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    18-10-2024
    A Comissão do Vestibular Unificado (CVU) da Universidade Estadual de Maringá (UEM) oferece, aos vestibulandos, uma forma rápida e fácil de tirar dúvidas sobre os processos seletivos da UEM. A Secretaria Virtual da CVU/UEM tem dado suporte aos candidatos do Vestibular de Verão e do Processo de Avaliação Seriada (PAS) 2024, que já têm inscrições abertas.

    Em operação desde o ano passado, a Secretaria Virtual da CVU/UEM é um sistema automatizado para divulgação de informações sobre os concursos vigentes da UEM. Por meio da plataforma, candidatos podem obter orientações confiáveis sobre temas como a recuperação de senha ou número de inscrição, consulta da situação da inscrição, acesso ao Menu do Candidato e outros.

    Hospedado no servidor no Núcleo de Processamento de Dados (NPD) da UEM, o sistema pode ser acessado por meio do site da CVU (vestibular.uem.br) ou clicando neste link.

    A Secretaria Virtual foi desenvolvida com auxílio de inteligência artificial e está em constante atualização. Conforme o assessor de tecnologia da informação da Pró-Reitoria de Planejamento e Desenvolvimento Institucional (PLD) e membro da CVU, Giancarlo Lucca, “as respostas são processadas de acordo com os dados fornecidos pelos candidatos na ficha de inscrição e, no caso de outras dúvidas, o sistema recorre a uma base de dados treinada por inteligência artificial com informações dos editais e um conjunto de perguntas frequentes”, explicou o criador da solução.

    O uso da plataforma para a resolução de dúvidas ajuda a evitar congestionamentos nos demais canais de atendimento da CVU. “A Secretaria Virtual reduz muito o tempo de solução de dúvidas e dificuldades. Dessa forma, o candidato não precisa fazer contato telefônico com a CVU para conseguir uma resposta quase instantânea”, afirmou Lucca.

    Além de auxiliar vestibulandos, o sistema também oferece serviços aos fiscais de prova. Os responsáveis pela fiscalização podem consultar informações sobre convocação, recebimento de pagamento e local de trabalho, além de atestar o comparecimento à prova. Vale lembrar que as inscrições para fiscais do PAS e do Vestibular de Verão ainda não começaram - no caso do PAS, devem ser abertas em 6 de novembro; já para o Vestibular, o período de inscrições dos fiscais começa em 10 de dezembro.

    Outras formas de contatar a CVU são o telefone (44) 3011-4450, o WhatsApp (44) 3011-5705 e os endereços de e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. e Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo., disponíveis para o atendimento os vestibulandos.



    Vestibular de Verão e PAS 2024
    As inscrições para o Vestibular de Verão e o PAS 2024 ficam abertas até o dia 5 de novembro, e candidatos não isentos têm até o dia 7 de novembro para efetuar o pagamento da taxa. Já a divulgação do edital com a relação de inscrições homologadas e não homologadas está prevista para o dia 12 de novembro.

    Para se inscrever, basta acessar o site da CVU ou o App Vestibular UEM, selecionar o concurso desejado e prosseguir com o preenchimento do formulário de inscrição. Mais orientações estão disponíveis nos editais de abertura dos concursos e nos manuais do candidato do Vestibular de Verão e do PAS 2024.

    As provas do PAS serão aplicadas em 1º de dezembro. Já as provas do Vestibular de Verão estão marcadas para 12 de janeiro de 2025. Ambos os concursos preveem o ingresso dos aprovados em março do ano que vem, quando o calendário acadêmico da UEM voltará a coincidir com o calendário civil.

    Ao todo, os processos somam 1.266 vagas para mais de 70 cursos de graduação presenciais e gratuitos da UEM, distribuídos entre o câmpus sede, em Maringá, e outros cinco câmpus regionais da instituição - Cianorte, Cidade Gaúcha, Goioerê, Ivaiporã e Umuarama.

    Dentre as oportunidades, tanto Vestibular de Verão quanto PAS ofertam vagas para cinco novos cursos de graduação da UEM - Engenharia Têxtil e Serviço Social, no câmpus de Maringá; e Arquitetura e Urbanismo, Engenharia de Computação e Tecnologia em Gastronomia, no Câmpus Regional de Umuarama (CAU). Recém-aprovadas, as novas graduações receberão estudantes pela primeira vez.

    O PAS terá aplicação de provas em Maringá e em mais dez cidades paranaenses - Apucarana, Campo Mourão, Cascavel, Cianorte, Goioerê, Ivaiporã, Loanda, Londrina, Paranavaí e Umuarama. Neste ano, os candidatos à terceira etapa do processo seriado concorrem a 374 oportunidades de ingresso na UEM – 209 para ampla concorrência e 165 via política de cotas sociais, para negros e para Pessoas com Deficiência (PcD).

