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    31-01-2023
    Com o ‘Esporte para Todos’, a gestão municipal investe na formação esportiva de base de crianças e adolescentes. Para ampliar a iniciativa, que atende atualmente mil crianças em 14 modalidades, o prefeito Ulisses Maia participou nesta segunda-feira, 30, da celebração de um acordo de cooperação para firmar parceria com a Universidade Estadual de Maringá (UEM).

    Com o acordo, o município implantará um polo do projeto na universidade, o que possibilitará o atendimento em 13 novos espaços.

    Lançado no ano passado, o ‘Esporte para Todos’ atende crianças com idades entre 4 e 15 anos com a oferta de aulas gratuitas de forma descentralizada. Com isso, será possível ampliar o número de crianças atendidas pelo programa e revelar novos talentos do esporte maringaense.

    Por meio da parceria, o município vai disponibilizar profissionais para desenvolvimento das modalidades esportivas e a UEM cederá os espaços para prática das atividades. “A UEM é referência em ensino e pesquisa e essa parceria vai reforçar o nosso programa, que foca na formação esportiva e também no desenvolvimento social e emocional dos participantes”, afirma o secretário de Esporte e Lazer, Robson Xavier.

    A instituição também poderá utilizar o projeto como objeto para atividades de pesquisa, ensino e extensão. “Precisamos fazer com que nossos jovens e crianças tenham acesso ao esporte, o que significa mais saúde. Além disso, a UEM pertence à comunidade. Dessa forma, as parcerias com a Prefeitura são sempre importantes, já que somos órgãos a serviço da população”, afirmou o reitor da UEM, Leandro Vanalli.

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    02-02-2023
    Um experimento coordenado pelo professor do Laboratório de Bioquímica de Plantas da Universidade Estadual de Maringá (Bioplan-UEM), Wanderley Dantas dos Santos, e pelo professor e coordenador do Laboratório de Fisiologia Ecológica da Universidade de São Paulo (Lafieco-USP), Marcos Buckeridge, conseguiu aumentar em até 120% a sacarificação do bagaço da cana-de-açúcar ao longo de 12 meses. A descoberta tem potencial baratear o custo da produção do etanol de segunda geração.

    Financiado pelo Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia (INCT) do Bioetanol, o artigo foi publicado no jornal Biomass and Bioenergy. O projeto recebeu recentemente apoio do Centro de Pesquisa para Inovação em Gases de Efeito Estufa (RCGI), sediado na Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP), e financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) em parceria com a Shell.

    Com mais de uma década de estudos, o ponto de partida foi o estágio de pós-doutorado em Fisiologia Ecológica de Plantas que o professor do Bioplan desenvolveu na USP, sob supervisão de Buckeridge, entre 2007 e 2009.

    Os estudantes de doutorado Diego Gonzaga, Victor Hugo Salvador, Denis Freitas, Breno Joia e Dyoni Oliveira bem como os pesquisadores do Bioplan Rodrigo Constantin, Fabiano Rios, Rogério Marchiosi e Osvaldo Ferrarese-Filho (fundador do Bioplan) também assinam o artigo.

    A pesquisa consistiu na seleção e aplicação de compostos naturais com atividade biológica nas plantas de interesse agrícola, sendo eles o ácido metilenodioxicinâmico (MDCA), ácido piperolínico (PIP) e daidzina (DZN). Esses compostos são inibidores específicos de enzimas envolvidas na síntese da lignina, molécula que confere rigidez à parede celular da planta.

    Ao alterar o metabolismo da lignina os pesquisadores facilitaram o acesso de enzimas hidrolíticas ao carboidrato da parede celular da planta, como a celulose. Assim, é possível produzir mais açúcares que podem ser fermentados para a produção de etanol.

    A descoberta poderá contribuir para aumentar e baratear a produção do chamado etanol de segunda geração, feito a partir do resíduo da biomassa (bagaço) da planta. O grande produtor desse tipo de álcool, que corresponde a 1,5% da produção total de etanol nacional, é a Raízen, joint venture entre Cosan e Shell, localizada no interior de São Paulo.

    “Nossa ideia é gerar uma cana-de-açúcar mais fácil de sacarificar, ou seja, de extrair os açúcares das celuloses”, disse o coordenador do projeto Bioplan.

