uem-na-midia
    01-07-2024
    A Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (PPG), da Universidade Estadual de Maringá (UEM), prorrogou até o dia 8 de julho, às 17h30, as inscrições de Planos de Trabalho para o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica nas Ações Afirmativas (Pibic-AF-IS) e do Programa de Apoio à Inclusão Social, Pesquisa e Extensão Universitária, da Fundação Araucária (Pibis-FA).

    A submissão do Plano de Trabalho deve ser feita pelo orientador por meio do site do Sistema de Gestão de Projetos (SGP). O programa é vinculado ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), órgão ligado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).

    Os requisitos mínimos para os acadêmicos são terem sido selecionados pela UEM conforme as políticas de inclusão e ações afirmativas, ou ainda por cotas indígenas, e não estarem no último ano de graduação no ano letivo de 2024. O edital nº 03/2024 retificado está disponível neste link. O regulamento e seus anexos podem ser obtidos no site do SGP na aba “Projetos PIBIC-AF-IS-CNPq-FA”.

    A divulgação do resultado final do processo de seleção se dará por meio de novo edital a ser disponibilizado neste endereço eletrônico, e está condicionada à divulgação do quantitativo de bolsas pelas agências de fomento (CNPq e Fundação Araucária).

    Outras informações sobre o processo seletivo podem ser obtidas no telefone da Divisão de Pesquisa Científica da PPG: (44) 3011-4569.

    (Ana Laura Correa/UEM)

    uem-na-midia
    30-06-2024
    Como as mudanças climáticas podem afetar a distribuição geográfica da araucária, árvore símbolo do Paraná? Novas pragas e doenças podem surgir no estado com o aumento das temperaturas? Ou seriam as abelhas, importantes polinizadoras para diferentes cultivos, as mais afetadas pelo aquecimento global nas próximas décadas?

    É o que pesquisadores da Universidade Estadual de Maringá (UEM) querem descobrir. Um projeto realizado em conjunto com outras Instituições de Ensino Superior (IES) do estado trabalha no desenvolvimento de um software que busca prever o impacto das mudanças climáticas na biodiversidade paranaense, com ajuda de Inteligência Artificial (IA).

    A iniciativa é vinculada ao Novo Arranjo de Pesquisa e Inovação em Emergência Climática (Napi-EC), rede de pesquisa financiada pela Fundação Araucária (FA). Pela UEM, participam professores e estudantes do Programa de Pós-Graduação em Ecologia de Ambientes Aquáticos Continentais (PEA), com apoio do Núcleo de Pesquisas em Limnologia, Ictiologia e Aquicultura (Nupélia)

    Iniciados há menos de um ano, os trabalhos em rede viabilizaram a criação do software CaretSDM, atualmente em fase de testes de sua versão piloto. Programado em linguagem “R”, o sistema combina, em modelos computacionais, informações sobre as condições ambientais em que as espécies vivem e previsões climáticas para as próximas décadas, em diferentes cenários de emissão de carbono.

    Assim, o programa pode revelar como elementos importantes da biodiversidade paranaense reagirão às mudanças do clima. “Nós sabemos que a distribuição das espécies, condicionada pelos fatores climáticos, deve se alterar no futuro. Por exemplo, uma espécie que ocorre amplamente no Paraná pode passar a não ocorrer mais no futuro, em virtude da mudança drástica dos parâmetros climáticos. E isso traz uma série de complicadores, porque todas as espécies da natureza prestam serviços aos humanos, mesmo que indiretamente", apontou a professora do Departamento de Biologia (DBI) Dayani Bailly, coordenadora institucional do Napi-EC na UEM.

    Árvore representativa para a identidade cultural paranaense, a araucária foi escolhida para os primeiros testes do programa. Análises iniciais mostram que a área de distribuição da espécie pode diminuir consideravelmente no estado até 2050 e 2090, conforme diferentes cenários de aumento da temperatura.

    Os testes iniciais do CaretSDM também analisaram a distribuição geográfica de aves encontradas em território paranaense. Futuramente, conforme os pesquisadores, os trabalhos podem envolver outras populações animais e vegetais de impacto socioeconômico - são exemplos insetos polinizadores, como as abelhas, e peixes de importância comercial, bem como espécies relacionadas a eles. Também é possível utilizar o software para prever o avanço de pragas e o surgimento de vetores de novas doenças no estado.

