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    14-04-2023
    Uma dessas iniciativas é o ′Ecoponto Insight′, uma parceria entre a Prefeitura de Maringá e a Insight Odonto, empresa júnior de odontologia da Universidade Estadual de Maringá (UEM), para descarte de escovas de dente. São 50 ecopontos instalados em diversos locais da cidade para destinação correta dos materiais.

    O secretário de Limpeza Urbana, Paulo Gustavo Ribas, explica que as escovas descartadas passam por um processo de reciclagem e são transformadas em madeira ecológica por meio de um projeto com a Incubadora Tecnológica de Maringá.

    “Muitas pessoas realizam o descarte de forma errada, no lixo do banheiro, quando na verdade esse é um material reciclável. De forma inovadora, a gestão municipal firmou a parceria para incentivar o descarte adequado e a transformação das escovas”, disse.

    Os ecopontos foram instalados em diversos locais como Paço Municipal, Unidades Básicas de Saúde (UBSs), clínicas particulares, Centro de Especialidades Odontológicas (CEO) e outros. Clique aqui e confira o local mais próximo para realizar o descarte correto.

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    19-04-2023
    Hoje (19) comemora-se o Dia dos Povos Indígenas. A partir de 2022, pela Lei 14.402/22, foi definido este nome com o objetivo de contemplar a diversidade cultural dos Povos Indígenas presentes em nosso país.

    A coordenadora da Comissão Universidade para os Indígenas (Cuia), Maria Christine Berdusco Menezes, comenta sobre o papel da instituição na UEM. A comissão é responsável por acompanhar, desde o momento da matrícula até a formação dos povos.

    “O trabalho da Cuia se faz presente em todos os momentos desde de inscrição do vestibular e durante todo o percurso acadêmico dentro da universidade, com atendimentos individuais. O trabalho é todo o acompanhamento do dia-a-dia” diz a coordenadora.

    Uma das principais metas da Cuia é oferecer subsídios necessários para diminuir a evasão universitária que ocorre. Menezes, também é professora da área de Políticas Públicas e Gestão Educacional no Departamento de Teoria e Prática de Ensino (DTP). Ela relata que muitos estudantes vêm para a cidade, mas acabam não se adaptando e retornam para suas aldeias. Em casos como esse, o Ensino a Distância se torna uma peça fundamental para a continuação da graduação.

    “Se a gente não inovar em todas as ações, não combatemos a evasão. Essa é uma das metas da Cuia, conseguir todas as possibilidades para a permanência e conclusão dos cursos”, disse.

    Além disso, para a professora do DTP, uma outra meta a ser atingida é o aumento do números de alunos indígenas na UEM. Por meio da abertura de mais vagas destinadas a eles e aproveitamento daquelas que não estão sendo ocupadas, a Cuia, de acordo com a legislação estadual, recebe transfências solicitadas por estudantes indígenas visando que as IES públicas promovam, de todas as formas possíveis a formação dos ingressantes.

    O vestibular dos Povos Indígenas do Paraná terá a sua 22ª edição aplicada entre os dias 7 a 8 de maio deste ano e oferece vagas para o ingresso no ano letivo de 2023. A UEM é responsável por coordenar o Polo de Manoel Ribas. Atualmente, a instituição possui mais de 40 estudantes formados, apesar de ser a universidade mais distante das aldeias. “É a Estadual do Paraná que mais forma alunos indígenas”.

    O casal Natã Livanh Kuitá, 23 anos de idade, da etnia Kaingang, aluno do 1o. ano do curso de Agronomia, na Universidade Estadual de Maringá, e sua esposa Nina Kareg Vergílio, 23 anos de idade, que cursa graduação em Enfermagem na UEM são da Terra Indígena de Apucaraninha, localizada no município de Tamarana, norte do Paraná. Antes, eles estudaram um ano em Ponta Grossa (UEPG), e pediram transferência, no mês de novembro, do ano passado (2022) para o câmpus-sede da UEM em Maringá.

