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    24-10-2023
    Nove docentes da Universidade Estadual de Maringá (UEM) são destaques entre os pesquisadores mais influentes do mundo, de acordo com o ranking Updated Science-Wide Author Databases of Standardized Citation Indicators, publicado pela Editora Elsevier. Entre 22 docentes das universidades estaduais, que tiveram seus trabalhos científicos bem conceituados por meio da publicação internacional, a liderança do pesquisador Ângelo Agostinho (UEM), na área de Pesca, obteve a primeira classificação no Brasil e no índice global atingiu a 115ª posição.

    Outros oito professores da UEM aparecem em evidência nesse ranking, como Maurício Araújo (Odontologia), Marcos Bruschi (Farmácia) e Sidinei Thomaz (Biologia Marinha) em 4º lugar no Brasil que, respectivamente, obtiveram a colocação global 151, 202 e 745. Na 5ª posição, aparece a docente de Engenharia Química da UEM, Rosângela Bergamasco que se destacou no 857º em nível global. André Cazetta (Engenharia Química) ficou em 9º e a posição 1113ª; Adelar Bracht (Farmácia) em 31º e 2922ª posição global. Os professores Jesuí Visentainer (Ciência dos Alimentos), 33º e 1288º global e Marcelo Cavalcanti (Matemática Aplicada) em 6º e 388º global.

    O ranking também repercutiu na página da Agência Estadual de Notícias e Secretaria de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti/PR), como resultado da avaliação de produções científicas de mais de 400 mil cientistas de instituições de todos os continentes. O trabalho foi desenvolvido por pesquisadores da Universidade Stanford, dos Estados Unidos, sob a coordenação do professor John Ionnidis. A equipe analisou a produção científica dos autores por meio de registros de mais de 85 milhões publicações do banco de dados Scorpus, que reúne resumos e citações científicas, revisadas até 2022, por profissionais das mesmas áreas.

    Entre os destaques também foram elencados no mesmo ranking as universidades estaduais de Londrina (UEL), de Ponta Grossa (UEPG) e do Centro-Oeste (Unicentro). Além das universidades estaduais, outras quatro instituições de pesquisa sediadas no Paraná também têm representantes na classificação: Pontifícia Universidade Católica do Paraná; Instituto Carlos Chagas, de Curitiba; Universidade Federal do Paraná e Universidade Tecnológica do Paraná.

    Fonte: Elsevier/Seti/AEN

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    27-10-2023
    Morreu na manhã desta sexta-feira (27), aos 70 anos, o professor Manoel Jacó Garcia Gimenes, mais conhecido como professor Jacó. Ele estava internado no Hospital Nossa Senhora das Graças, em Curitiba, desde o último sábado (21). Faleceu em decorrência de problemas de saúde.

    Como forma de reconhecimento do papel relevante que o professor teve para a Universidade Estadual de Maringá, a Reitoria publicou, ontem (26), um Ato Executivo concedendo a Manoel Jacó Garcia Gimenes o título de Doutor Honoris Causa. A solicitação da entrega desta honraria já estava tramitando no Conselho Universitário (COU) a pedido do Diretor do Câmpus Regional de Goioerê, Washington Luiz Félix Santos.

    Ao longo da vida, o professor Jacó, como era conhecido, recebeu dezenas de homenagens, incluindo o título de Cidadão Benemérito do Paraná, aprovado pela Assembleia Legislativa do Estado e entregue, em Maringá, em maio de 2008.

    Ele nasceu em Franca, São Paulo, e tinha 70 anos. Em 1969, com a notícia da criação da Universidade Estadual de Maringá (UEM), ele transferiu residência em 2 de dezembro para a cidade de Maringá. Em 1971, ingressou na UEM no curso superior em Licenciatura em Química, integrando a primeira turma. A formatura ocorreu em dezembro de 1974. Jacó foi o orador da turma de formandos. Em maio de 1975, ingressou como docente na universidade, onde exerceu os cargos de chefe de Departamento de Química, diretor do Centro de Ciências Exatas, pró-reitor de Ensino e Pesquisa (1982 e 1983) e de vice-reitor (1986 a 1990).

