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    27-10-2023
    Seis cursos da Universidade Estadual de Maringá (UEM) obtiveram a nota máxima 5, na modalidade presencial, no Guia da Faculdade Estadão 2023, elaborado pelo jornal “O Estado de São Paulo” em parceria com a startup Quero Educação. A premiação constitui a mais abrangente avaliação de titulações e modalidades disponíveis no ensino superior brasileiro.

    Conquistaram a classificação 5 estrelas, pela UEM, os cursos de Zootecnia (bacharelado), Farmácia (bacharelado), Matemática (bacharelado), Ciências Biológicas (licenciatura), Geografia (licenciatura) e Pedagogia (licenciatura).

    Todas as instituições de Ensino Superior cadastradas no Ministério da Educação (universidades, centros universitários, faculdades e institutos) são convidadas para fazer parte do Guia da Faculdade. Após se cadastrarem para participar da avaliação, as instituições indicam todos os cursos superiores que estão recebendo novos alunos.

    Segundo a organização do ranking, as instituições públicas reúnem 86% dos cursos 5 estrelas no Guia da Faculdade.

    Mais uma vez o curso de Zootecnia da UEM ficou em primeiro no ranking nacional da pesquisa, num rol de 113 avaliados, a atingir 5 estrelas, o que equivale ao conceito de excelência. Para o coordenador da graduação, professor Leandro Castilha, “esse destaque é resultado de um conjunto de fatores que se somam para um objetivo comum. Além do corpo docente altamente qualificado, a estrutura de laboratórios, setores multifuncionais da fazenda e as entidades estudantis fortemente atuantes, contamos com atividades de parcerias interinstitucionais e cooperação internacional em diversas atividades de ensino, pesquisa e extensão”.

    Castilha ressaltou ainda “que a presença do Programa de Pós-Graduação em Zootecnia (PPZ), que completou 30 anos recentemente, também colabora para a qualidade da graduação, uma vez que os grupos de pesquisa catalisam a formação sólida dos graduandos”. Na última avaliação quadrienal da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), órgão do MEC, o PPZ manteve a nota 6 (máximo é 7), o que referendou seu nível de excelência.

    Esse é o resultado de um coletivo comprometido, que mesmo diante de tantas adversidades enfrentadas, a UEM se reinventa diariamente, para dar o melhor ensino público, gratuito e de qualidade para seus alunos.

    Foto: UEM

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    27-10-2023
    Como forma de reconhecimento do papel relevante que o professor teve para a Universidade Estadual de Maringá (UEM), a Reitoria publicou, ontem (26), um Ato Executivo concedendo a Manoel Jacó Garcia Gimenes o título de Doutor Honoris Causa. A solicitação da entrega desta honraria já estava tramitando no Conselho Universitário (COU) a pedido do Diretor do Câmpus Regional de Goioerê, Washington Luiz Félix Santos.

    Professor Jacó, como era conhecido, faleceu na manhã desta sexta-feira (27), num hospital em Curitiba, em decorrência das complicações de um câncer.

    Ao longo da vida, recebeu dezenas de homenagens, incluindo o título de Cidadão Benemérito do Paraná, aprovado pela Assembleia Legislativa do Estado e entregue, em Maringá, em maio de 2008.

    Ele nasceu em Franca, São Paulo, e tinha 70 anos. Em 1969, com a notícia da criação da UEM, transferiu residência em 2 de dezembro para a cidade de Maringá. Em 1971, ingressou na UEM no curso superior em Licenciatura em Química, integrando a primeira turma. A formatura ocorreu em dezembro de 1974 e Jacó foi o orador da turma. Em maio de 1975, iniciou a carreira como docente na universidade, onde exerceu os cargos de chefe de Departamento de Química, diretor do Centro de Ciências Exatas, pró-reitor de Ensino e Pesquisa (1982 e 1983) e de vice-reitor (1986 a 1990). Desde março deste ano, fazia parte do Conselho de Integração Universidade-Comunidade (CUC).

    Compromisso com os estudantes

    Com o reitor Fernando Ponte de Souza, a primeira chapa eleita democraticamente
    Ao virar vice-reitor, tornou-se, junto com Fernando Ponte de Souza, companheiro de chapa, os primeiros gestores da UEM eleitos democraticamente, pois até então, durante o regime militar, os dirigentes das instituições públicas de ensino superior eram nomeados pelos governos mediante apresentação de uma lista sêxtupla.