    Ele diz que enfrentar a distância do seu povo de origem é um desafio difícil, já que são muito ‘apegados à família’. “O nosso deslocamento até a cidade e a nossa moradia com o custo de aluguel pesam bastante, mas o primeiro passo já foi dado, para que as futuras gerações consigam ter o ensino superior”, pondera Kuitá.

    A sua esposa acredita que foi um avanço cursar graduação no ensino superior gratuito que a favoreceu na sua transferência para UEM.

    “Agora o nosso deslocamento é um pouco mais fácil para aldeia, até porque meus meus familiares conseguem me visitar em Maringá. Em Ponta Grossa, o nosso custo era muito elevado para deslocamento até aldeia. Ficávamos meses sem nos comunicar com nossos familiares. Temos uma filha, de apenas 6 anos de idade. E fazer um curso integral e ter que cuidar de um filho é outro desafio grande. Meu marido me ajuda, e a gente se ajuda muito de alguma forma”, comentou Nina.

    Alciléia Miriã Claro, de 24 anos, Léia, como é conhecida no meio acadêmico, de etnia Guarani Nhandewa, da Aldeia Araçaí, que fica no município de Piraquara (PR), faz curso de Enfermagem na UEM e representa a Auind UEM (Articulação dos Universitários Indígenas da UEM). Ela acredita que ser indígena nos dias atuais é algo desafiador. “Estamos em constante luta para ocupar os espaços e melhorar as condições de vida de nossas comunidades”.

    A Auind foi fundada em 26 de abril de 2018 para fortalecer a autonomia, acompanhar e debater propostas em prol de melhoria do ingresso, permanência e formação dos indígenas da UEM. Com apoio da Cuia, tem oferecido suporte desde o ingresso dos estudantes indígenas na graduação até a formatura. “Sempre recebemos incentivo à autonomia das nossas questões dentro da instituição”, menciona Alciléia.

    Para a indígena, a sua maior conquista atualmente é o ingresso no ensino superior, porque “mais do que ingressar na universidade, nossa maior conquista é nos mantermos e concluir a graduação, trilhar novos conhecimentos adquiridos em prol da nossa comunidade e nossos direitos”, comentou.

    A acadêmica ainda apontou que, para os povos indígenas, dentro de um período de cinco séculos, apenas no ano de 1988, com a promulgação da Constituição, “deixamos de ser tutelados pelo Estado e passamos a lutar pela garantia dos nossos direitos”.

    Entre as inúmeras dificuldades, como o distanciamento da família e do território, o enfrentamento de diversos preconceitos, a conciliação de maternidade e estudos, a liderança frente às questões internas da comunidade, “nós indígenas, estamos vencendo as barreiras e concluindo nossos estudos”, argumentou.

    Segundo a indígena, “a Universidade Estadual de Maringá, mesmo sendo a mais distante das terras indígenas, é a instituição que mais formou estudantes indígenas, chegando ao marco de 45 formados no ano passado 2022”.

    Neste mês de comemorações, que marcam a conscientização, lutas e resistências dos povos indígenas, Alciléia acrescentou que deseja “o reconhecimento e o respeito para que nossas lutas sejam vistas como legítimas na nossa comunidade”, concluiu.

    Para a aluna do 4o. ano de Odontologia, Elizandra Mazieli Gyre Pereira, de 27 anos, da etnia Kaingang, da Terra Indígena Rio das Cobras, no município de Nova Laranjeiras (PR), um dos maiores desafios é enfrentar a discriminação, porque sempre tem aquelas pessoas que olham diferente para você, lamentou. Ela disse ainda que também outra dificuldade encontrada durante o curso foi a Língua Portuguesa, “porque muitas palavras no português não são traduzidas, para a nossa língua”. Como maior conquista, destacou ter passado no vestibular para Odontologia na UEM. “Um orgulho para mim, quanto para minha família. É muito gratificante eles verem em mim uma esperança, de que eles podem conquistar os objetivos deles também”, comemorou.