    Nos anos de 1984 e 1985, atuou em Curitiba na Secretaria de Estado da Educação como coordenador do Centro de Ciências do Paraná – PADCT/SPEC, onde proferiu palestras e cursos em todas as regiões do Paraná, tendo como destaque as Feiras Escolares de Ciências e seus projetos. No período de 1990 a 1992, implantou e presidiu a Fundação de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Vale do Piquiri (FADCT), que viabilizou a instalação da UEM com o Câmpus Regional de Goioerê.

    Em Campo Mourão foi Secretário da Indústria, Comércio e Turismo de 1994 a 1997 e assessor de Desenvolvimento junto à Comunidade dos Municípios da Região de Campo Mourão (Comcam), quando se implantou, em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Pequenas e Micro Empresas (Sebrae), o Programa de Desenvolvimento nos Municípios (Proder).

    Em 1996, Jacó criou em Campo Mourão o Instituto de Cultura e Desenvolvimento, responsável pela prestação de serviços em Educação Empreendedora, Gestão Municipal e Negócios do Turismo. O órgão tinha como clientes prefeituras municipais, empresas, instituições de ensino e o Serviço de Aprendizagem Rural (Senar).

    Ainda em Campo Mourão, presidiu o Conselho Municipal de Turismo e coordenou o Processo de Municipalização do Turismo, com a conquista do Selo Ouro junto ao Governo do estado do Paraná. Nesta época teve início a construção do Roteiro Gastronômico do Turismo Regional via Projeto Bem-te-vi, onde hoje diversos municípios oferecem seus pratos típicos.

    Em maio de 2003, Jacó institucionalizou em Maringá o movimento iniciado em 1998 em Campo Mourão na forma de uma organização da sociedade civil de interesse público, a Rede de Turismo Regional (Retur), onde exerceu o cargo de presidente e atuou como técnico junto aos projetos de desenvolvimento sustentável pelo Turismo: Geter, Costa Rica, Corredor do Ivaí e Governança do Turismo no Noroeste do Paraná. Jacó detém o recorde nacional de 185 cursos ministrados em Turismo Rural, entre setembro de 2003 a julho de 2007.



    Palavras do reitor

    Aposentou-se como professor adjunto em junho de 2004. Nos últimos anos, o professor vinha atuando como assessor do Gabinete da Reitoria para dar apoio na viabilização de alguns projetos da administração da universidade, entre eles a Escola de Desenvolvimento Regional (EDR), lançada em novembro de 2022.

    Há alguns meses, ele se transferiu para Curitiba para trabalhar como diretor da Secretaria de Turismo do Paraná (Setu) à convite do governador Ratinho Junior.

    Para o reitor da UEM, Leandro Vanalli, o professor Jacó foi um líder nato, além de visionário. O reitor, que na semana passada visitou, em Curitiba, o gabinete do professor na diretoria da Setu, lembrou que, “como sempre, Jacó era um sábio, conselheiro e cheio de ideias e planos para a UEM”.

    A vice-reitora Gisele Mendes diz que o professor foi um grande vice-reitor, um grande líder. Como assinala Gisele, e esta liderança dele se manteve durante até o final da vida, atuando como assessor especial na atual administração da UEM. “Só temos orgulho de tê-lo tido conosco, não somente agora neste momento crucial, em que ele foi um grande conselheiro meu e do Leandro [Vanalli], mas também enquanto gestor (1986-1990), quando então foram fundados o Hospital Universitário Regional de Maringá, os cursos de Medicina e Odontologia, o Câmpus Regional de Goioerê. São só alguns dos grandes feitos que podemos citar deste grande homem. Sem Jacó Gimenes a universidade não seria a mesma. Além do mais, um entusiasta da universidade pública, gratuita e de qualidade, que até o final da vida operou, trabalhou e esteve em prol da UEM; prova disso foi que estava atuando como nosso assessor”, afirmou. ASC

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    21-11-2023
    Para celebrar a data, 20 de novembro, o Núcleo de Estudos Interdisciplinares Afro-brasileiro (Neiab) da Universidade Estadual de Maringá (UEM) promove, de 28 a 30 de Novembro, a 17ª Semana Afro-brasileira no Bloco H12, sala 14, no câmpus sede.