    Logo no início da gestão, Jacó e Fernando se destacaram por terem assumido, a pedido dos estudantes, o compromisso de não reajustarem o preço das mensalidades. O compromisso foi mantido e esta iniciativa teve importância fundamental no avanço da conquista da gratuidade do ensino nas universidades estaduais públicas paranaenses.

    Um fato curioso é que quatro anos antes, em 1982, numa consulta feita à comunidade universitária da UEM, Jacó foi o preferido para assumir a Reitoria, apesar da inexistência do voto direto à época. Porém, o então governador Hosken de Novaes decidiu se guiar pela tradicional lista sêxtupla para fazer a nomeação, ignorando a preferência dos membros da comunidade.

    Criando o Câmpus de Goioerê

    Discursando na criação do Cãmpus Regional de Goioerê
    Nos anos de 1984 e 1985, atuou em Curitiba na Secretaria de Estado da Educação como coordenador do Centro de Ciências do Paraná – PADCT/SPEC, quando proferiu palestras e cursos em todas as regiões do Paraná, tendo como destaque as Feiras Escolares de Ciências e seus projetos.

    No período de 1990 a 1992, implantou e presidiu a Fundação de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Vale do Piquiri (FADCT), que viabilizou a instalação da UEM com o Câmpus Regional de Goioerê. Vale ressaltar que além do CRG, ele teve atuação primordial e decisiva no surgimento dos câmpus regionais do Noroeste (CRN), em Diamante do Norte, e do Arenito, em Cidade Gaúcha.

    Em Campo Mourão foi Secretário da Indústria, Comércio e Turismo de 1994 a 1997 e assessor de Desenvolvimento junto à Comunidade dos Municípios da Região de Campo Mourão (Comcam), onde implantou, em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Pequenas e Micro Empresas (Sebrae), o Programa de Desenvolvimento nos Municípios (Proder).

    Em 1996, Jacó criou em Campo Mourão o Instituto de Cultura e Desenvolvimento, responsável pela prestação de serviços em Educação Empreendedora, Gestão Municipal e Negócios do Turismo. O órgão tinha como clientes prefeituras municipais, empresas, instituições de ensino e o Serviço de Aprendizagem Rural (Senar).

    Ainda em Campo Mourão, presidiu o Conselho Municipal de Turismo e coordenou o Processo de Municipalização do Turismo, com a conquista do Selo Ouro junto ao Governo do estado do Paraná. Nesta época teve início a construção do Roteiro Gastronômico do Turismo Regional via Projeto Bem-te-vi, pelo qual diversos municípios oferecem hoje seus pratos típicos.

    Apoio ao turismo regional

    Em maio de 2003, Jacó institucionalizou em Maringá o movimento iniciado em 1998 em Campo Mourão na forma de uma organização da sociedade civil de interesse público, a Rede de Turismo Regional (Retur). Ele exerceu o cargo de presidente da entidade e atuou como técnico junto aos projetos de desenvolvimento sustentável pelo Turismo: Geter, Costa Rica, Corredor do Ivaí e Governança do Turismo no Noroeste do Paraná. O professor detém o recorde nacional de 185 cursos ministrados em Turismo Rural, entre setembro de 2003 a julho de 2007.

    Palavras do reitor e da vice


    Reunido com a Reitoria e a direção do hospital universitário
    Aposentou-se como professor adjunto em junho de 2004. Nos últimos anos, o professor vinha atuando como assessor do Gabinete da Reitoria para dar apoio na viabilização de alguns projetos da administração da universidade, entre eles a Escola de Desenvolvimento Regional (EDR), lançada em novembro de 2022.

    Na última reunião ampliada de equipe, em 11 de outubro, com o objetivo de celebrar o primeiro ano desta gestão da UEM, Jacó gravou um vídeo especialmente para o evento. No vídeo, ele expressa o desejo de que a administração tenha êxito e se dispunha a colaborar em qualquer momento.

    Há alguns meses, se transferiu para Curitiba para trabalhar como diretor da Secretaria de Turismo do Paraná (Setu).

