Rosso Calache (professor da Unesp), tiveram artigo aprovado para ser apresentado em um evento internacional, a ser realizado na cidade de Praga, capital da República Tcheca.

    Os pesquisadores investigaram as barreiras à adoção de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) no transporte rodoviário de cargas, um setor onde a eficiência operacional é crucial. Foi utilizada uma abordagem de métodos mistos, compreendendo uma Revisão Sistemática da Literatura, o Método Fuzzy Delphi e o Método Best and Worst, para avaliar essas barreiras.


    No estudo, cinco principais obstáculos foram identificados: falta de apoio da alta gestão e de investidores, resistência à mudança, ausência de incentivos econômicos e políticos, incertezas quanto ao retorno sobre o investimento e altos custos de investimento em tecnologia.


    A barreira mais significativa foi a falta de apoio da alta gestão, que influenciou decisões estratégicas e de investimento. Teoricamente, a pesquisa aprofunda a compreensão das barreiras à adoção de tecnologia no transporte rodoviário de cargas, oferecendo insights para aplicações acadêmicas e práticas futuras. Do ponto de vista gerencial, este estudo oferece insights para melhorar as estratégias de adoção de TIC, aumentando a eficiência e a competitividade do setor.

    O artigo científico será apresentado na 6ª Conferência Internacional sobre Indústria 4.0 e Manufatura Inteligente (ISM), um fórum aberto anualmente, que promove a cultura inteligente e explora o impacto transformador das tecnologias digitais que caracterizam a 4ª revolução industrial em toda a amplitude dos setores econômicos.

    O professor José Celso Oliveira dos Santos, coordenador de graduação do curso de Engenharia de Produção – UEM/CRG, vê como grande entusiasmo as realizações de projetos de pesquisas, desenvolvidos no âmbito da vivência acadêmica, “pois permitem ampliar os conhecimentos de nossos acadêmicos/as para ambientes corporativos, acostumados à desafios e inovações tecnológicas, e isso mostra o quanto estão cada vez mais engajados para seu futuro pessoal e profissional”.

    uem-publica-editais-de-abertura-do-vestibular-de-verao-e-do-pas-com-vagas-em-goioere
    25-09-2024
    A Comissão do Vestibular Unificado (CVU) da Universidade Estadual de Maringá (UEM) publicou os editais de abertura do Vestibular de Verão e do Processo de Avaliação Seriada (PAS) 2024. Os documentos, que podem ser consultados no site da CVU e no App Vestibular UEM, reúnem informações importantes aos candidatos, como regulamento, cronograma e número de vagas dos processos seletivos.

    Em Goioerê a UEM oferece os cursos de Engenharia Têxtil, Engenharia de Produção, Física Médica e Física (licenciatura).

    Constam nos editais orientações sobre as inscrições. Elas vão de 1º de outubro a 5 de novembro para ambos os concursos. O pagamento da taxa de inscrição pode ser feito até 7 de novembro. Já o período para solicitação de isenção da taxa se estende entre 1º e 10 de outubro.


    As provas do PAS serão aplicadas em 1º de dezembro deste ano, enquanto o Vestibular de Verão tem provas marcadas para 12 de janeiro de 2025. Ambos os processos seletivos ofertam vagas para ingresso em março do ano que vem, quando o calendário acadêmico da UEM voltará a coincidir com o calendário civil.


    Ao todo, os processos somam 1.266 vagas para mais de 70 cursos de graduação presenciais e gratuitos, distribuídos entre o câmpus sede da UEM, em Maringá, e outros cinco câmpus regionais - Cianorte, Cidade Gaúcha, Goioerê, Ivaiporã e Umuarama.


    No caso do PAS, os candidatos da terceira etapa concorrem a 374 oportunidades de ingresso – 209 para ampla concorrência e 165 via política de cotas sociais, para negros e para Pessoas com Deficiência (PcD).

    Já o Vestibular de Verão totaliza 892 vagas - 489 para ampla concorrência e 403 destinadas às cotas. Para o vestibular seguem válidas as mudanças promovidas pela CVU no ano passado. A principal delas foi a eliminação da prova de conhecimentos específicos, para que cada candidato possa se inscrever em até três opções de cursos diferentes - os cursos escolhidos não precisam ser de uma mesma área.


    Desde os últimos processos seletivos, a novidade tem impactado positivamente no aproveitamento das vagas oferecidas - no Vestibular de Inverno 2024, por exemplo, 99,36% das vagas tiveram candidatos aprovados.


    Ganhando o Mundo da Ciência abre inscrições para mobilidade acadêmica no Japão
    Além disso, tanto Vestibular de Verão quanto PAS ofertam vagas para cinco novos cursos de graduação da UEM - Engenharia Têxtil e Serviço Social, no câmpus de Maringá; e Arquitetura e Urbanismo, Engenharia de Computação e Tecnologia em Gastronomia, no Câmpus Regional de Umuarama (CAU).


    Mais informações sobre ambos os concursos estão disponíveis nos sites do Vestibular de Verão e do PAS, bem como no App Vestibular UEM. Em caso de dúvidas, é possível entrar em contato com a CVU pelo telefone e WhatsApp (44) 3011-5705 ou pelos endereços de e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. e Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

    uem-na-midia
    25-09-2024
    O projeto Gira Cultura UEM, que visa a circulação de atividades artístico-culturais entre as cidades que abrigam os campi regionais da Universidade Estadual de Maringá (UEM), realizará a Oficina de movimentos e expressões corporais da Capoeira Angola nesta sexta-feira, 26, em Goioerê, ofertado pelo Grupo de Capoeira Angola Zimba (@zimba_maringa).

    A oficina tem abordagem nas áreas: Arte, Música, Movimento e Dança e como elas estão presentes na prática da capoeira.
    .
    Data: 26 de setembro de 2024
    Horário: das 19h às 20h30
    Local: Barracão cultural ao lado do Happy Park.

    uem
    28-05-2024
    O vestibular dos cursos à distância (EAD) da Universidade Estadual de Maringá (UEM) oferece quatro cursos no Polo UAB de Goioerê na área de licenciatura.
    Os cursos oferecidos são de Ciências Biológicas (licenciatura), Física (licenciatura), História (licenciatura) e Pedagogia (licenciatura).

    As inscrições para o vestibular desses cursos ficam abertas até o dia 5 de junho e as provas serão realizadas no dia 14 de julho.

    Informações e inscrições podem ser obtidas no site de vestibular da UEM: www.vestibular.uem.br

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