    Já o Vestibular de Verão oferta 892 vagas de graduação - 489 para ampla concorrência e 403 destinadas às cotas. As provas do concurso serão aplicadas em Maringá, Apucarana, Campo Mourão, Cascavel, Cianorte, Curitiba, Goioerê, Ivaiporã, Paranavaí, Ponta Grossa e Umuarama.

    Para o Vestibular de Verão 2024, seguem válidas as mudanças promovidas pela CVU no ano passado. A principal delas foi a eliminação da prova de conhecimentos específicos, para que cada candidato possa se inscrever em até três opções de cursos diferentes - os cursos escolhidos não precisam ser de uma mesma área.

    Mais informações sobre ambos os concursos podem ser encontradas nos sites do Vestibular de Verão e do PAS, bem como no App Vestibular UEM.

    (Vinicius Guerra/UEM)

    bce-da-uem-abre-5-semana-da-biblioteca-na-segunda-feira-21
    18-10-2024
    A Biblioteca Central (BCE) da Universidade Estadual de Maringá (UEM) abre na próxima segunda-feira (21), às 13h30, a 5ª Semana da Biblioteca. O evento é comemorativo aos 50 anos da BCE da UEM e tem como tema “Inteligência Artificial, História, Memória e Patrimônio”. A programação prevê palestras, minicursos, lançamento de livro e exposição de fotos, de 21 a 25 de outubro, no auditório da BCE.

    Na abertura oficial, estão previstas a apresentação da Orquestra Latino-Americana da UEM e a palestra "Nos livros nossos sonhos se refugiam para não morrer de frio", que será ministrada pelo professor Erivelto Goulart.

    Segundo a diretora do BCE, Márcia Paiva, a programação do evento foi montada especialmente para celebrar a história e a importância da biblioteca ao longo dessas cinco décadas de atuação. "Este evento é uma oportunidade única para celebrarmos os 50 anos da Biblioteca Central, que ao longo de sua trajetória tem sido um espaço de conhecimento, cultura e preservação da memória da UEM. Preparamos uma programação especial, com palestras, minicursos, lançamento de livro e uma exposição de fotos que resgata a história da nossa universidade, integrando tradição e inovação. Esperamos que a comunidade acadêmica e a sociedade possam participar e compartilhar desse momento histórico conosco."

    Uma das atrações do evento é a exposição fotográfica "Retratos da UEM: história em imagens", que permanecerá de 21 de outubro a 20 de dezembro, no Setor de Periódicos, piso térreo da BCE.



    Serviço
    Programação 5ª Semana da Biblioteca

    21 de outubro

    13h30 - Abertura oficial

    14h - Apresentação Orquestra Latino-Americana da UEM

    14h30 - Palestra de abertura: “Nos livros nossos sonhos se refugiam para não morrer de frio" com o professor Erivelto Goulart



    22 de outubro

    13h30 às 17h30 - Minicurso "Como usar a plataforma Canva: parte 1" com Nayara Bueno Sôta e Layra Kelly Santos Silva



    23 de outubro

    9h às 11h - Palestra "Indexadores para periódicos científicos: um olhar de editor" com o professor Carlos Herold Junior

    13h30 às 17h30 - Minicurso "Como usar a plataforma Canva: parte 2" - com Nayara Bueno Sôta e Layra Kelly Santos Silva



    24 de outubro

    8h às 12h - Palestra "Explorando Ferramentas Educacionais e Inteligência Artificial: inovação e impacto na sala de aula" com o professor Flávio Rodrigues de Oliveira

    13h30 às 17h30 - Minicurso "Escrita acadêmica e IA aplicada na comunicação científica" com os professores Luciano Gonsalvez Costa e Paulo Inada



    25 de outubro

    18h às 20h - Apresentação e lançamento do livro "Patrimônio Textil e Vestuário: um olhar para os acervos de moda nos museus" com o professor Ronaldo Salvador Vasques



    21 de outubro a 20 de dezembro - Exposição fotográfica: Retratos da UEM: história em imagens, no Setor de Periódicos, piso térreo da BCE



    Inscrições: acesse o link do formulário

    (Marilayde Costa/UEM)

    universidade-estadual-de-maringa-esta-entre-as-quatro-do-pais-que-mais-pesquisam-biodiversidade
    20-10-2024
    A Universidade Estadual de Maringá (UEM) figura entre as principais universidades latino-americanas que mais publicam pesquisas sobre biodiversidade. O reconhecimento vem do Top 30 das instituições de ensino superior da América Latina que mais produzem sobre o tema. O relatório foi publicado na última terça-feira (15) pela renomada editora acadêmica holandesa Elsevier, especializada em publicação científica mundial. Dentre as brasileiras da lista, apenas duas são paranaenses: UEM e Universidade Federal do Paraná (UFPR).