    Com a aplicação dos compostos seria possível melhor aproveitar a biomassa da cana-de-açúcar.

    “Com a modificação na lignina, o bagaço se torna mais fácil de ser digerido pelas enzimas. Ou seja, será necessário utilizar menos enzimas no decorrer do processo. As enzimas correspondem à parte mais cara da produção do etanol de segunda geração”, informa o professor da USP.

    Atualmente, o bagaço é utilizado para geração de calor e bioeletricidade, mas sua utilização como fonte de açúcares poderia aumentar em até 40% a produção de etanol no país.

    Em 2018, os pesquisadores obtiveram patente sobre a tecnologia. Isso motivou a criação de duas startups, encabeçadas por estudantes da UEM: a Power Growth e a Biosolutions.

    Ambas já foram contempladas em editais como o Catalisa, do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) do Paraná, e o Academic Working Capital (AWC), realizado pela operadora TIM. Conforme Santos, a ideia é elaborar um produto a partir de um desses compostos.

    Como são produtos naturais, nenhum dos três inibidores trazem efeitos colaterais para a planta e não prejudicam demais seres vivos. Os pesquisadores também testaram os compostos na braquiária, utilizada para alimentação do gado a fim de permitir que os animais consigam extrair mais carboidratos com menor quantidade de capim, conseguindo aumentos de até 21% na sacarificação (30 dias após a aplicação).

    Testes também foram realizados com a soja que tem sido considerada uma opção melhor que o milho para silagem, considerando seu maior conteúdo proteico. O estudo mostrou que a sacarificação da soja pode ser elevada em até 36% com a tecnologia.

    Agora com recursos do RCGI, o grupo desenvolve um projeto visando testar a eficácia da tecnologia na unidade da Raízen, sediada em Campinas, no estado de São Paulo. O projeto é conduzido pelo professor Wanderley dos Santos que atua como pesquisador visitante na USP.

    O grupo denomina a tecnologia de engenharia fisiológica que analogia com a engenharia genética, promove mudanças de interesse nas plantas cultivadas manipulando a fisiologia da planta com moléculas bioativas.

    Usando a engenharia fisiológica o grupo também tem obtido sucesso em acelerar o crescimento de mudas para arborização urbana, reflorestamentos e recuperação de pastagens degradadas.

    Além disso, o grupo também tem obtido êxito em induzir aumentos médios de 30% no teor de lignina em caules, folhas, vagens e grãos de soja o que protege as plantas e grãos de estresses biológicos e mecânicos. Esta tecnologia está em fase avançada de desenvolvimento em parceria com a Fortgreen.

    “As possibilidades são inúmeras e promissoras. A engenharia fisiológica é uma tecnologia baseada em estratégias utilizadas pelas próprias plantas na natureza. Ela abre todo um novo campo de pesquisa e aplicações que junto com o melhoramento genético e a engenharia genética, apenas começa a mostrar seu potencial para contribuir com avanço da agricultura e da agroindústria no Brasil”, finaliza o professor da UEM.

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    22-02-2023
    Vinícius Tsugue, ex-aluno da Universidade Estadual de Maringá (UEM), conquistou o maior cargo da Associação Internacional de Estudantes de Ciências Econômicas e Comerciais (Aiesec), o cargo de presidente internacional da organização liderando indiretamente 70 mil jovens ao redor do mundo.

    Formado em Engenharia Civil na UEM, em seu quarto ano de faculdade (2010) foi presidente da Aiesec em Maringá, conseguiu junto a sua equipe 40 experiências práticas de intercâmbio no ano, feito histórico para a entidade e tendo assim reconhecimento a nível nacional. Decidiu então se candidatar outros cargos e em 2011 ocupou o cargo de diretor nacional de desenvolvimento de comitês locais da Aiesec no Brasil, o qual ocupou pelo período de um ano.

    Entre uma experiência internacional ou uma pós-graduação tornou-se presidente da Aiesec no Peru para o ano de 2012 e foi nessa experiência que conseguiu causar um impacto suficiente para revolucionar a organização a nível nacional, sendo hoje, uma das principais entidades a nível global.