    A professora Isabel Cristina Rodrigues,atual Assessora Especial para Articulação das Políticas de Inclusão da UEM, que também foi membro da Cuia Estadual e presidente da mesma comissão por três gestões (2013-2015), e que ainda atua na Cuia UEM diz que sua atuação local se concentrou nos acompanhamentos pedagógicos e sociais dos estudantes indígenas, para atender às demandas que requerem ações rápidas e pontuais. Ela acrescentou que “os desafios começam quando percebemos que precisamos conhecer, enxergar e escutar o que os povos indígenas tem a nos dizer e a nos ensinar, já que existem especificidades étnicas, linguísticas, culturais, políticas e cosmogônicas, para sabermos como esses povos atuam neste mundo”.

    Na sua trajetória, a assessora relatou que, desde 1998, se interessou pelo estudo dos povos indígenas por meio da arqueologia e, na sequência, com a chegada da Lei Estadual 13.134, entendeu a importância de se conhecer também quem são os sujeitos indígenas de hoje, que exercem um papel importante nessa sociedade.

    “A nossa função social é pensar na efetividade dos nossos estudos e de nossas ações cotidianas para que sejam feitos a partir das demandas que eles nos trazem e que precisam ser feitas com eles. Esse é o grande aprendizado desse percurso”, argumentou.

    Outras conquistas também são destacadas como importantes, para os povos indígenas da UEM, que em suas falas e relatos constam “a obtenção de diplomas de graduação, apesar das batalhas e dificuldades enfrentadas durante os seus estudos e a ampliação das redes de relações sociais que os povos indígenas estabelecem com os não indígenas”.

    Além da formação de mais de 40 graduados (um deles é o 1º arquiteto indígena formado no ano passado pela UEM, Fábio Sukág Santiago), a UEM também formou o primeiro mestre indígena no Paraná: Florêncio Rekayg Fernandes, da etnia Kaingang. Após ele, formou outros dois pesquisadores da etnia Guarani: Isael Pinheiro e Jefferson Domingues. Os três mestres formados pela UEM, sob a orientação da professora Rosângela Célia Faustino, atualmente estão concluindo seus doutorados, sendo um na UEM e dois em universidades federais. O resultado dessa formação foi ampliar as ações de inclusão indígena no Paraná. Após estes mestres indígenas formados, outras IES no Paraná também iniciaram a inclusão na pós-graduação e isso trás muitos resultados em termos de inovação nas Terras Indígenas, como projetos de desenvolvimento, com inovação, elaborados pelos próprios indígenas pesquisadores”, citou Faustino.

    População Kaingang: De acordo com dados publicados, por meio da Funasa em 2003, estimava-se uma população kaingang de 25 mil 875 pessoas, vivendo em 32 Terras Indígenas (TIs). A maioria dos kaingangs vive nos estados do Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo. No entanto, verifica-se a presença de famílias vivendo nas zonas urbanas e rurais próximas às TIs. Na zona rural, a presença kaingang é notada por unidades familiares ou individual, que, pela impossibilidade (econômica ou política) de viverem nas TIs, passaram a viver como trabalhadores não qualificados em fazendas e sítios das regiões próximas às aldeias. Se computadas todas essas famílias, o contingente populacional kaingang poderá chegar a 45 mil 620 (Siasi/Sesai, 2014).

    Povo Guarani: No Paraná são quatro mil pessoas, aproximadamente. O povo indígena Guarani está localizado em cinco países sul-americanos: Argentina, Brasil, Paraguai, Uruguai e Bolívia. Não há um censo absoluto capaz de contabilizar exatamente a população Guarani na América do Sul. A estimativa do Conselho Indigenista Missionário é de que sua população seja de 225 mil pessoas.