    A UEM também comemora, neste 20 de novembro, quatro anos de implantação do Sistema de Cotas Raciais nos processos seletivos de ingresso na graduação. Ao todo, nos três últimos anos, entraram na UEM, pelo sistema de cotas, 378 vestibulandos negros. A entrada desta população está crescendo gradativamente: em 2021, entraram 98 estudantes, em 2022, 116 e em 2023, 164.

    As cotas configuram uma política de reserva de 20% das vagas dos vestibulares destinadas para negros (pretos ou pardos), divididas em duas categorias: a primeira é a Cotas para Negros Social que se configura como a reserva de 15% das vagas para alunos negros que também atenda os critérios das cotas sociais; a segunda é cotas para negros que se configura como a reserva de 5% das vagas independente do ganho familiar, trajetória escolar e/ou patrimônio.



    17ª Semana Afro-brasileira
    “Mesmo após 20 anos da Lei 10.639, que tornou obrigatório o ensino da “História e Cultura Afro-Brasileira” nas escolas públicas e particulares de ensino fundamental e médio, até hoje, a maioria delas não são espaços amplamente receptivos para crianças negras. Por isso, este ano a temática do evento é 20 anos da Lei 10.639/2003: estratégias para uma educação antirracista”, explica Marivânia Conceição Araújo (foto acima), professora de Ciências Sociais da UEM e coordenadora do Neiab/UEM.

    Segundo Araújo, a programação do evento prevê mesas redondas e palestras com especialistas no tema, atividades que permitirão uma reflexão sobre a importância da lei, sua aplicação e como isso muda a educação brasileira. Os participantes inscritos receberão certificados de participação.

    Um dos principais destaques da programação da 17ª Semana Afro-brasileira é a palestra de abertura com a professora Alessandra Pio Silva, professora doutora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). A palestrante é pedagoga e especialista em ensino fundamental. Ela vai apontar os gargalos do setor no tocante às relações raciais e a importância de ampliar o letramento racial da comunidade pedagógica a fim de que os integrantes dela estejam aptos a reconhecer, criticar e combater atitudes racistas em seu cotidiano.

    A estudante de Pedagogia e agente de segurança da UEM, Miriam Suellen de Oliveira, entende a importância da reeducação racial. Ela revela que o momento mais difícil de sua vida foi na infância, pois sofreu muito preconceito na escola. “O preconceito mais violento é quando a gente é criança. Sofri muito racismo na escola devido a cor da minha pele e, principalmente, o meu cabelo. Na década de 1990, não se falava muito sobre esse assunto. Nem a professora, tampouco a diretora levavam estes episódios muito a sério. Eu não tinha nem respaldo familiar, porque fui criada pela minha avó, neta de escravos, e ela sempre estava trabalhando, mas também acredito que mesmo que ela tivesse tempo não iria saber como se defender”, relata Oliveira.

    Para a coordenadora do Neiab, até hoje, apesar da legislação punitiva para atos discriminatórios, a maioria do corpo docente das escolas não está preparada para situações de preconceito racial. “Muitos até compactuam com o racismo, não acolhem, nem valorizam os alunos negros”, lamenta Araújo. Ela entende que o avanço para que a sociedade brasileira chegue à igualdade racial está atrelado a pelo menos três fatores: educação, trabalho e punição.

    Araújo acredita que as atividades antirracistas devem ser uma constante o ano todo nas escolas de todos os níveis e não somente no mês de novembro, em virtude do Dia da Consciência Negra. “E em relação aos locais de trabalho, é preciso que todos ofereçam as mesmas oportunidades de vagas aos candidatos, independentemente da cor de pele. Eles não devem privilegiar ninguém, todos devem ser tratados com igualdade. E para finalizar, é necessário que a lei seja cumprida, pois vemos diariamente casos de racismo impunes. Racismo é crime inafiançável que precisa ser cumprido pela justiça. É preciso que pessoas brancas também participem desta luta. Quanto mais pessoas se envolverem com a causa, mais chances teremos de mudar a sociedade”, conclui Araújo.