    Além disso, o início de uma vertente experimental do projeto está previsto para o segundo semestre de 2024. Testes em laboratório avaliarão a resposta fisiológica e ecológica das espécies animais e vegetais, como a araucária, em diferentes simulações climáticas.



    Trabalho em rede
    A integração criada pelo Napi-EC promove parcerias e redes de trabalho entre as instituições de pesquisa. O segundo eixo estruturador do Napi-EC, que estuda a emergência climática pelo prisma da biodiversidade, reúne pesquisadores da UEM, da Universidade Estadual de Londrina (UEL) e do Câmpus Campo Mourão da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR).

    Entre os participantes, há estudiosos das áreas de Biologia, Ecologia e Ciência da Computação, que convergem ações para as áreas de transformação digital e desenvolvimento sustentável - ambas condicionantes horizontais estabelecidas pela FA.

    Conforme Bailly, a parceria entre UEM, UEL e UTFPR potencializa os resultados do projeto. “Essa estrutura de financiamento em rede faz pessoas de diferentes áreas conversarem. Os pesquisadores pensam e tomam as decisões juntos. Nossos alunos de pós-graduação estão em constante contato com os alunos das outras instituições, e o contrário é verdadeiro. Quando você tem um estudo, de fato, integrado e interdisciplinar, os alcances são muito maiores”, comemorou.

    Além da coordenadora institucional, representam a UEM no Napi-EC os professores Roger Paulo Mormul e Sidinei Magela Thomaz, ambos do PEA. Também participam seis pós-graduandos do PEA, bem como o bolsista e pós-doutorando pela UEM Luiz Fernando Esser.



    Inteligência Artificial
    Para “prever o futuro”, o CaretSDM é alimentado com informações fornecidas pelos pesquisadores. São necessários, por exemplo, dados de ocorrência das espécies e previsões climáticas para as próximas décadas.

    Os primeiros, que correspondem a latitude, longitude e características ambientais das áreas habitadas pela espécie analisada, são obtidos em bases de dados internacionais e em bancos de registros das próprias IES, como o extenso acervo do Nupélia. Já as variáveis climáticas utilizadas pelos pesquisadores têm a chancela do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês), principal autoridade mundial no assunto.

    Além disso, o software tem, como aliada, a Inteligência Artificial (IA). A versão atual do CaretSDM oferta, ao usuário, mais de 230 algoritmos distintos de aprendizado de máquina - ferramentas de IA que permitem ao sistema uma evolução contínua dos resultados apresentados. Como comparação, segundo os coordenadores do projeto, outros programas existentes no mercado para o mesmo fim reúnem cerca de 20 algoritmos plenamente operantes.

    “Estamos reunindo uma gama de algoritmos que grandes empresas utilizam, até mesmo algoritmos que são usados para a detecção de câncer, por exemplo, e trazendo para a predição de espécies. Isso é um avanço absurdo em termos analíticos, porque em nosso conhecimento, não existe, até o momento, uma plataforma computacional que reúna tamanha combinação de algoritmos para predição da área de distribuição de espécies”, destacou Bailly.

    O objetivo final do projeto é disponibilizar o software ao governo do Paraná, como forma de auxílio à formulação de políticas públicas de combate à emergência climática. O sistema, no entanto, também poderá ser utilizado para o monitoramento de espécies em variadas regiões do Brasil e do mundo.



    Novos Arranjos de Pesquisa e Inovação
    O Napi-EC configura uma rede estadual de pesquisa e inovação no âmbito da emergência climática. A demanda principal é buscar soluções para que o Paraná cumpra o compromisso assumido com o Protocolo de Paris e a Contribuição Nacionalmente Determinada (NDC, na sigla em inglês) Brasileira, em um trabalho transversal entre diferentes instituições de pesquisa do estado. Órgão financiador da iniciativa, a FA já aprovou investimentos na ordem dos R$ 3 milhões para as bolsas e custeio das pesquisas.

    Ao lado de UEM, UEL e UTFPR, integram os diferentes eixos estruturadores do Napi-EC as universidades estaduais do Paraná (Unespar), do Oeste do Paraná (Unioeste), do Centro Oeste (Unicentro) e de Ponta Grossa (UEPG), além da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e do Instituto Federal do Paraná (IFPR). Há, ainda, a participação de instituições privadas e entidades de pesquisa, como a Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR), o Sistema Meteorológico do Paraná (Simepar), o Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-PR) e o Centro Universitário de Estudos e Pesquisas sobre Desastres (Ceped-PR).