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    17-04-2023
    As universidades estaduais do Paraná estão classificadas entre as 200 melhores instituições de pesquisa na América Latina pelo Índice Científico Alper-Doger (AD Scientific Index). Entre os 200 pesquisadores com maior pontuação na América Latina, três são professores da rede de ensino superior estadual. Anualmente, o ranking analisa a produção acadêmica de mais de um milhão de pesquisadores, vinculados a 19.500 instituições de ensino superior e de pesquisa científica e tecnológica, públicas e privadas, em 216 países de todos os continentes.

    A Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) aparece na 40ª posição no recorte da América Latina, seguida pela Universidade Estadual de Maringá (UEM), em 49º lugar, e a Universidade Estadual de Londrina (UEL), na 114ª posição. As universidades estaduais do Oeste do Paraná (Unioeste), do Centro-Oeste (Unicentro) e do Norte do Paraná (UENP) estão classificadas em 246ª, 405ª e 511ª, respectivamente.

    No grupo de pesquisadores, dois docentes do curso de Odontologia da UEPG estão em posição de destaque entre os 200 mais bem pontuados da AL: Alessandro Dourado Loguercio aparece em 143º lugar e Alessandra Reis, em 149º. O terceiro mais bem classificado é o professor da UEM, Angelo Antonio Agostinho, que desenvolve pesquisas na área da Biologia, e figura na 153ª posição do ranking.

    As classificações refletem a alta produtividade acadêmica e citações dos textos dos cientistas por outros pesquisadores. Trabalhos do professor Loguercio foram citados mais de 13,5 mil vezes nos últimos anos. A docente Alessandra Reis teve quase 13 mil citações em produções científicas. Ambos publicaram artigos baseados em pesquisas desenvolvidas na área de Ciências Médicas e Saúde. O professor Angelo Agostinho teve seu nome referenciado em 11,9 mil produções acadêmicas.

    BRASIL – Em relação ao país, constam no índice informações de 572 universidades e mais de 42 mil pesquisadores. A produtividade acadêmica dos cientistas projeta o Brasil para a primeira colocação em relação aos 38 países da América Latina e na 18ª posição global do ranking.

    No âmbito nacional, por quantidade de pesquisadores com alta produção acadêmica, a UEPG está na 23ª posição, com 25 docentes entre os mais bem qualificados. Na sequência, a UEM aparece em 27º lugar, com 129 pesquisadores, e a UEL em 43º, com 105 pesquisadores. A Unioeste, Unicentro e UENP ocupam as posições 108, 162 e 199, nessa ordem. Juntas, elas reúnem 30 pesquisadores com alta produtividade acadêmica.

    Entre os 100 docentes melhores classificados no país, três são das universidades ligadas ao Governo do Paraná. Alessandro Loguercio está em 73º lugar, seguido por Alessandra Reis, na 76ª posição, e Angelo Agostinho, na 80ª colocação nacional.

    Para o professor Alessandro, as classificações representam uma forma de qualificação do trabalho. “É muito importante estar num ranking como esse porque é resultado de um longo trabalho que está sendo realizado há anos. São as citações e não somente a produção acadêmica que recebem destaque em um ranking não restrito à área da saúde”, afirma.

    O docente de Odontologia destaca que a produção de ciência por meio das pesquisas é reflexo da inquietação pela sua curiosidade. “Um pesquisador está sempre procurando diversas outras formas de fazer algo, por exemplo, nas áreas de clareamento e adesivos. Clareamento é muito popular, mas gera muita dor e estamos sempre buscando substâncias que possam manter esse tratamento por mais tempo e diminuir a dor do paciente”, diz Alessandro.

    ÍNDICE – No AD Scientific Index são analisadas as produções acadêmicas em 12 áreas de conhecimento, nos últimos cinco anos. O desempenho científico, citações e o valor agregado da produção acadêmica individual dos pesquisadores sinalizam um conjunto de indicadores que resultam na pontuação final.