    No ano seguinte estava na Holanda, como diretor internacional do principal produto de intercâmbio da época, o “Voluntário Global”. Por fim, quebrou todas as barreiras e se tornou o primeiro brasileiro e, até então, único a ocupar o cargo de presidente internacional da Aiesec. Um jovem maringaense que cursou a UEM atingiu esse feito histórico.

    Após seu trabalho na Aiesec, Tsugue passou 7 anos na Electrolux, em Estocolmo na Suécia, no setor de RH e hoje é head de RH da startup norte americana Insense, que possui mais de 120 funcionários, coordenando o planejamento estratégico da empresa junto a diretoria.

    Agora, Tsugue foi escolhido pela UEM para servir de exemplo e incentivar outros estudantes a participar do projeto e aumentar o engajamento na universidade para fazer parte da organização. Em breve serão realizadas algumas palestras e entrevistas com Tsugue para que toda a comunidade possa conhecê-lo e para que ele possa apresentar suas vivências internacionais.

    Foto: Divulgação / UEM

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    02-03-2023
    A Universidade Estadual de Maringá (UEM) desenvolveu um fertilizante capaz de potencializar o aproveitamento do bagaço da cana-de-açúcar para aumentar a produção de etanol. O produto é chamado de Max G2 e prevê um impacto no setor sucroalcooleiro, com potencial de dobrar a produtividade de um plantio de cana-de-açúcar. A ideia inovadora é desenvolvida pelo projeto Biosolutions, no Centro de Ciências Biológicas da instituição de ensino superior.

    O etanol de primeira geração é produzido a partir de um processo de moagem e fermentação da cana-de-açúcar, o que gera o bagaço (biomassa), que seria descartado como resíduo. O Max G2 transforma esse bagaço em matéria-prima para a produção de mais biocombustível, o chamado etanol de segunda geração, principal benefício dessa inovação.

    O Max G2 se baseia na interferência alelopática, um tipo de processo natural, que consiste na maneira como as plantas usam moléculas para invadir o sistema fisiológico de outras espécies de plantas e induzir modificações que proporcionam benefícios. A técnica é popularmente conhecida como engenharia fisiológica, porque é baseada em conhecimentos da Fisiologia e Ecofisiologia Vegetal.

    A pesquisa começou em 2007, no pós-doutorado do professor Wanderley Dantas dos Santos, do Departamento de Bioquímica da UEM, na área de Fisiologia Vegetal. “Ao utilizar moléculas ricas em informação em um vegetal é como conversar na linguagem das plantas, por meio da química. Elas passam a agir de uma forma diferente devido às instruções que estamos inserindo, como se estivéssemos hackeando o sistema fisiológico delas”, explica o docente, que também atua no Laboratório de Bioquímica de Plantas (Bioplan).

    POTENCIAL

    A ideia de transformar o resultado da pesquisa em produto surgiu no ano passado, durante o doutorado do biotecnólogo Wagner Mansano Cavalini, no âmbito do Programa de Biologia Celular e Molecular. Mestre em Ciências Biológicas, o acadêmico percebeu uma oportunidade de negócio. “A equipe Biosolutions desenvolveu, a partir de pesquisas científicas, uma tecnologia inovadora e promissora para o mercado. Essa tecnologia vai melhorar o processo da utilização do bagaço da cana-de-açúcar na produção do etanol”, explica o líder do projeto.

    Esse fertilizante é aplicado nas folhas das plantas, absorvido e transportado por todo o vegetal. O produto funciona como um maximizador de carboidratos (açucares) e é usado na cana-de-açúcar ainda jovem, por meio da pulverização. O resultado do experimento é uma planta com mais carboidratos, principal nutriente para a produção do biocombustível etanol.

    SUSTENTABILIDADE

    No setor energético, os biocombustíveis provêm de fontes renováveis e representam solução sustentável, em relação aos combustíveis fósseis, derivados do petróleo. O etanol equivale ao uso eficiente dos recursos naturais, em especial o etanol de segunda geração, pois aproveita o material que seria descartado, além de ter potencial para reduzir as emissões de gases do efeito estufa.

