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    21-09-2024
    Um grupo de egressos do curso de Odontologia da Universidade Estadual de Maringá (UEM) criou a ONG Sorriso Solidário para prestar atendimento odontológico gratuito para pessoas em situação de vulnerabilidade social.

    No domingo (22), a partir das 9h, a ONG realizará sua primeira ação social, promovendo o atendimento de 38 crianças e adolescentes que apresentam problemas bucais.

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    As crianças e adolescentes são de uma comunidade do Jardim Universal, em Sarandi, mas a assistência será realizada na sede de uma empresa parceira do projeto que fica em Maringá, no Instituto Orofacial das Américas (IOA), na Avenida Prudente de Morais, 755, por cerca de dez dentistas e 15 estudantes de Odontologia. Um ônibus fretado irá transportar as crianças do município vizinho até o IOA.

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    Segundo o odontólogo recém-formado pela UEM e integrante da ONG Sorriso Solidário, William Filipin Costa, esse primeiro grupo de crianças e adolescentes beneficiadas já é acompanhado pela ONG Pescadores de Vidas, instituição que oferta atividades educacionais e esportivas no contraturno escolar em Sarandi.

    “No último domingo, fizemos uma triagem com as crianças, levantamos os diagnósticos, fizemos o planejamento dos procedimentos e também repassamos orientações de higienização e saúde bucal. Agora no próximo domingo, já vamos realizar os tratamentos, como canal, restauração e limpeza de dentes nas crianças”, detalha.

    mostra-integrada-da-uem-de-6-a-11-de-setembro-reune-teatro-debates-e-oficinas-gratuitas
    04-09-2024
    A Mostra Integrada da Licenciatura em Teatro da Universidade Estadual de Maringá (MILTe), produzida pelo curso de graduação em Artes Cênicas – Licenciatura em Teatro da UEM, marca presença regularmente na agenda cultural de Maringá, constituindo-se como um importante evento teatral na cidade.

    A edição referente ao primeiro semestre do ano letivo de 2024 ocorre de 6 a 11 de setembro no Teatro Universitário de Maringá, localizado no bloco O-08 do Campus Sede da UEM.

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    Com uma programação diversificada, gratuita e aberta à comunidade, a MILTe tem como objetivo compartilhar com a comunidade interna e externa os resultados artísticos de produções realizadas pelos discentes nas disciplinas da graduação, assim como as práticas realizadas no âmbito dos estágios e as experiências de pesquisa acadêmica realizadas no semestre letivo.

    Na presente edição, além dos espetáculos e debates, serão realizadas duas oficinas com artistas convidados: “Práticas do caminhar para uma educação estética”, com a pesquisadora Verônica Veloso (Coletivo Teatro Dodecafônico, São Paulo/SP), e “Do documento à ficção: como me tornei um coelho domesticado”, com Thiago Amaral (Cia. Hiato, São Paulo/SP).

    Para se inscrever para as oficinas, é necessário preencher os formulários de inscrição que serão disponibilizados no site e no instagram do curso de Artes Cênicas, onde também é possível conferir a programação completa da MILTe.

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    O espetáculo de abertura do evento é “Vínculo Vermelho”, experimento cênico com dramaturgia original criada pelos estudantes sob orientação da Profa. Elisa Beschorner Heidrich. As temáticas abordadas transitam entre saudade, memória, enfrentamento das pressões do dia a dia, confusões da mente e do coração, impulsos e expectativas rompidas, resultando em uma colagem de cenas inusitada e instigante. A apresentação está marcada para o dia 06 de setembro, às 19h30, no Teatro Universitário de Maringá.

    Para assistir aos espetáculos, basta retirar os ingressos no teatro com 30 minutos de antecedência. Os espaços estão sujeitos à lotação.