    De acordo com o ranking, o Brasil se destaca entre os países latino-americanos. Das 30 universidades listadas, 22 são brasileiras, das quais 18 são federais e quatro estaduais. O ranking é formado também por universidades da Argentina, Chile, Colômbia e México.

    Entre as universidades estaduais brasileiras, a UEM é a quarta instituição a entrar no ranking. Antes dela, estão a Universidade de São Paulo (USP), no topo da lista; a Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp), em terceiro lugar; e a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), em quinto. A UEM figura na 21ª posição entre as brasileiras e 28ª das latino-americanas.

    O reitor da UEM, Leandro Vanalli, afirma que a inclusão da Universidade no ranking demonstra o importante papel da UEM na produção do conhecimento científico. “Estar ao lado de universidades de renome é uma conquista que reflete o empenho de nossa comunidade acadêmica, composta por docentes, pesquisadores e estudantes dedicados a produzir ciência de impacto global, especialmente em um tema tão relevante para a preservação da vida, o meio ambiente e o desenvolvimento sustentável. Este resultado nos incentiva a continuar investindo na pesquisa e na inovação, contribuindo para a preservação de nossa rica biodiversidade e para o avanço da ciência no Brasil. Nossa posição no ranking é, acima de tudo, uma vitória coletiva, e agradeço a todos que se empenham diariamente para o crescimento e a consolidação da UEM.”

    Para o pró-reitor de Planejamento e Desenvolvimento Institucional, Maurício Reinert do Nascimento, o recente destaque da UEM neste ranking reflete o trabalho contínuo de seus grupos de pesquisa, como o Nupelia (Núcleo de Pesquisas em Limnologia, Ictiologia e Aquicultura) e as iniciativas em agroecologia. Segundo ele, o relatório mostra como o Brasil está fazendo investimentos estratégicos em áreas fundamentais para o País, como a biodiversidade. “O Brasil é referência nessa área de pesquisa, e isso se deve, em grande parte, à nossa rica biodiversidade, que é uma parte importante de nossa identidade”, destaca.

    O pró-reitor ressalta ainda o fato da UEM, como uma universidade do interior do Paraná, se destacar ao lado de instituições relevantes no País e na América Latina. “O Nupelia, por exemplo, é uma referência não apenas no País, mas no mundo, e segue recebendo investimentos para expandir e aprofundar o conhecimento gerado aqui na UEM.”

    O vice-coordenador do Nupelia, Luiz Felipe Velho, também enfatiza que este ranking coloca a UEM entre as mais famosas universidades estaduais e as principais federais do País, evidenciando sua produção científica na área de biodiversidade. “Tirando as três famosas universidades paulistas, a UEM é a única e a quarta universidade estadual do Brasil classificada, todas as demais são federais. Temos vários grupos de pesquisa na UEM trabalhando com biodiversidade, mas, sem dúvida nenhuma, as quatro décadas de produção científica do Nupelia e as três décadas do PEA (Programa de Pós-Graduação em Ecologia de Ambientes Aquáticos Continentais) têm contribuído enormemente para o estudo da biodiversidade, não só no Paraná, como também no Brasil e são os principais responsáveis por esse destaque da UEM nesta área.”

    Segundo ele, o PEA é um curso de pós-graduação em Ecologia com nota 7 pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), que tem focado seus estudos na Planície de Inundação do Alto Rio Paraná, e mais especificamente ainda sobre a biodiversidade desse ecossistema. O vice-coordenador do Nupelia, ainda citou o Programa de Pós-Graduação em Ciências Biológicas (PBC) e o programa de Pós-Graduação em Biologia Comparada (PGB) que realizam pesquisas em biodiversidade e colaboram para o posicionamento da UEM neste ranking.

    A coordenadora do Nupelia, Susicley Jati, avalia que o bom posicionamento da UEM na área é motivo de orgulho para os pesquisadores do Nupelia e destacou vários projetos, inclusive dois longevos. “Um deles é o Projeto de Pesquisas Ecológicas de Longa Duração (Peld), financiado pelo CNPq, que está sendo desenvolvido há 23 anos. Além dele, outro que existe há mais tempo é o Monitoramento de Macrófitas Aquáticas, mantido em parceria com a Itaipu Binacional, que inspeciona os principais braços do reservatório no lado brasileiro desde 1995.”