    O Brasil é o segundo maior produtor de etanol no mundo, de acordo com dados da Renewable Fuels Association (RFA, sigla em inglês para Associação de Combustíveis Renováveis), dos Estados Unidos. O Max G2 tem alto potencial de mercado, pois reduz o impacto da cultura produtiva da cana-de-açúcar no uso do solo e da água, e contribui para uma produção agroenergética sustentável. Na UEM, outros estudos são conduzidos para avaliar a eficácia da tecnologia na produção agropecuária.

    EQUIPE

    Também atuam no projeto o estudante de doutorado Diego Eduardo Romero Gonzaga, do Programa de Pós-Graduação em Agronomia, no Centro de Ciências Agrárias da UEM; e os alunos de graduação Gabriel Maister Cavalini do curso de biologia, Ana Raquel Papa Anunciação e Rhuan Ribeiro dos Reis, do curso de Bioquimica, ambos no Centro de Ciências Biológicas da instituição estadual de ensino superior.

    Em um cenário de atualização contínua dos conhecimentos, os membros da equipe participam de cursos, palestras e eventos sobre empreendedorismo e inovação. “Para os próximos meses, o objetivo é estruturar uma startup para inserir o produto na indústria e contribuir com uma produção mais sustentável de biocombustível”, sinaliza Wagner Cavalini.

    CULTURA EMPREENDEDORA

    O projeto Biosolutions foi contemplado na edição de 2022 do Academic Working Capital da TIM, um programa de educação empreendedora para universitários; e no Catalisa ICT, um programa de fomento a startups do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Paraná (Sebrae/PR). O projeto também ficou em segundo lugar na premiação do Startup Garage 2022, outro programa do Sebrae/PR, voltado ao fomento da cultura empreendedora nas universidades. Essa premiação alcançou 52 instituições de ensino superior em 11 cidades.

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    04-03-2023
    A Clínica Odontológica do Hospital Universitário da Universidade Estadual de Maringá (UEM) recebeu, nesta sexta-feira (3), R$ 1,95 milhão em novos equipamentos. O investimento do Governo do Estado, por meio da Secretaria da Saúde (Sesa), é destinado a modernizar e ampliar a capacidade de atendimento da unidade. O pacote consiste em 64 novos aparelhos, que vão desde sistemas de sucção de alta potência até um autoclave hospitalar, utilizado para esterilização de materiais.

    Hoje a estrutura atende em torno de 15 mil pacientes ao ano, executando até 35 mil procedimentos. Guilherme Graziani, dentista da equipe Sesa e especialista em ortodontia, destacou a parceria da pasta com a universidade.

    “O Hospital Universitário de Maringá tem se tornado uma referência em atendimento odontológico para toda a região. Essa é uma parceria muito produtiva, onde o principal beneficiado é o cidadão paranaense que acessa estes recursos pelo Sistema Único de Saúde”, disse.

    O reitor da universidade, Leandro Vanalli, destacou o repasse como um marco para a unidade, ao afirmar que estes são aparelhos modernos, capazes de providenciar maior conforto e qualidade ao serviço prestado pela clínica.

    “A UEM possui um grande papel destinado à vida dos paranaenses e estes recursos somam de maneira definitiva nesta missão”, completou.

    ODONTOLOGIA – O Departamento de Odontologia da Universidade Estadual de Maringá iniciou suas atividades em 1988, com 20 vagas, que posteriormente expandiram-se para 40, totalizando 200 alunos em cinco séries, além da criação de quatro cursos de pós-graduação e também de diversos projetos de extensão. Em 2022, a universidade inaugurou, em parceria com o Governo do Estado, a clínica Odontológica da UEM, em um espaço de quase 4 mil metros quadrados.

    O prefeito em exercício de Maringá, Edson Scabora, comemorou os investimentos. Segundo ele, a UEM é um grande orgulho para a sociedade maringaense e essa atenção do Governo do Estado permite expandir ainda mais os serviços.

    “O fortalecimento desta unidade é também o fortalecimento da qualidade em atendimento bucal de toda a região”, disse.

    PRESENÇAS – Também participaram da cerimônia o secretário de Indústria, Comércio e Serviços do Paraná, Ricardo Barros; a vice-reitora da UEM, Gisele Mendes de Carvalho; o deputado federal Beto Preto; os deputados estaduais Evandro Araújo e Do Carmo; a diretora da 15ª Regional de Saúde, Daniane Camacho, além de secretários de saúde e lideranças da região.

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