    Historicamente, as instituições públicas e pesquisadores do ensino superior do Paraná são destaque na classificação desse ranking. Neste ano, 289 docentes das universidades estaduais estão entre os 10 mil cientistas com mais relevância em pesquisas e produção acadêmica no Brasil e na América Latina.

    O calculo considera uma variedade de critérios, como a quantidade de citações, para produzir os índices. Na classificação é possível filtrar por continentes, grupos econômicos e país. Entre as 5,7 mil instituições de ensino superior dos países que integram o Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), a UEPG e a UEM aparecem nas posições 175 e 190, respectivamente.

    PARANÁ – Além das estaduais, outras instituições de ensino superior paranaenses aparecem ranqueadas entre as 300 melhores posições, como a Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), a Universidade Federal do Paraná (UFPR), a Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), a Universidade Paranaense (Unipar), a Universidade Tuiuti do Paraná (UTP) e o Centro Universitário Internacional (Uninter). No total, são 1.141 pesquisadores que representam essas instituições.

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    27-04-2023
    As universidades públicas da rede estadual do Paraná se destacaram em mais um ranking internacional. Em 2023, o SCImago Institutions Rankings (SIR) relacionou quatro instituições estaduais de ensino superior entre as 100 melhores do Brasil. A classificação é divulgada anualmente e nesta edição a organização avaliou a produção de pesquisa, inovação e divulgação científica de mais de 8 mil instituições de ensino e pesquisa em todos os continentes. Do total avaliado, 170 são universidades brasileiras.

    No desempenho geral, a Universidade Estadual de Maringá UEM) está na 14ª posição entre as brasileiras, seguida pela Universidade Estadual de Londrina (UEL), em 28ª lugar. A Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) figura na 67ª colocação e a Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) na 98º posição.

    A classificação mostra que as instituições paranaenses estão no grupo das 300 melhores universidades da América Latina. O recorte latino-americano apresenta o total de 418 instituições de ensino superior.

    Na região, a UEM aparece na 23ª posição; UEL na 51ª; UEPG na 171ª, Unioeste na 237ª e a Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro) na 249ª. Além das cinco estaduais, outras duas universidades públicas estão bem classificadas pelo SIR: em 13º a Universidade Federal do Paraná (UFPR) e em 94º a Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR).

    O coordenador de Ensino Superior, Pesquisa e Extensão da Seti, Fabiano Gonçalves Costa, explica que o bom desempenho das estaduais nos rankings internacionais é o reconhecimento do trabalho desenvolvido. “O destaque do ensino superior paranaense nos diversos rankings universitários internacionais demonstra o esforço de professores, pesquisadores, estudantes e profissionais da educação que atuam em pesquisas e desenvolvimento científico no Estado”, afirma.

    Para o pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação da UEM, Mauro Ravagnani, essas classificações evidenciam o resultado de investimento governamental na qualificação do corpo docente. “Essa capacitação do corpo docente naturalmente vai se convertendo em artigos científicos, em capítulos de livros, em teses, dissertações, livros publicados. Esses trabalhos têm cada vez mais visibilidade e isso pode ser evidenciado pelo número de citações dos trabalhos pela qualidade técnica”, comenta.

    DESTAQUES – O ranking também destaca as melhores universidades pela produção científica por área do conhecimento. A UEM ficou em 7º lugar nacional na área de Química, na 10ª posição em Matemática e na 12ª colocação em Agricultura.

    A UEL aparece em 12ª na classificação na área de Engenharia e na mesma colocação em Medicina Veterinária. A UEPG está no 22º lugar nacional em Odontologia e a Unioeste na 16ª posição em Ciências da Terra e Planetárias.

    RANKING – O SIR é organizado pela SCImago Lab, instituição pública ligada ao Conselho Nacional de Pesquisa da Espanha (CSIC, sigla para Consejo Superior de Investigaciones Científicas). A classificação abrange três conjuntos de critérios: pesquisa, inovação, impacto social mensurado por meio de citações e referências em outros artigos publicados de forma virtual.