    Serviço
    Mostra Integrada da Licenciatura em Teatro da UEM

    Data: de 06 a 11 de setembro de 2024

    Local: Teatro Universitário de Maringá (Campus Sede, bloco O-08)

    Ingressos gratuitos.

    reitor-assina-ordem-de-servico-para-reforma-de-quadras-esportivas-da-uem
    06-09-2024
    O reitor da Universidade Estadual de Maringá (UEM), Leandro Vanalli, assinou, nesta semana, a ordem de serviço para a reforma de três quadras esportivas do câmpus sede, localizadas nas proximidades do Restaurante Universitário (RU). O espaço não é reformado desde 2008.

    A empresa licitada para a obra deve iniciar os trabalhos na próxima segunda-feira (9). O prazo inicial para conclusão dos trabalhos é de 30 dias.

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    Conforme Vanalli, a restauração das quadras fortalece a política de permanência estudantil da instituição. “Esta obra de reforma tem uma importância muito grande para toda a comunidade da UEM. O investimento em reforma e melhoria de espaços esportivos é também um investimento em saúde, qualidade de vida e bem-estar para nossos estudantes e servidores, que poderão usufruir de um espaço novo, reformado e adequado para a atividade física”, afirmou.

    “Onde estão presentes diariamente os nossos estudantes, a gestão deve estar presente também, com investimentos. Assim são as quadras, o Restaurante Universitário, os blocos didáticos e o câmpus como um todo”, finalizou o reitor.

    O projeto de reforma prevê lixamento e pintura emborrachada dos pavimentos das quadras. Conforme a Prefeitura do Câmpus (PCU), a reforma é necessária para corrigir desgastes no piso e nas marcações das quadras, causados pelo tempo de uso. Além disso, a obra também visa padronizar as cores das quadras e criar uma atmosfera visualmente agradável, como forma de incentivar a prática de atividades físicas na UEM.

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    Local de ações de ensino, pesquisa e extensão do curso de Educação Física, a estrutura também é utilizada diariamente por estudantes e servidores da Universidade. São praticados basquete, futebol de salão e outras modalidades, já que uma das quadras é poliesportiva. A reserva dos espaços pode ser feita junto ao Departamento de Educação Física (DEF).

    Além disso, as quadras esportivas configuram importantes ambientes de convivência e integração entre a comunidade acadêmica.

    De acordo com a prefeita do câmpus, Doralice Aparecida Favaro Soares, a reforma das quadras esportivas fomenta, também, a integração entre as comunidades interna e externa da UEM. “Esta iniciativa reforça o compromisso da instituição em se abrir cada vez mais para a sociedade, permitindo que a comunidade externa conheça e se envolva com a nossa Universidade”, destacou.

    Além do projeto de revitalização das quadras esportivas, a PCU atua em outras ações de melhoria na infraestrutura da UEM. Estão em andamento as obras de ampliação do Centro Cirúrgico e a construção da Unidade de Reabilitação Física e Mental e da Central de Resíduos de Serviços de Saúde, todas no Hospital Universitário Regional de Maringá (HUM).

    Também foram licitadas as ações de limpeza e manutenção do câmpus sede e a instalação da cantina do Bloco F05. Já a retomada das obras dos blocos I24 e C90 tem editais de licitação abertos, enquanto as empreitadas do Bloco das Engenharias, no Câmpus Regional de Umuarama (CAU), da rampa de acesso de barcos, na Base Avançada de Porto Rico e da revitalização e ampliação das câmeras de segurança da UEM estão em processo pré-licitatório.

    Além disso, a Gestão tem trabalhado em outras frentes, como a aquisição de uniformes para os servidores da vigilância, da limpeza e da manutenção, e a compra de materiais para a manutenção do câmpus. Outros projetos de engenharia e arquitetura devem ser encaminhados para licitação em breve.

    professor-aposentado-da-uem-publica-livro-sobre-jornada-de-menino-humilde-que-se-tornou-medico
    06-09-2024
    A história de um menino de família humilde que morou na zona rural, onde foi lavrador, depois residiu na cidade, trabalhou como engraxate e jornaleiro e, com muita perseverança, conseguiu o sonho de se tornar médico, acaba de se tornar livro. E o personagem desta história, agora imortalizada na obra recém-publicada, foi, por 28 anos, professor de Medicina na Universidade Estadual de Maringá, de onde se aposentou em 2023.