    Igualdade racial depende de maior representatividade negra
    Na avaliação de Oliveira, hoje o racismo é mais velado. “Somos seguidos, quando entramos numa loja, não é nada muito direto, mas percebo. Vejo isso também acontecer com meus sobrinhos. Acredito que para termos igualdade racial precisamos de maior representatividade. É preciso criar mais políticas públicas de acesso do povo negro, não só em relação às cotas que já existem no vestibular, concurso, mas possibilitar que essas pessoas, também ocupem suas posições em diversos setores da sociedade, como na política, cultura, educação, negócios, entre outras áreas. A pauta negra era sempre debatida por pessoas brancas, hoje um pouco menos, sendo que eles não têm propriedade nenhuma para falar da nossa causa e a gente não se vê representada por eles. Aqui na UEM mesmo, vemos pouquíssimos professores negros. Eu estou no segundo ano de pedagogia aqui na UEM e só agora fui ter um professor negro este ano. Eu fiquei muito feliz de ver um professor negro ali na frente e me senti representada. Fiquei não só feliz por ele, mas também por todas as outras pessoas negras que estão entrando aqui na UEM”, diz a estudante.

    O estudante do 4º ano de Ciências Sociais e estagiário do Neiab, Samuel Monteiro Lopes, pondera que a educação e punição são fundamentais para a construção de uma sociedade mais justa e inclusiva. “Para avançarmos no quesito da igualdade racial, o principal passo é o judiciário. É necessário punir as pessoas que praticam o crime de racismo, está inclusive na lei, é crime. A educação também é uma arma, talvez a principal. É preciso mostrar que as pessoas negras também são belas, são morais, são inteligentes. Esse conceito de branquitude, da concepção de que tudo que é branco é bom, é perfeito, tem que ser desconstruída”, sentencia Lopes.

    Os três entrevistados desta reportagem foram unânimes em frisar que a luta pela igualdade racial não é somente no dia de hoje e também não só dos negros. Ela deve ser diária e agregar todas as etnias.

    Dia da Consciência Negra

    A luta e a constante discussão pela igualdade de direitos ocorrem há séculos e têm como referência no Brasil, o Zumbi dos Palmares, um líder, revolucionário e estrategista que, junto a outros líderes, representava a resistência negra à escravidão. Por isso, a data de sua morte, 20 de Novembro, foi instituída oficialmente pela Lei Federal nº 12.519 como o Dia Nacional da Consciência Negra.

    Veja vídeo com depoimento do reitor da UEM, professor Leandro Vanalli, sobre o Dia da Consciência Negra

    https://www.youtube.com/watch?v=XyH73Pk8ZL8&t=2s

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    24-11-2023
    A Universidade Estadual de Maringá (UEM) abriu sete processos de licitação de obras e serviços de engenharia neste final de ano. São editais que visam à finalização de obras paralisadas e à execução de reformas em prédios do câmpus sede, do Câmpus Regional do Vale do Ivaí, em Ivaiporã, e do Hospital Universitário Regional de Maringá (HUM).

    A retomada das obras paralisadas era um dos compromissos de campanha da atual gestão da UEM. O reitor, Leandro Vanalli, lembrou que o reinício dos trabalhos para a conclusão do Bloco I24, por exemplo, era esperado há 12 anos. A finalização da obra, agora em processo de licitação, é bastante aguardada pela comunidade, especialmente pelos estudantes e professores ligados aos departamentos de História e Ciências Sociais.

    Vanalli destacou, ainda, a execução de obras fora do câmpus sede, como a construção de um posto de vigilância e a instalação de iluminação pública no Câmpus Regional do Vale do Ivaí, cujo edital de licitação foi publicado em outubro. Segundo o reitor, “o lançamento dos processos licitatórios de obras e serviços, neste final de ano, abre um novo ciclo de retomada das obras que estão paralisadas”.