    Jacó gravou em vídeo uma mensagem para o evento sobre um ano da gestão da UEM
    Para o reitor da UEM, Leandro Vanalli, o professor Jacó foi um líder nato, além de visionário. O reitor, que na semana passada visitou, na capital do Estado, o gabinete do professor na diretoria da Setu, lembrou que, “como sempre, Jacó era um sábio, conselheiro e cheio de ideias e planos para a UEM”.

    Na opinião de Vanalli, o ex-vice-reitor será lembrado como um homem de espírito público e empreendedor, conhecedor profundo da importância da relação entre a universidade e a sociedade e das dimensões social, econômica e cultural proporcionada pela inserção da universidade nas comunidades regionais.

    A vice-reitora Gisele Mendes diz que Jacó foi um grande vice-reitor, um grande líder, e esta liderança se manteve até o final da vida dele, como assessor especial de nossa gestão na Reitoria. “Só temos orgulho de tê-lo tido conosco não somente agora neste momento crucial, em que foi um grande conselheiro, do Leandro e meu, mas também enquanto gestor (1986 – 1990), quando então foram fundados o Hospital Universitário Regional de Maringá, os cursos de Medicina e Odontologia e o Câmpus Regional de Goioerê”.

    Para ela, estes são apenas alguns “dos grandes feitos que podemos citar deste grande homem. Sem Jacó Gimenes, a universidade não seria a mesma”. Além do mais, diz a vice-reitora, ele foi um entusiasta da universidade pública, gratuita e de qualidade, que, até o final da vida, operou, trabalhou e esteve atuando em prol da UEM.

    Fotos: UEM

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    06-11-2023
    O câmpus-sede da Universidade Estadual de Maringá (UEM) está passando por um processo de revitalização, que conta com a colaboração de voluntários que realizam diversas atividades, como limpeza, roçada, capinagem, retirada de galhos de árvores e plantio de mudas de plantas arbóreas e ornamentais.

    O objetivo do projeto é oferecer um ambiente mais agradável e propício ao estudo e com áreas de convivência, sob a coordenação da professora e diretora do Centro de Ciências Agrárias (CCA), Adriana Aparecida Pinto, e do presidente do Comitê Gestor Ambiental da UEM, professor Rodrigo Camilo.

    A participação voluntária da comunidade acadêmica é essencial para o sucesso desse projeto. Estudantes, professores e agentes universitários são convidados a se engajar nessa causa, seja participando das atividades de revitalização ou zelando pela conservação do câmpus.

    O projeto de extensão é aberto para toda a comunidade interna e externa. Para se inscrever, basta preencher formulário on-line para a identificação de interessados e os horários disponíveis.

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    09-11-2023
    Em um passo importante para a sustentabilidade e o desenvolvimento social, a Universidade Estadual de Maringá (UEM) e o Hospital Universitário Regional de Maringá (HUM) foram agraciados com o Selo Ouro na certificação ODS, conferido pelo Instituto de Responsabilidade Social da Associação Comercial e Empresarial de Maringá (Acim). A conquista foi celebrada em uma cerimônia ontem.

    Os Selos Ouro foram entregues após a UEM e o HUM demonstrarem seu compromisso com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU através de 17 iniciativas inovadoras. Estes projetos foram rigorosamente avaliados e reconhecidos por sua relevância na promoção de um futuro sustentável.

    A cerimônia de premiação teve lugar no auditório da Acim e contou com a presença de notáveis autoridades locais, além da equipe da UEM, incluindo o pró-Reitor de Planejamento e Desenvolvimento Institucional, Maurício Reinert, e representantes do HUM, que destacaram o impacto positivo das ações da universidade na comunidade local e regional.

    O pró-reitor Maurício Reinert expressou gratidão a todos os envolvidos nos projetos que têm contribuído para transformar a sociedade em um lugar mais habitável e justo. No total, 47 organizações foram reconhecidas com os Selos Ouro, Prata e Bronze, mostrando um movimento coletivo em prol dos ODS e da Agenda 2030 da ONU.