    Ler “A fascinante história de superação de um médico”, lançado pela Editora Appris, é fazer uma volta no tempo para entender a trajetória de vida de Luiz Nery, um ginecologista e obstetra apaixonado pela profissão de cuidar da saúde feminina, especialmente na fase de gestação. Ao escrever o livro, ele quis não apenas falar sobre a desafiadora história da vida dele, mas inspirar outras pessoas sobre como vencer obstáculos às vezes considerados intransponíveis.

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    Nery sempre foi adepto da frase “onde as pessoas viam fracasso eu via oportunidades”, um mantra que, seguido à risca, conforme ele, o levou a alcançar o sucesso na vida profissional. Na obra de 90 páginas, o professor narra a história de um menino pobre da área rural do interior do Paraná. Acredita que a frase da qual era adepto fez com que alcançasse os objetivos, estilo resumido na expressão “Persistir sempre, desistir jamais”.

    “Nascido em berço humilde, entre campos verdejantes e o aroma da terra, vivi meus primeiros anos como lavrador. O sol escaldante e as mãos calejadas eram meus companheiros inseparáveis. Apesar da dureza da vida no campo, sonhava com algo mais, com um futuro que transcendesse os limites da minha pequena aldeia”, diz.

    Aos doze anos, segundo o autor, a necessidade acabou por levá-lo à cidade grande (Maringá), onde “as ruas movimentadas e o burburinho urbano eram um contraste gritante com a quietude da minha terra natal”. Nery se tornou engraxate, aprendendo a lidar com a disparidade social e a dura realidade da vida urbana. Observando as pessoas que transitavam na rodoviária, notou que os viajantes gostavam de ler jornais enquanto esperavam a próxima viagem. Decidiu, então, se tornar jornaleiro para aumentar a renda. “A cada venda, a cada notícia compartilhada, sentia-me mais próximo do meu sonho. A jornada foi longa, o menino foi crescendo e os obstáculos foram superados com perseverança e muita fé”, afirma. O tempo passou e, com ele, veio a oportunidade de ingressar em uma faculdade de Medicina. De acordo com Nery, a jornada foi árdua, marcada por privações e desafios. Mas a perseverança e a paixão pela medicina o impulsionaram a seguir em frente.

    O curso foi concluído em 1979, pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), em Curitiba. Ele conta que a emoção de vestir o jaleco branco e a chance de poder ajudar o próximo eram uma sensação indescritível. “Minha história, marcada por superação e resiliência, é um exemplo de que os sonhos, por mais distantes que pareçam, podem se tornar realidade”, relata.

    “A fascinante história de superação de um médico” está à venda na forma impressa e digital (e-book), nas principais plataformas on-line, incluindo a da empresa Amazon. Comprando pelo site da Appris, é possível obter um desconto no preço.

    O autor

    Em paralelo à fascinante história de vida, Luiz Nery construiu uma sólida carreira na UEM. Foi médico-técnico e depois professor da disciplina de Ginecologia, Obstetrícia e Reprodução Humana, no Departamento de Medicina (DMD). A experiência dele na área de Ginecologia e Obstetrícia focou a ênfase em gestação de alto risco, onde tem atuado principalmente nos temas da mortalidade materna, ultra-sonografia, dopplervelocimetria e medicina fetal.

    Além da graduação, fez mestrado em Obstetrícia pela Universidade Federal de São Paulo – Escola Paulista de Medicina e doutorado em Medicina também pela mesma instituição paulista.

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    Ainda na vida científica, organizou eventos, orientou alunos, publicou artigos e conduziu diversas pesquisas. Ganhou vários prêmios e uma honraria como professor homenageado pelos formandos da turma de 1999.

    Também ocupou vários cargos administrativos, tendo sido, por exemplo, representante do Conselho Universitário e membro do Conselho Acadêmico de Graduação da UEM; e, entre 2003 e 2006, diretor médico do Hospital Universitário Regional de Maringá (HUM), na gestão de Carlos Edmundo Rodrigues Fontes.