    A prefeita do câmpus, Doralice Aparecida Favaro Soares, reforçou que a conclusão das obras terá impacto positivo na rotina da comunidade acadêmica. “A entrega das obras não só proporcionará condições mais adequadas para alunos, técnicos e professores, como também contribuirá para a melhoria dos serviços prestados à comunidade externa. Isso é crucial, não apenas para o bom funcionamento da instituição, mas também para fortalecer a relação entre a Universidade e a sociedade ao seu redor”, afirmou.

    Os valores para as licitações foram conquistados pela gestão da UEM junto ao governo estadual, por meio da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti) e da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa). Conforme a reitoria, a obtenção dos recursos ocorreu após várias tratativas políticas nos últimos meses, em Curitiba.



    Obras previstas
    Um dos processos de licitação, aberto no começo deste mês, já foi concluído. Trata-se da pintura do Bloco B09, no câmpus sede, que abriga o Núcleo de Inovação e Tecnologia (NIT). O local também receberá implantação da identidade visual da Agência de Desenvolvimento Regional Sustentável e de Inovação (Ageuni). A empresa ganhadora da disputa deve executar a obra em até dois meses, a contar da ordem de serviço.

    Citada pelo reitor, a conclusão das obras do Bloco I24 receberá propostas até as 8h do dia 14 de dezembro. O prazo de execução é de 24 meses após a ordem de serviço. Com obras iniciadas em 2009 e paralisadas em 2012, o local sediará atividades didáticas e administrativas dos departamentos de História e Ciências Sociais.

    O outro edital de licitação para obras no câmpus sede trata da revitalização dos telhados, beirais e forros dos Blocos G80, G90 e H78. O prazo para recebimento de propostas é 15 de janeiro de 2024, às 8h, com execução prevista de quatro meses a partir da ordem de serviço.

    Já a concorrência para construção de um posto de vigilância e instalação de iluminação pública no Câmpus Regional do Vale do Ivaí prevê execução em até quatro meses após a ordem de serviço. A obra será fundamental para garantir a segurança de estudantes e servidores do câmpus, especialmente no período noturno. As propostas podem ser enviadas até as 8h da próxima sexta-feira (24).



    Hospital Universitário
    Outros três editais lançados nos últimos meses envolvem a retomada de obras no HUM. A principal delas é a conclusão do Bloco S05, que abriga o Centro Cirúrgico e a Central de Material Esterilizado do Hospital. O objetivo da reforma é ampliar para 11 o total de salas do Centro Cirúrgico – atualmente, são quatro.

    Segundo um estudo realizado pela Sesa, o aumento do número de salas cirúrgicas permitirá ampliar em 50% a capacidade de atendimento do hospital. Isso significa que o hospital poderá realizar mais de 11 mil cirurgias por ano, o que irá beneficiar milhares de pessoas. O prazo de execução da obra é de 24 meses após a ordem de serviço, e o recebimento de propostas vai até as 8h de 21 de dezembro.

    A conclusão das obras do Bloco S40, onde ficará a Unidade de Reabilitação Física e Mental, também está prevista em edital. Quando pronta, a unidade deve abrigar serviços de reabilitação e condicionamento físico, atendimento ao autista e academia ao ar livre.

    A expectativa é que a ampliação do espaço permita resultados mais efetivos na recuperação dos pacientes, o que reflete em um melhor gerenciamento da oferta de leitos. A obra deve se estender por, no máximo, seis meses após a ordem de serviço. Propostas devem ser enviadas até 23 de janeiro de 2024, às 8h.

    Por fim, foi aberto edital de licitação para a conclusão das obras da Central de Resíduos de Serviços de Saúde, localizada no Bloco S37 do HUM. A empresa licitada também deve executar a construção de quatro abrigos temporários de resíduos. O período de recebimento de propostas vai até 21 de dezembro, às 8h, e o prazo de realização da obra é de sete meses a partir da ordem de serviço.

