uem-esta-entre-as-quatro-do-pais-que-mais-pesquisam-biodiversidade
    21-10-2024
    A Universidade Estadual de Maringá (UEM) se destaca como uma das principais instituições da América Latina em publicações científicas sobre biodiversidade. Ela foi reconhecida no Top 30 das universidades latino-americanas que mais produzem pesquisas nessa área, conforme um relatório divulgado pela editora acadêmica Elsevier, no dia 15. Entre as instituições brasileiras listadas, apenas a UEM e a Universidade Federal do Paraná (UFPR) representam o estado do Paraná.

    O Brasil tem um papel de destaque no ranking, com 22 universidades entre as 30 listadas, sendo 18 federais e quatro estaduais. Além do Brasil, o ranking inclui universidades de países como Argentina, Chile, Colômbia e México.

    A UEM ocupa a quarta posição entre as universidades estaduais brasileiras, atrás apenas da USP, Unesp e Unicamp, sendo a 21ª colocada entre as brasileiras e 28ª na América Latina.

    O reitor da UEM, Leandro Vanalli, destacou que esse reconhecimento reflete a dedicação da comunidade acadêmica da universidade, que tem produzido ciência de impacto global. Ele ressaltou a importância de continuar investindo em pesquisa e inovação, especialmente em temas fundamentais como a biodiversidade, que são essenciais para o desenvolvimento sustentável.

    Para o pró-reitor de Planejamento e Desenvolvimento Institucional, Maurício Reinert do Nascimento, o destaque da UEM no ranking é resultado do trabalho de seus grupos de pesquisa, como o Nupelia (Núcleo de Pesquisas em Limnologia, Ictiologia e Aquicultura) e suas iniciativas em agroecologia. Segundo ele, o Brasil tem feito investimentos estratégicos em biodiversidade, um tema vital para o país, que possui uma das mais ricas diversidades biológicas do mundo.

    O vice-coordenador do Nupelia, Luiz Felipe Velho, também elogiou o desempenho da UEM, mencionando a importância de grupos de pesquisa como o PEA (Programa de Pós-Graduação em Ecologia de Ambientes Aquáticos Continentais) e seus mais de 40 anos de contribuição para o estudo da biodiversidade no Paraná e no Brasil.

    Além disso, a coordenadora do Nupelia, Susicley Jati, destacou a relevância de projetos de longo prazo, como o Peld (Pesquisas Ecológicas de Longa Duração), financiado pelo CNPq há 23 anos, e o Monitoramento de Macrófitas Aquáticas, realizado em parceria com a Itaipu Binacional desde 1995.

    O relatório da Elsevier, que analisa a produção científica global sobre biodiversidade, revela que 32% das pesquisas são oriundas da Europa, enquanto 11% vêm da América Latina. O Brasil se destaca como o quinto maior produtor de pesquisas sobre biodiversidade no mundo, liderando na América Latina com 43,5% das publicações da região.

    Esses dados mostram o compromisso da América Latina, em especial do Brasil, com a conservação da biodiversidade, que é de grande importância para o equilíbrio ecológico e para a pesquisa científica mundial.

    Fonte: Relatório Biodiversidade Elsevier

    hoje-tem-feira-da-saude-com-servicos-gratuitos-no-campus-da-uem
    10-10-2024
    Com ampla gama de serviços de saúde gratuitos à comunidade, acontece nesta quinta-feira, 10, no estacionamento do Restaurante Universitário da UEM, a Feira da Saúde, promovida pelo Programa de Educação Tutorial da Enfermagem (PET-Enfermagem, vinculado do Departamento de Enfermagem e à Pró-Reitoria de Recursos Humanos e Assuntos Comunitários da Universidade Estadual de Maringá (UEM).

    O evento, que reafirma o compromisso da universidade com a saúde e o bem-estar de sua comunidade acadêmica, vai das 9 às 17 horas.

    Na programação, os participantes poderão receber orientações gratuitas sobre câncer de colo de útero, saúde bucal e contraceptivos hormonais, além da distribuição de autotestes de HIV. Serviços como reiki, hipnose, reflexologia podal, auriculoterapia, barra de access, manobras de ressuscitação cardiopulmonar (RCP) e manobra de Heimlich (desengasgo) também estarão disponíveis gratuitamente, oferecendo uma abordagem integral à saúde e incentivando a conscientização e o autocuidado.