    Serviço

    Livro: “A fascinante história de superação de um médico”

    Editora: ‎Artêra/Editora Appris – 1ª edição (20 julho 2024)

    Idioma: ‎ Português

    Capa comum: ‎ 90 páginas

    ISBN-10: ‎ 6525062314

    ISBN-13: ‎ 978-6525062310

    Dimensões: ‎14.8 x 2 x 21 cm

    voluntarios-de-pesquisa-da-uem-promovem-evento-sobre-esclerose-multipla
    30-08-2024
    No domingo (1º), portadores de esclerose múltipla (EM), voluntários da pesquisa de doutorado do Departamento de Educação Física (DEF), da Universidade Estadual de Maringá (UEM), promovem o 1º Encontro dos Amigos Múltiplos.

    “O objetivo do evento é reunir pessoas que convivem com a doença, inscritas ou não na pesquisa, além de seus parentes e amigos, para uma tarde de troca de experiências para marcar o Dia Nacional de Conscientização sobre a Esclerose Múltipla, comemorado em 30 de agosto”, explica a funcionária pública Ana Carolina Françozo, voluntária da pesquisa e organizadora do evento.

    O encontro será realizado das 15h às 17h, na Praça do Antigo Aeroporto de Maringá, na Avenida Gastão Vidigal, zona 8.

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    Segundo Françozo, como as pessoas que convivem com a doença não se conhecem, o intuito é promover o entrosamento e o apoio mútuo. “Não programamos nenhuma atividade neste primeiro encontro; apenas vamos fazer uma roda de conversa e um piquenique para que as pessoas possam contar suas histórias, desde o momento em que receberam o diagnóstico até os dias de hoje e, assim, possam compartilhar as dificuldades que enfrentam”, detalha.

    A funcionária pública explica que desde que se prontificou a ser voluntária do estudo vive um misto de sentimentos. “Ao mesmo tempo que eu fiquei animada por poder contribuir com a pesquisa científica, conhecer pessoas com comorbidades e em sofrimento me causou muita ansiedade. Fiquei alguns dias me sentindo ‘culpada’ por estar tão bem e ter uma vida ativa e tranquila. O diagnóstico da EM, sete anos atrás, me fez mudar em vários aspectos, tanto comportamentais quanto emocionais. Tenho muito claro que minha forma de pensar pode piorar o meu quadro, por isso estou sempre vigiando meus pensamentos. Minha expectativa é incentivar os meus futuros colegas de alguma forma, para que eles descubram novas paixões e talentos dentro da realidade que vivem”, vislumbra Françozo.

    Pesquisa científica

    Os voluntários estão participando da pesquisa “Exercício físico em indivíduos vivendo com esclerose múltipla: aspectos psicofisiológicos”. Esta é a tese de doutorado do acadêmico Cleverson José Bezerra Guedes, do Programa de Pós-Graduação Associado UEM-UEL em Educação Física (PEF). Ele está investigando se o exercício físico pode ocasionar melhorias nos aspectos imunológicos, psicológicos e funcionais em indivíduos que estão vivendo com a doença.

    Segundo Guedes, na semana passada, os 33 voluntários selecionados para participarem da pesquisa começaram a fazer os exames de sangue no Laboratório de Ensino e Pesquisa em Análises Clínicas (Lepac) da UEM e irão passar pelos testes físicos na próxima semana. Os exercícios físicos devem iniciar na segunda semana de setembro. Os voluntários farão treinos de musculação duas vezes por semana no Bloco M05, do câmpus sede da UEM. Todas as atividades, acompanhamentos e exames são gratuitos aos participantes.

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    O pesquisador conta que se inspirou para fazer o estudo da influência do exercício físico na evolução da doença em razão da trajetória de vida de sua orientadora, a professora Luciane Cristina Arantes. Ela teve o diagnóstico de esclerose múltipla há 13 anos e acredita que a doença tem evoluído de forma lenta porque pratica atividade física com regularidade. Com sua pesquisa, Guedes quer comprovar cientificamente que os hormônios liberados durante os exercícios físicos têm o poder de retardar a evolução da esclerose múltipla.