    Ao todo, a FA atua no fomento a cerca de 40 Napis, criados para atender demandas setoriais, regionais e estaduais de forma integrada e racionalizada. Há redes de pesquisa em temas variados, como nanotecnologia, hidrocarbonetos, educação para a ciência e segurança pública, entre outros. Mais informações sobre os Napis estão disponíveis no portal iAraucária.

    (Vinicius Guerra/UEM)

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    30-06-2024
    A Universidade Estadual de Maringá (UEM), por meio do seu Núcleo de Educação a Distância (Nead-UEM), divulgou o edital para a terceira edição do curso de Pós-Graduação em Atendimento Educacional Especializado (AEE). A especialização é gratuita, financiada pelo sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB), não havendo taxa de inscrição ou mensalidades.

    Estão disponíveis 650 vagas, distribuídas em 28 Polos de Apoio Presencial em diferentes regiões do Paraná. Nos polos, os alunos participarão de encontros presenciais e atividades previstas no projeto, enquanto as aulas serão realizadas on-line.

    Segundo a diretora do Nead-UEM, professora Fabiane Freire França, essa é uma oportunidade de ampliar a formação continuada no estado. "A oferta da especialização em AEE na modalidade a distância favorece a democratização e interiorização de uma formação de qualidade. Esta é uma forma dos profissionais da rede pública de ensino aprenderem e promoverem práticas inclusivas".

    O curso, oferecido pelo Departamento de Teoria e Prática da Educação (DTP/UEM), visa capacitar professores da Educação Básica para atuarem em salas de recursos multifuncionais. A professora Rosângela Célia Faustino, coordenadora do curso, explicou que os professores capacitados atenderão alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação, contribuindo para a inclusão e diversidade nas escolas. “O curso visa promover a interlocução entre as situações vivenciadas pelos professores no cotidiano escolar e os conteúdos específicos relacionados ao Atendimento Educacional Especializado”.

    A professora Rosângela também destacou que a especialização proporcionará formação de qualidade para o público-alvo. “A oferta deste curso de Especialização contribuirá para que a UEM siga fortalecendo sua atuação na formação de professores da Educação Básica, especialmente na área de Educação Especial. Nesse sentido, o público preferencial são professores que atuam em salas de recursos multifuncionais”.

    As inscrições começam no dia 1º de julho e devem ser feitas neste site até o dia 10 de julho. Após o processo de homologação das inscrições, o resultado final será divulgado no dia 5 de agosto, com prazo de matrícula até o dia 14 do mesmo mês.

    O curso tem duração de 18 meses, com previsão de início em 26 de agosto, totalizando 360 horas/aula.

    Todas as informações sobre prazos, documentação e fases do processo seletivo estão disponíveis no edital.

    (Lizandra Gomes/UEM)

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    30-06-2024
    O Programa de Pós-Graduação em Bioestatística (PBE) da Universidade Estadual de Maringá (UEM) está com inscrições abertas para seleção de candidatos a alunos regulares em nível de Doutorado – Turma 2024.

    Podem participar do processo profissionais das áreas de Estatística, Matemática, Ciências da Saúde, Médicas e Biológicas, Engenharias Ambientais e Agronômicas entre outras. Os candidatos podem ser, brasileiros, negros, indígenas, pessoas com deficiência (PcD) e estrangeiros regularizados.

    As inscrições foram prorrogadas e devem ser realizadas de forma digital até o dia 5 de julho por meio deste link. Os documentos devem ser enviados para o e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

    O curso oferece até 10 vagas para alunos regulares de ampla concorrência, mais duas para cotistas (negros e indígenas), uma para pessoas com deficiência (PcD) e mais uma para estrangeiros.

    Cronograma do processo seletivo:

    Inscrições on-line: até 5 de julho.

    Deferimento das inscrições: 8 de julho.

    Período de defesa do pré-projeto: 9 de julho a 12 de julho.

    Divulgação dos resultados: 16 de julho.

    Prazo de recursos: 17 e 18 de julho.

    Matrícula dos alunos regulares e não regulares: a partir da data de publicação de autorização do curso em Diário Oficial.