    Outro destaque do evento será a presença da unidade móvel do Hemocentro Regional de Maringá (HUM), que realizará coletas de sangue no local, reforçando a importância da doação voluntária. O evento é uma iniciativa conjunta com o PET-Farmácia, a Liga Acadêmica de Enfermagem Materno-Infantil (Laemi), o projeto de extensão em Urgência e Emergência em Enfermagem, a Secretaria de Saúde de Maringá e o Hemocentro, reafirmando o valor da colaboração para a promoção da saúde.

    parana-faz-ciencia-planetario-localizado-no-campus-sede-da-uem-e-entregue
    09-10-2024
    Maringá conta agora com o Planetário Professor Carlos Alfredo Argüello. Esta estrutura vinha ganhando forma há alguma tempo, próximo do portão 8 do campus sede da Universidade Estadual de Maringá (UEM).

    Depois de ganhar cores e acabamento, o novo espaço de cultura e ciência foi entregue nesta terça-feira, 8 de outubro, primeiro dia do Paraná Faz Ciência 2024, o maior evento científico do Estado, que acontece na instituição de ensino superior, nesta semana.

    A partir de agora, toda a comunidade poderá embarcar numa experiência única para conhecer o espaço, a história e o universo das constelações. O novo planetário possui 7 metros de diâmetro e capacidade para 35 pessoas, equipado com poltronas reclináveis e ar condicionado. Serão exibidos filmes curtos sobre astronomia, cosmologia, física e outros temas científicos.

    Até então, a UEM contava com um outro planetário, o “Circus Stellarium”, totalmente analógico. O novo conta com tecnologia de última geração. Agora, a UEM passa a ser a única universidade brasileira com dois planetários funcionais, um analógico e um digital.

    Sob a responsabilidade do Programa de Pós-Graduação em Educação para Ciência, do Programa de Educação Tutorial (PET) Física, e do Departamento de Física da UEM, o planetário é chancelado pelo Centro de Ciências Exatas (CCE). A ideia é de que o espaço moderno seja uma ferramenta importante para a formação dos estudantes e para despertar o interesse do público pela ciência. As escolas e outras instituições podem visitar o planetário a partir de agendamentos.

    Praça do Céu
    O novo planetário é a realização de um sonho de 32 anos do professor Marcos César Danhoni Neves, responsável pelo projeto. Ele explica que ainda falta a criação da Praça do Céu, que será basicamente uma releitura do observatório astronômico pré-histórico chamado Stonehenge, da Inglaterra, feito com pedras que marcam as posições dos solstícios e equinócios.

    A realização desse segundo projeto pode estar bem perto. Na inauguração do planetário, o reitor da UEM, Leandro Vanalli, anunciou que recebeu a confirmação de que já há recursos do Governo do Estado para a “Praça do Céu”. “Agora vamos apresentar o projeto para garantir mais essa obra de grande importância científica para a comunidade”, comemorou.

    Projeto
    O novo planetário foi construído com recursos obtidos através de um edital do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ) e da Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP).

    O nome do novo planetário é uma homenagem ao Professor Carlos Alfredo Argüello, cientista da Unicamp falecido em 2020, aos 82 anos e orientador de mestrado do professor Danhoni. Ele foi um dos principais cientistas que ajudou a fundar o Instituto de Física da Unicamp e reconhecido como um grande educador para a ciência, indigenista, freiriano e astrônomo. Foi ainda marinheiro: atravessou o Atlântico praticamente sozinho e um barco construído por ele próprio.

    Evento
    Esta é a 4ª edição do Paraná Faz Ciência, esse ano será sediado pela Universidade Estadual de Maringá entre os dias 7 a 11 de outubro. A instituição está realizando a grande feira em conjunto com a Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti); Secretaria de Inovação, Modernização e Transformação Digital (SEI) e Fundação Araucária. Além de contar com a participação de 30 instituições paranaenses de ensino e inovação.

    A programação completa do Paraná Faz Ciência 2024 está disponível no site oficial do evento.

    parana-faz-ciencia-e-um-evento-de-popularizacao-da-ciencia-afirma-secretario-estadual
    08-10-2024
    Sede da 4ª edição do Paraná Faz Ciência, a Universidade Estadual de Maringá (UEM) deu início oficialmente ao evento na noite desta segunda-feira, 7 de outubro, durante evento realizado no Teatro Calil Haddad. Autoridades, reitores/vices de todo o Estado, secretários (estaduais e municipais) e o secretário de Ciência e Tecnologia para o Desenvolvimento Social Inácio Arruda participaram do cerimonial, que teve apresentação da Orquestra de Câmara da UEM.

    Segundo o secretário da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná Aldo Bona, em conversa com O Maringá e TV UEM, o “Paraná Faz Ciência quer ser um evento, sobretudo, de popularização da ciência”.