    Foto: UEM / Heitor Marcon

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    17-11-2023
    As universidades estaduais de Maringá (UEM) e Londrina (UEL) estão entre as 30 melhores do Brasil em 2023, segundo o Ranking Universitário Folha (RUF), divulgado nesta semana. Classificadas nas posições 24 e 26, respectivamente, as duas instituições contam com quatro cursos de graduação entre os 10 melhores do país. Na UEL, os cursos Medicina Veterinária e Agronomia são considerados o sétimo e oitavo melhores do Brasil. Na UEM, os cursos Biomedicina e Psicologia ocupam o décimo lugar entre os mais bem avaliados.

    As instituições de ensino superior ligadas ao Governo do Estado melhoraram o desempenho, em comparação com a última edição do ranking, em 2019, antes da pandemia. As universidades estaduais do Paraná (Unespar), de Ponta Grossa (UEPG) e do Centro-Oeste (Unicentro) subiram 16, 12 e 11 lugares, nessa ordem. As três estaduais figuram, agora, nas posições 157, 36 e 89.

    Na sequência, a Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) conquistou seis posições, passando da 62ª para a 56ª colocação. A Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP) está na posição 154. Neste ano, foram avaliadas 203 universidades, centros universitários e faculdades de todo o território nacional, a partir de bases de dados nacionais e internacionais, agências estaduais e federais de fomento da ciência, além de pesquisa de opinião do Datafolha com profissionais de recursos humanos, empregadores e professores de instituições públicas e privadas.

    Para atribuir as pontuações, o RUF contempla 18 componentes em cinco aspectos: pesquisa, ensino, mercado, internacionalização e inovação. Das estaduais, a UEM está entre as 20 melhores universidades do país no aspecto ensino, classificada em 18º lugar. A avaliação de cursos concentra aspectos de ensino e mercado das 40 carreiras com mais ingressantes, de acordo com dados do último Censo da Educação Superior, do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), vinculado ao Ministério da Educação (MEC).

    A coordenadora adjunta do Curso de Psicologia da UEM, professora Adriana Barin de Azevedo, destacou a formação e a produção científica, que impactam na qualidade da educação e no desenvolvimento social sustentável. “Os estudantes atuam em pesquisa, iniciação científica, projetos de extensão, estágios curriculares básicos e profissionalizantes e produção de eventos científicos, com impacto muito grande na sociedade”, afirma a docente.

    PSICOLOGIA

    Ligado ao Departamento de Psicologia do Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes, o Curso de Psicologia da UEM teve as primeiras vagas ofertadas em 1979. A graduação oferta 80 vagas anuais e forma, em média, 75 alunos a cada turma. Nos últimos anos, o curso vem sendo bem avaliado no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade), organizado pelo Inep. Em 2022, com Conceito 5, a graduação conquistou o posto de terceira melhor do país.

    A UEM conta com uma Unidade de Psicologia Aplicada (UPA), que oferece atendimento gratuito à comunidade nas áreas de psicologia, saúde e processos clínicos, escolar e trabalho. Os atendimentos beneficiam cerca de 2 mil pessoas anualmente, entre população maringaense, estudantes e técnicos da universidade. No local, são realizados os estágios dos alunos, a partir do 5º ano. A atuação da UPA se estende para escolas públicas, Hospital Universitário Regional de Maringá e iniciativa privada.

    MEDICINA VETERINÁRIA

    Vinculado ao Departamento de Medicina Veterinária Preventiva do Centro de Ciências Agrárias, a UEL começou a ofertar vagas no curso de Medicina Veterinária em 1972. O curso também aparece bem colocado no Enade. Com Conceito 5 em 2019, ano da avaliação do grupo de graduações que abrange essa área, o curso foi classificado como o sexto melhor do país. Ao longo de cinco décadas, a UEL formou 2.998 médicos veterinários. Atualmente, são 80 alunos matriculados por ano.

    Em 1976, foi inaugurado o Hospital Veterinário (HV) com um complexo superior a 4.500 metros quadrados e atuação em disciplinas de graduação, pós-graduação e na residência médica veterinária. O HV atende demandas da cidade de Londrina e região com um pronto-socorro 24 horas, diagnósticos laboratoriais e atendimento médico e cirúrgico para animais de pequeno e grande porte.

    No ano passado, a unidade contabilizou 11.971 consultas, 45.526 exames, 2.057 procedimentos, 792 cirurgias e 8.222 diárias de internamentos.

    AEN

    Foto: SETI

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