    Jati acrescentou que, em rede com outras instituições do Estado, os pesquisadores do Nupelia estão coordenando três estudos do Novo Arranjo de Pesquisa e Inovação (NAPI): o de Serviços Ecossistêmicos, Taxonline e Emergência Climática. “Existem ainda outros projetos de biodiversidade que foram firmados diretamente com os pesquisadores, entre eles o Amazônia +10, da professora Evanilde Benedito e o projeto Biocar, que relaciona biodiversidade com a produção de carbono do professor Roger Paulo Mormul.”



    Relatório Elsevier
    No geral, o relatório revela o estado atual da pesquisa sobre a biodiversidade em todo o mundo, com ênfase na América Latina. Do total, 32% das pesquisas globais publicadas sobre biodiversidade são da Europa e 11% da América Latina, com Brasil e México liderando esse campo, representando 58% do total de pesquisas realizadas na região. Na classificação mundial, o Brasil é o quinto país que mais produz pesquisa na área, ficando atrás apenas dos Estados Unidos, China, Reino Unido e Alemanha.

    Na América Latina, o Brasil é responsável por 43,5% de todas as pesquisas sobre biodiversidade, seguido pelo México com 14,5%, Argentina com 9,8% e Colômbia com 7,7%.

    O relatório revela que, apesar da América Latina ter uma presença relativamente pequena na produção científica mundial em números absolutos, sua contribuição para pesquisas sobre biodiversidade é três vezes maior que a média global. Em termos proporcionais, a região concentra muito mais esforços nesse campo, evidenciando a relevância do tema para a conservação da diversidade biológica.

    >>> Site Elsevier

    >>> Relatório Biodiversidade Elsevier

    (Marilayde Costa/UEM)

    38-semana-do-economista-na-uem-comeca-dia-22
    18-10-2024
    O Departamento de Economia (DCO) do Centro de Ciências Sociais Aplicadas (CSA) da Universidade Estadual de Maringá (UEM) promove, entre os dias 22 e 24 de outubro, no bloco C34, a 38ª Semana do Economista, com o tema “30 Anos de Plano Real: Reflexões e Desafios para o Futuro”. As inscrições podem ser feitas até o dia 22.

    Este evento visa proporcionar um espaço de reflexão e discussão sobre os impactos e desafios que o Plano Real trouxe para a economia brasileira ao longo das últimas três décadas. A Semana do Economista reafirma o compromisso da UEM com a promoção do conhecimento, a formação crítica, a responsabilidade social e o desenvolvimento de soluções inovadoras para os desafios econômicos contemporâneos.

    O público-alvo da 38ª Semana do Economista da UEM inclui alunos de graduação e pós-graduação, professores da UEM e de outras instituições regionais, interessados em divulgar seus resultados de pesquisa e em integrar-se e atualizar-se nos temas de estudo.

    O evento contará com a participação de especialistas, palestras, mesas-redondas e atividades que visam enriquecer o debate e fortalecer a interação entre acadêmicos e profissionais da área. Os palestrantes, provenientes de diversas instituições, foram selecionados criteriosamente para abordar a temática proposta pela 38ª Semana do Economista da UEM. Além disso, o evento prevê a apresentação de artigos e resumos expandidos, que serão submetidos nas áreas de: História Econômica, Economia Política e Metodologia; Desenvolvimento Econômico, Agricultura, Meio Ambiente e Sustentabilidade; Macroeconomia, Economia Monetária, Finanças e Economia Internacional; Microeconomia, Economia de Empresas, Economia Industrial e da Tecnologia; Economia Social e do Trabalho e Demografia; Economia do Setor Público e Instituições e áreas afins. Esta atividade resultará na publicação dos artigos e resumos expandidos nos Anais do Evento.

    Para fazer a inscrição e realizar o pagamento, clique aqui, utilize o código 6111, preencha os dados e o valor conforme a categoria. O pagamento por boleto estará disponível até 22 de outubro.

    Mais informações sobre o evento e a programação completa podem ser conferidas no site da semana.

    A 38ª edição é organizada pelo Departamento de Economia, Centro Acadêmico de Economia (Caeco), Programa de Educação Tutorial (PET – Economia) e Tática Consultoria Empresa Júnior de Economia. Conta com o apoio da UEM, CSA-UEM, Conselho Regional de Economia do Paraná (CoreconPR) e Programa de Pós-Graduação em Ciências Econômicas (PCE).

    Plano Real: Implementado em 1994, o Plano Real foi um marco na história econômica do Brasil, trazendo mudanças significativas. Ele representou um conjunto de reformas econômicas destinadas a combater a hiperinflação e possibilitar a estabilidade econômica, além de estabelecer o real como a moeda em circulação até hoje.