    Ele explica que o objetivo é fazer com que a sociedade como um todo, mas principalmente os estudantes da educação básica, possam conhecer o processo de fazer ciência a partir daquilo que se produz nas universidades e instituições de ciência e tecnologia do Paraná. “Não são só as sete universidades estaduais. São também as instituições federais, os institutos de pesquisa que temos no estado, públicos privados. Todos convidados a vir a esse grande evento e mostrar o que fazem com o intuito de desmistificar a ciência”.

    O desejo de Bona é que todos possam escolher e optar pela carreira científica, além de mostrar soluções tecnológicas e aquilo que as universidades e institutos de pesquisa vêm produzindo.

    O secretário explica que a UEM foi escolhida para sediar pela primeira vez o Paraná Faz Ciência pelo consenso entre os reitores das universidades estaduais. “Estamos fazendo uma primeira rodada, dos presenciais. Tivemos duas edições online no período da pandemia, depois tivemos a primeira edição presencial no ano passado na Universidade Estadual de Londrina. Os reitores acharam por bem realizar a segunda edição aqui em Maringá. Acolhemos essa decisão”, acrescentando que existe uma discussão em curso para definir a sede da próxima edição em 2025.

    Com exclusividade à reportagem, o reitor da Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro), Fábio Hernandes, adiantou que a sua instituição vai sediar o evento no ano que vem. “O Paraná Faz Ciência vai para Guarapuava”, referindo-se ao maior município do terceiro planalto paranaense, que fica a menos de 300 km de Maringá.

    “Vamos tentar também receber tão bem quanto Maringá está recebendo. No ano que vem a missão é nossa”, acrescentando que a preparação já começa logo após o término da edição de 2024.

    Unicentro
    A Unicentro é uma das universidades com estandes no Paraná Faz Ciência, cujo maior pavilhão fica no campus sede da UEM. “Mostrando que a gente tem de melhor na nossa universidade, o que a gente tem produzido, a ciência que a gente tem disseminado, e principalmente o quanto a gente tem transformado na nossa região, o nosso Estado”, afirmou Hernandes, destacando a satisfação de estar em Maringá e parabenizando a organização do evento.

    Ele fica até esta terça-feira, 8, na Cidade Canção. Mas as atividades da Unicentro seguem até o final do Paraná Faz Ciência 2024, mostrando seus projetos desenvolvidos, 15 cursos e museus.

    “O objetivo principal é mostrar o que se desenvolve no nosso estado, quanto se pesquisa ou quanto se produz, o papel das universidades, dos institutos de pesquisa, a inserção das universidades na comunidade. O quanto que as universidades transformam uma comunidade, uma região, um país”, resume.

    Evento
    A Semana Estadual de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná, evento denominado Paraná Faz Ciência 2024, é realizada no período de 7 a 11 de outubro, no campus sede da UEM, como parte da 21ª Semana Nacional da Ciência e Tecnologia (SNCT 2024).

    A iniciativa é resultado de uma parceria entre a Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), a Secretaria da Inovação, Modernização e Transformação Digital (SEI), a Fundação Araucária (FA) e a UEM.

    O encontro deve reunir estudantes, professores, pesquisadores, profissionais de diversas áreas e o público em geral interessado em ciência, cultura, tecnologia e sustentabilidade. A expectativa é que 35 mil pessoas, incluindo 10 mil alunos do ensino fundamental e médio, participem da extensa programação. As atividades englobam debates, palestras, workshops, visitas técnicas, oficinas práticas, mostra de profissões, exposições de projetos científicos e apresentações culturais.

    A programação está dividida em seis eixos temáticos: Cultura, Diversidade, Saberes, Inovação e Sustentabilidade; Mostra Interativa de Ciência, Tecnologia e Inovação; Visitas Técnicas; Oficinas; Cultura e Arte; Eventos Acadêmicos.

    parana-faz-ciencia-2024-celebra-a-ciencia-inovacao-e-sustentabilidade-diz-reitor-da-uem
    07-10-2024
    De maneira inédita, a Universidade Estadual de Maringá (UEM) sedia o Paraná Faz Ciência 2024, o maior evento desse porte no Estado e um dos maiores do Brasil. As atividades ocorrem de 8 a 11 de outubro, principalmente na megaestrutura montada no campus seda da UEM, como parte da 21ª Semana Nacional da Ciência e Tecnologia (SNCT 2024).