    “Vamos desenvolver um protocolo de treinamento durante três meses, já coletamos exames de sangue para verificar alguns hormônios que têm ação sobre o sistema nervoso central. A literatura mostra que quando você se exercita são liberadas, pela contração dos músculos, neurotrofinas, proteínas que têm ações benéficas sobre o sistema nervoso central, principalmente ajudando a impactar na diminuição da progressão da esclerose múltipla e na melhora da capacitação motora deles”, detalha Guedes.

    Ele complementa ainda que a pesquisa também vai avaliar os aspectos psicológicos dos voluntários, com aplicação de questionários. “O projeto prevê a avaliação física e emocional dos participantes, vamos checar todas essas variáveis. Nossa intenção, após os três meses de pesquisa, é que o treinamento se torne um projeto de extensão da UEM, caso tenha adesão do grupo”, diz o pesquisador.

    Guedes salienta que este é o primeiro estudo científico sobre o assunto que está sendo feito no Brasil. “Antes de iniciar a pesquisa, fiz um levantamento na literatura e não encontrei nenhum estudo sobre o mesmo tema, com todo o rigor que estamos tomando, com o cuidado de coletar sangue para análises regulares e realizar avaliação física e psicológica.”

    A professora orientadora do projeto, Luciane Cristina Arantes, conta que a primeira vez que teve o sintoma não conseguiu preencher a matrícula do filho e, no dia seguinte, perdeu a visão do olho direito. Ela procurou oftalmologistas e depois neurologistas, mas exames não identificaram nenhuma doença, apenas um médico suspeitou de que poderia ser sintomas de esclerose múltipla.

    “Exatamente três anos depois dos primeiros sintomas, eu tive paralisia. O lado direito do meu corpo parou de funcionar, fiquei com dificuldade de falar, o movimento não saía, nem para pegar um copo de água, até que perdi todos os movimentos do lado direito do corpo. Comecei o tratamento e, no dia seguinte, já estava fazendo exercícios físicos, com o incentivo do meu médico de que como eu já havia tido episódios de remissão, como a volta da visão, as chances de voltarem os movimentos eram grandes, o que aconteceu”, conta Arantes, complementado que nunca parou de fazer exercícios, nem mesmo quando estava em surto. “Todos os médicos se surpreendem com a boa condição física que eu estou quando veem meus exames”, comemora Arantes.

    “A ideia neste estudo é reunir os aspectos biológicos, fisiológicos e psicológicos das pessoas que convivem com a doença. Cada um dos voluntários tem um tipo de deficiência física, resultante de um surto da doença, algumas conseguem recuperar o movimento outras não. Vamos tentar descobrir se os exercícios de musculação influenciam na melhora motora, pois temos percebido que pessoas que não fazem atividade física têm mais sequelas da doença, mesmo em casos de grau leve da doença”, diz Arantes.

    A orientadora conclui seu pensamento declarando o que espera da pesquisa. “Minha expectativa é que no mínimo sirva de incentivo para que essas pessoas pratiquem exercícios físicos, pois a liberação de hormônios que temos na corrente sanguínea faz um bem geral para o organismo para qualquer pessoa. Agora, se estas pessoas ainda conseguirem melhorar alguma sequela, vai ser maravilhoso, vamos divulgar no Brasil inteiro”, finaliza Arantes.

    O estudo conta ainda com a coorientação da professora Fernanda de Souza Teixeira e o apoio do mestrando Éliton Miranda da Silva, além dos membros do Grupo de Estudos de Psicologia do Esporte e Desempenho Humano (GEPEDH).

    Serviço
    1º Encontro dos Amigos Múltiplos
    Data: 1º de setembro de 2024 (domingo)
    Horário: das 15h às 17h
    Local: Praça do Antigo Aeroporto, na Avenida Gastão Vidigal
    Mais informações: (44) 93300-6840

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