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    03-05-2023
    A Universidade Estadual de Maringá (UEM) está classificada na 18ª posição nacional na produção de conhecimento na área da Agricultura e Silvicultura, segundo o QS World University Rankings by Subject 2023, da consultoria de pesquisa britânica Quacquarelli Symonds (QS).

    Na edição deste ano do ranking, a UEM ocupa o 50º lugar na América Latina e a faixa global 401-420.

    O estudo avaliou mais de 15 mil cursos de 1.594 instituições de ensino superior de 93 países, classificadas em 54 áreas e cinco campos do conhecimento. No Brasil, o ranking avaliou o desempenho de 291 cursos em 31 instituições e destacou a estadual paranaense no campo das Ciências da Vida e Medicina.

    A metodologia utilizou cinco critérios: reputação acadêmica; reputação entre empregadores; citações por artigos científicos; rede internacional de pesquisa; e índice H no Google Acadêmico, uma métrica relativa aos trabalhos científicos publicados por pesquisadores, incluindo o número de citações recebidas nas publicações de outros autores. Esses indicadores foram adaptados de acordo com cada área específica.

    Para o pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação da UEM, professor Mauro Sá Ravagnani, o destaque é resultado de investimento no corpo docente e técnico da instituição de ensino. “Agricultura e Silvicultura é uma área que a UEM priorizou bastante nos últimos anos. Atualmente, temos produção científica no agronegócio, como agroecologia e sustentabilidade, o que ajuda a instituição a ficar em evidência neste cenário”, explica.

    O Curso de Agronomia da UEM foi criado em 1977 e já formou centenas de engenheiros agrônomos, que atuam nas diversas áreas das cadeias produtivas que envolvem a produção agropecuária. O projeto pedagógico desse curso tem sido atualizado continuamente para adequar a formação profissional dos estudantes de acordo com as demandas da sociedade.

    Muitos desses profissionais também exercem atividades em instituições de ensino e pesquisa e em organizações do setor público e da iniciativa privada, inclusive no Exterior. Já o Programa de Pós-Graduação em Agronomia oferece cursos de mestrado e doutorado desde 1995 e 1999, respectivamente. Ambos estão no grupo de excelência de programas de pós-graduação no Brasil.

    Além da estadual de Maringá, a Universidade Federal do Paraná (UFPR) está classificada nessa área, nas posições 11 e 30, no Brasil e na América Latina, respectivamente. As universidades federais do Rio Grande do Sul (UFRGS), de Santa Catarina (UFSC), de Santa Maria (UFSM) e de Pelotas (UFPel) fecham o grupo das instituições da região Sul classificadas nacionalmente na área da agricultura, em 6º, 8º, 9ª e 16º lugar, nessa ordem.

    UNIVERSIDADE

    Localizada na região Noroeste do Paraná, a UEM tem sete campus acadêmicos, localizados nas cidades de Maringá, Cianorte, Cidade Gaúcha, Goioerê, Diamante do Norte, Ivaiporã e Umuarama. A instituição de ensino conta ainda com o Centro de Pesquisa em Aquicultura e a Fazenda Experimental, nos distritos de Floriano e Iguatemi, respectivamente, na zona rural de Maringá; além do Núcleo de Pesquisas em Limnologia, Ictiologia e Aquicultura (Nupélia), uma base de pesquisa avançada na cidade de Porto Rico.

    A instituição estadual de ensino superior foi fundada em 1970 e, atualmente, a UEM oferta 70 cursos de graduação, entre bacharelados, licenciaturas e tecnológicos; e 63 de pós-graduação, sendo 13 cursos de especialização, 31 de mestrado e 19 de doutorado. Com características regionais, a universidade desenvolve ações ligadas ao ensino, à pesquisa e à extensão.

    O Departamento de Agronomia, vinculado ao Centro de Ciências Agrárias da UEM, conta com 49 professores, todos com o título de doutor (cinco com pós-doutorado no Brasil, Estados Unidos, França e Canadá).

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