    A iniciativa é resultado de uma parceria entre a Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), a Secretaria da Inovação, Modernização e Transformação Digital (SEI), a Fundação Araucária (FA) e a UEM.

    Na noite desta segunda-feira, 7 de outubro, ocorreu a abertura oficial do evento no Teatro Calil Haddad. Comunidade acadêmica, lideranças, Secretarias de Estado, institutos de pesquisa, reitores e vice-reitoras participaram do cerimonial, diante de casa cheia. Entre as autoridades, destaque para o reitor da UEM Leandro Vanalli e a vice Gisele Mendes; o secretário de Ciência e Tecnologia para o Desenvolvimento Social Inácio Arruda, do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação; e o secretário da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná Aldo Bona.

    Na avaliação de Vanalli, em entrevista à reportagem, a comunidade celebra na UEM a ciência, a inovação, a sustentabilidade e o desenvolvimento humano. É uma semana com exposição de muitas atividades, e informações para a comunidade daquilo que as universidades e os institutos de pesquisa têm feito.

    O encontro deve reunir estudantes, professores, pesquisadores, profissionais de diversas áreas e o público em geral interessado em ciência, cultura, tecnologia e sustentabilidade. A expectativa é que 35 mil pessoas, incluindo 10 mil alunos do ensino fundamental e médio, participem da extensa programação. As atividades englobam debates, palestras, workshops, visitas técnicas, oficinas práticas, mostra de profissões, exposições de projetos científicos e apresentações culturais.

    A programação está dividida em seis eixos temáticos: Cultura, Diversidade, Saberes, Inovação e Sustentabilidade; Mostra Interativa de Ciência, Tecnologia e Inovação; Visitas Técnicas; Oficinas; Cultura e Arte; Eventos Acadêmicos.

    Nesse cenário, a UEM tem um grande estande, conforme o reitor. “Temos todos os sete centros de ensino muito bem representados: humanas, biológicas, saúde, tecnologia, exatas, sociais aplicadas e agrárias”, acrescentando a exposição de projetos de pesquisa, de extensão, como o Mudi, museu muito conhecido em Maringá, laboratório de análises clínicas, campi regionais. “Muita coisa boa que a UEM já faz nos seus 54 anos”, destacando que, nesse evento, pode mostrar muito mais.

    Arte e cultura
    Uma das grandes novidades dessa 4ª edição do Paraná Faz Ciência é a incorporação do eixo específico para Cultura e Arte, reconhecendo-as como formas de saber e reafirmando seu papel essencial na produção do conhecimento científico e na inovação.

    Segundo o diretor de Cultura da UEM, professor André Roza, pela primeira vez nesse evento foi criado um espaço exclusivo para as manifestações artísticas, que é a Estação Cultura, tenda montada na região do pavilhão principal do evento. “Vai receber apresentações, oficinas, debates… porque arte também é uma produção de conhecimento, uma produção científica”, destacando outras formas de produzir conhecimento, caso da arte, e outros saberes.

    Desse modo, a Estação Cultura é para celebrar “a comunhão com a ciência, onde a arte integra uma multiplicidade, uma diversidade, de como construir conhecimento”, resume Roza à reportagem.

    A programação inicia nesta terça-feira, 8, às 8h30, com atividades manhã, tarde e noite, até sexta, 11, quando está programado o show de encerramento a cargo do secretário municipal de Cultura Paulinho Schoffen.

    Por sua vez, o reitor Leandro Vanalli diz que a UEM é protagonista regional em formar pessoas que atuam em todas as áreas da cultura. “E esse evento [Paraná Faz Ciência] também vai celebrar isso, em todos os seus aspectos, como uma grande oportunidade cultural”.

    Paraná Faz Ciência
    O Paraná Faz Ciência é coordenado pela Secretaria de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), Fundação Araucária (FA) e pela Secretaria de Inovação, Modernização e Transformação Digital (SEI), em colaboração com várias Instituições de Ciência e Tecnologia (ICTs) do estado. A iniciativa faz parte da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, um projeto nacional que tem o objetivo de popularizar a ciência por meio de diversas atividades realizadas em todo o Brasil.

    A ação paranaense nasceu durante a pandemia de Covid-19, com as duas primeiras edições realizadas de forma on-line. Em 2023, o evento voltou a ser presencial na Universidade Estadual de Londrina (UEL) e, neste ano, terá sua 4ª edição na Universidade Estadual de Maringá (UEM).

    Login Form

    DENUNCIEUEM SEM ASSÉDIO

    © 2025 ASC • Assessoria de Comunicação Social • Universidade Estadual de Maringá

    Please publish modules in offcanvas position.