    (Francisco Dias Neto/UEM)

    hemocentro-da-universidade-estadual-de-maringa-vai-a-escola-e-ensina-sobre-doacao-de-sangue-desde-cedo
    16-10-2024
    A doação de sangue é um gesto altruísta que só pode ser feito por maiores de 16 anos - para quem tem 18 anos incompletos, ainda é necessário a companhia dos pais ou responsável para a coleta. Mas, e se logo cedo as crianças já fossem incentivadas a praticar esse gesto de empatia? E os jovens um pouco mais crescidos, que ou já podem doar ou estão em vias de poder e ainda têm muitas dúvidas e incertezas sobre o ato?

    É com a missão de explicar aos pequenos de escolas de Maringá e região os benefícios e mitos envolvendo a doação de sangue que, desde 1998, profissionais e estudantes da área da Saúde do Hospital Universitário (HU) da Universidade Estadual de Maringá (UEM) visitam escolas da região. A “Hemoação: semeando o amanhã” é uma verdadeira “força-tarefa” de profissionais do Hemocentro, que, acompanhados de estudantes, passam em escolas, dão palestras e ainda recebem estudantes em visitas guiadas para conhecer o local.

    A assistente social do Hemocentro Regional de Maringá Angela Maria Tessaro comenta que uma das frentes do projeto, a visitação às escolas, serve principalmente para “romper mitos” que povoam as mentes inquietas dos jovens. “Eles querem saber se a agulha é muito grande, se a picada da doação de sangue doi”, emenda a assistente, elencando uma série de dúvidas dos estudantes. Da curiosidade, surge o interesse pela doação e por ajudar o próximo desde cedo.

    Passeio guiado e "bolsas de suco"
    Os olhares curiosos dos estudantes logo se voltam para as “bolsas” de sangue, plasma e outros hemocomponentes que os servidores do Hemocentro mostram em sala de aula. Angela explica que os estudantes são apresentados a todas as etapas e processos da doação para o doador. Eles até dão uma olhada e manipulam as “bolsas de sangue”, que nas demonstrações ficam cheias de “sucos coloridos” que representam hemocomponentes vitais para a distribuição em hospitais, Unidades de Pronto-Atendimento (UPAs) e diversas unidades de saúde da 15ª Regional de Saúde do Paraná. Ao todo, o Hemocentro Regional de Maringá atende uma média de mil pacientes por mês, demanda que aumenta com o passar do tempo.

    A “Hemoação: semeando o amanhã” atende cerca de 500 crianças anualmente, dos ensinos Fundamental e Médio. Nos tours guiados pelo Hemocentro, os alunos conhecem todas as etapas do processo, da recepção às salas de triagem, passando pela sala de coleta e a do cafezinho pós-doação. “Depois, fazem o que chamamos de ‘caminho da bolsa’, porque o ‘caminho do doador’ encerra depois do café pós-doação”, complementa a assistente.

    Em grupos pequenos, de dez em dez, visitam os laboratórios do Hemocentro - grupos pequenos por conta da segurança. “Eles ficam muito interessados em saber que o sangue é uma fonte esgotável, que não conseguimos produzir sem o corpo humano. Além disso, ouvem que é altamente perecível, que deve ser acondicionado muito bem”, emenda a profissional do Hemocentro.

    A ação, inclusive, traz frutos também para quem já é um doador. Depois das visitas, os estudantes produzem cartazes, que são entregues aos doadores de sangue após o ato. O gesto significativo, avalia Angela, só aumenta a alegria de quem colabora, gota a gota, com a vida do próximo regularmente.

    As escolas interessadas podem se inscrever no site do HU, na aba Visita Técnica. É necessário preencher um formulário de contato para se inscrever.

    Quem pode doar?
    A doação de sangue é um ato voluntário no Brasil. Os doadores devem ter entre 16 e 69 anos (como mencionado anteriormente, menores de idade devem estar acompanhados para doar) e ter mais de 50kg. Quem já passou dos 60 anos deve ter doado pelo menos uma vez para continuar. Os outros critérios são estar bem alimentado e descansado (evitar alimentos gordurosos por pelo menos quatro horas antes) e apresentar um documento oficial com foto.

    Os doadores devem estar saudáveis e estarem cientes de que estão praticando um gesto muito importante. “Nós incentivamos a prática regular da doação porque o doador regular cuida da própria saúde. Ele sabe que doação de sangue não é teste sanguíneo, por exemplo”, alerta a assistente.

    (Willaim Fusaro/UEM)

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