    As empresas interessadas em participar dos processos licitatórios devem acessar o Portal de Compras do Governo Federal.



    ASC/UEM

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    01-12-2023
    Nesta quinta-feira (30), a Universidade Estadual de Maringá (UEM) conquistou o Selo Social ODS Social na certificação do ciclo de 2023. Com a apresentação de 17 projetos, a UEM foi certificada pelo compromisso com 13 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) instituídos pela Organização das Nações Unidas (ONU).

    O reitor Leandro Vanalli e o pró-reitor de Planejamento e Desenvolvimento Institucional (PLD), Maurício Reinert do Nascimento, estiveram presentes na cerimônia de premiação, realizada no auditório do Sesc Maringá. Também participaram os professores Leandro Rechenchosky e Sônia Trannin, representando os coordenadores de projetos, bem como as bolsistas Camila Alves dos Santos e Thayná Rodrigues Andrean.

    A organização da participação da universidade ficou sob coordenação da coordenadora do Escritório de Projetos e Processos (EPP), Gislaine Camila Lapasini Leal, e do presidente do Comitê Gestor Ambiental (CGA) e engenheiro ambiental do EPP, Rodrigo Camilo. Eles foram responsáveis pela captação dos projetos, cadastramento na plataforma do Selo Social e participação nas reuniões.

    Os ODS conquistados são: Fome zero e agricultura sustentável (ODS 2); Saúde e Bem-Estar (ODS 3); Educação de qualidade (ODS 4); Água potável e saneamento (ODS 6); Energia limpa e acessível (ODS 7); Trabalho decente e crescimento econômico (ODS 8); Indústria, inovação e infraestrutura (ODS 9); Redução das desigualdades (ODS 9); Cidades e comunidades sustentáveis (ODS 11); Consumo e produção responsáveis (ODS 12); Ação contra a mudança global do clima (ODS 13); Paz, justiça e instituições eficazes (ODS 16) e Parcerias e meios de implementação (ODS 17).

    Ao todo foram alcançados 84 impactos sociais positivos e 95.117 pessoas atendidas em Maringá com esses projetos apresentados.

    Segue abaixo os 17 projetos que participaram do Selo Social – Ciclo 2023:

    Análises em Saneamento Ambiental – Coordenadora: Claudia Telles Benatti

    Centro de Referência em Agricultura Urbana e Periurbana – CerAUP/UEM – Coordenador: Ednaldo Michellon

    Conectinova – Coordenadora: Keila de Souza Silva

    Educação ambiental para a conservação dos morcegos – Coordenador: Henrique Ortêncio Filho

    Eficiência Energética nas Instalações dos Campi da UEM – Coordenadora: Doralice Aparecida Favaro Soares

    Enactus UEM – Coordenadora: Leila Pessoa da Costa

    Incubadora e Unidades de Referência como estratégia no processo de incubação de empreendimentos econômicos solidários (EES) para disseminação de tecnologias sociais sustentáveis nos meios rural e urbano, sob a ótica da Economia Solidária – Coordenadora: Mara Lucy Castilho

    Logística reversa e coleta seletiva: aprendendo com o Juca, mascote do Mudi, sobre sustentabilidade – Coordenadora: Sônia Trannin de Mello

    Núcleo de Estudos e Defesa de Direitos da Infância e da Juventude (NEDDIJ) – Coordenadora: Ednéia José Martins Zaniani

    Processamento sustentável e caracterização de produtos e subprodutos agrícolas – Coordenadora: Beatriz Cervejeira Bolanho Barros

    Rede Pólen pelo Clima: Pesquisa-ação colaborativa com ênfase na Educação ambiental e Mudanças Climáticas – Coordenadora: Ana Tiyomi Obara

    Restaurante Universitário: Política Institucional de Apoio e Permanência dos Estudantes na Universidade Estadual de Maringá (UEM) – Coordenador: Wilson Rinaldi

    SOS Águas do Norte Paranaense: Redes de Pesquisa e Extensão – Coordenadora: Evanilde Benedito

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