Servidores da Universidade Estadual de Maringá aprovam indicativo de greve para 1º de agosto
- O Diário do Norte do Paraná
- Acessos: 498
Em assembleia realizada na tarde desta terça-feira (19), os servidores da Universidade Estadual de Maringá (UEM) aprovaram o indicativo de greve para o próximo dia 1º de agosto. Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino de Maringá (Sinteemar), Éder Rossato, a aprovação ocorreu por ampla maioria - cerca de 200 pessoas marcaram presença no Restaurante Universitário (RU).
"O objetivo é pressionar o governo do Estado e mostrar que, caso os anseios da categoria não sejam atendidos, a greve será deflagrada", afirma Rossato, acrescentando que uma nova assembleia está agendada para esta sexta-feira (22), um dia após a rodada de negociação com o governo que acontecerá na quinta-feira (21).
"O encontro dos representantes dos sindicatos com o governo no último dia 15 foi uma tragédia, o que nos deixa pouco otimistas para esta rodada de negociação. Quando alcançamos o consenso em determinado ponto o governo retrocede nas próprias contrapropostas e trava as negociações. Estaremos presentes apenas para mostrar que sempre estamos dispostos a negociações", diz.
Ainda segundo Rossato, além da apresentação do balanço da reunião em Curitiba, a próxima assembleia servirá para definir o cronograma de paralisações e ações da categoria até o dia 1º de agosto. A ideia, segundo ele, é chegar a um consenso também com os representantes dos sindicatos das outras universidades estaduais.
"Vamos discutir se as paralisações serão pontuais ou escalonadas, realizadas em cada universidade ou conjuntas em todo o Estado", adianta o presidente do Sinteemar. Ele não descarta nem mesmo uma mobilização pelo cancelamento dos concursos vestibulares de inverno. "Nada está descartado".
Reivindicações
Os servidores da UEM reivindicam a reestruturação do Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS), – além de melhor qualidade de trabalho e contratações. O PCCS dos docentes já foi negociado e aceita pela categoria, mas não foi encaminhado para a Assembleia Legislativa para que se transforme em lei. Já com relação ao Plano dos técnicos, tudo está parado, segundo o presidente do Sinteemar.