Assembleias nos sindicatos em Maringá discutem propostas do governo
- O Diário do Norte do Paraná
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Os próximos dois dias, quinta-feira (22) e sexta-feira (23), serão decisivos para a manutenção ou não das atividades da Universidade Estadual de Maringá (UEM). Apesar de não haver convocação para novas paralisações, nas duas manhãs haverá assembleia geral para discutir as propostas oferecida pelo governo na tarde de ontem (20) e não está descartada a possibilidade de atrasos de aula e interrupções em servidos administrativos.
A assembleia do Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino de Maringá (Sinteemar) acontece amanhã às 8 horas no auditório do sindicato - Rua Prof. Itamar Orlando Soares, 357, no Jardim Universitário. Todos os 3.000 filiados do sindicato misto, cerca de 800 docentes e 2.200 técnicos administrativos, estão convocados a participar da discussão.
De acordo com o presidente do Sinteemar, Eder Rossato, além da avaliação das propostas dos docentes, serão discutidos os encaminhamentos para o dia 24 de abril, quando será apresentada a proposta do Plano de Carreira, Cargos e Salários (PCCS) dos técnicos.
"É possível que atrase algumas atividades sim. Como vamos fazer a assembleia durante o expediente, não descartamos esta possibilidade. Mas a previsão é que até às 9 horas da manhã, no máximo 9h30, as decisões estejam tomadas", explicou.
Na sexta-feira, é a vez dos filiados à Seção Sindical dos Docentes da UEM (Sesduem) se reunirem assembleia para sexta-feira, às 9 horas, no auditório do Dacese no campus. Na pauta, está prevista votação para indicativo de greve.
São duas propostas de readequação salarial: uma recomposição feita em 5 anos, a partir do próximo mês de julho, com 5,66% por ano até 2016, mais o dissídio de cada categoria, que neste ano é de 6,5%; ou uma recomposição feita em 4 anos a partir de outubro, com 7,14% por ano até 2015, mais o dissídio. No ano passado, o governo do Estado havia feito uma proposta de equiparação de 31,7% em 3 anos, mas não cumpriu o acordo.