    Previsão de início das aulas: a partir de agosto 2024.

    Para mais informações sobre o processo seletivo, acesse o link de inscrições ou pelo site do PBE.

    (Francisco Dias Neto/UEM)

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    27-06-2024
    O Governo do Estado liberou na terça-feira (25) mais um aporte financeiro para apoiar iniciativas das universidades estaduais do Paraná, no âmbito dos cursos de graduação. A chamada pública, no valor de R$ 5 milhões, é destinada para atender demandas relativas à melhoria das condições acadêmicas em diferentes áreas do conhecimento, desde infraestrutura até novas metodologias de ensino e qualificação de professores e estudantes. As propostas podem ser enviadas até 30 de julho e o prazo para execução dos projetos pedagógicos segue até dezembro deste ano.

    Os recursos são oriundos do Fundo Paraná de fomento científico, uma dotação orçamentária gerenciada pela Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti). Do montante previsto nesse edital, R$ 3,68 milhões podem ser aplicados em diferentes ações de investimento e custeio, como a implementação de tecnologias interativas em salas de aula, com quadros digitais, projeções avançadas e sistemas de áudio, para melhorar a experiência de aprendizado dos alunos.

    Também é possível implantar espaços de estudo colaborativo, equipados com tecnologia de comunicação e recursos multimídia para facilitar projetos em grupo e discussões acadêmicas, além de atualizar equipamentos de laboratórios de ciências, informática, engenharia, entre outros, a fim de assegurar que os estudantes tenham acesso às tecnologias mais atuais e possam desenvolver experimentos avançados.

    Para o diretor de Ensino Superior da Seti, Osmar de Souza, o investimento em educação superior contribui para o desenvolvimento local e regional. “Um sistema robusto de educação superior contribui no desenvolvimento econômico, fornecendo força de trabalho qualificada para as demandas atuais do mercado, estimulando o empreendedorismo e novas indústrias”, afirma. “A ampliação de investimento possibilita melhorar a infraestrutura acadêmica e modernizar laboratórios, assegurando um ambiente propício para o aprendizado”.

    As sete universidades estaduais do Paraná somam 440 cursos presenciais de nível superior, entre bacharelados, licenciaturas e tecnologias. Esses cursos são ofertados em 34 câmpus, que estão distribuídos por 29 municípios que abrangem todas as regiões do Estado, a maioria no Interior. Ao todo, são 19.105 novas vagas a cada ano, por meio de vestibular e outras modalidades de ingresso.

    DIGITALIZAÇÃO – Uma fatia da verba definida neste novo edital, R$ 700 mil, será aplicada em projetos de digitalização das secretarias acadêmicas das universidades. Esses setores são responsáveis pelo controle, registro e arquivamento de documentos de alunos, desde o ingresso até a conclusão dos cursos e expedição dos diplomas. Em paralelo, a Seti está elaborando uma resolução para regulamentar esse processo de digitalização de forma institucional.

    ALINHAMENTO – A terceira parte dos recursos será utilizada para a promoção de um seminário com a participação de todas as coordenações de cursos de graduação das sete estaduais paranaenses. O objetivo é discutir perspectivas sobre flexibilização curricular e evasão estudantil, além de questões relacionadas aos processos de avaliação dos cursos. O evento está previsto para acontecer no período de 25 a 27 de setembro deste ano, em Curitiba, com expectativa de uma palestra magna sobre o tema transformação digital e inteligência artificial.

    INVESTIMENTOS – De acordo com a Lei Orçamentária Anual de 2024, a dotação para o financiamento de programas, projetos e iniciativas estratégicas na área de ciência, tecnologia e ensino superior é de R$ 708,9 milhões. Esse valor representa um aumento de 37% em comparação com o ano passado, quando foram destinados R$ 517 milhões para o segmento.

    Somente no primeiro semestre deste ano, o Governo do Paraná publicou cinco chamamentos públicos para atender demandas específicas da ciência. Um desses editais prevê recursos da ordem de R$ 153 milhões para a construção, ampliação e reforma de prédios acadêmicos, bibliotecas e outras instalações universitárias. As demais ações governamentais somam R$ 26,2 milhões para aprimorar a rede de laboratórios multiusuários, fomentar iniciativas de extensão, aplicar novas técnicas de ensino e melhorar condições de pesquisa.

    (Comunicação UEM)

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