2024-06-21jamilabdanurjrdirsetihortascatunda100147
    24-06-2024
    Responsabilidade social, sustentabilidade e segurança alimentar caminham lado a lado em um projeto de extensão da Universidade Estadual de Maringá (UEM). Vinculada ao Departamento de Agronomia da instituição estadual de ensino superior, a iniciativa mantém hortas comunitárias em casas de recuperação que atendem pessoas em situação de rua ou em tratamento da dependência de substâncias químicas no distrito de Iguatemi, na zona rural de Maringá, região Noroeste do Paraná.

    O projeto conta com o apoio do Governo do Estado, por meio do Fundo Paraná, uma dotação orçamentária para o fomento científico, administrada pela Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti). As atividades são desenvolvidas como extensão universitária, no âmbito do programa Universidade Sem Fronteiras (USF), considerado uma política pública de estado, com amparo Lei n.º 16.643/2010.

    As produções de hortaliças ficam próximas da Fazenda Experimental da UEM, em comunidades terapêuticas como o Projeto Vida e o Recanto Mundo Jovem. Na Casa de Acolhida Coração Imaculado há, ainda, criações de suínos, ovinos e aves. Todas as culturas são mantidas com o trabalho voluntário de cerca de 80 internos das casas de recuperação, que enxergam, no projeto, uma oportunidade de aprendizado, trabalho e ressocialização.

    Com a coordenação do professor José Gilberto Catunda Sales, uma equipe de estudantes de graduação e profissionais formados pela UEM é responsável pela implantação e o suporte técnico às hortas e às criações de animais. Os estudantes participantes recebem bolsas de extensão universitária.

    Para o diretor-geral da Seti, Jamil Abdanur Júnior, a extensão universitária tem papel fundamental na integração da universidade com a sociedade. “Esses projetos trazem retorno social e posicionam a ciência e a universidade a serviço das pessoas”, afirma. “Visitar iniciativas como essa é importante, pois conseguimos verificar, in loco, que os recursos estão sendo, de fato, bem investidos e trazendo resultados significativos para a sociedade”, diz o gestor.

    Esse projeto de extensão da UEM acontece desde 2018 voltado para a ressocialização de pessoas em recuperação. A iniciativa já passou por formatos variados e envolveu outras organizações de Maringá.

    PRODUÇÃO ALIMENTAR – As hortas comunitárias abastecem as cozinhas das próprias casas de recuperação e o excedente é comercializado com estabelecimentos da região, como forma de geração de renda aos participantes. Há cultivos de alface, repolho, brócolis, couve, acelga, chuchu, abobrinha, salsinha, cebolinha, manjericão e outros. Já o manejo de animais envolve as criações de coelhos, ovelhas, patos e porcos. Livre de agrotóxicos, a produção garante a segurança alimentar dos internos e agrega conhecimento prático à formação dos universitários.

    O professor Gilberto Catunda Sales destaca que o propósito principal é o impacto social. “Os internos observam que as plantas cultivadas por eles mesmos na horta agora estão produzindo e isso é prazeroso para as pessoas que estão em recuperação, pois é uma forma de laborterapia voluntária”, salienta. “Se conseguirmos passar o senso de responsabilidade social para os estudantes, tenho certeza que eles viverão em uma sociedade mais solidária e comprometida com o futuro”, afirma o docente.

    A aluna do terceiro ano do Curso de Zootecnia da UEM, Analice de Lima Lopes, comenta sobre a atuação no projeto com as criações de animais. “Gosto muito do projeto, porque conseguimos aplicar um pouco do que aprendemos na faculdade e esse é um dos meus grandes interesses, além de ajudar os internos, que ganham renda ou a própria proteína para consumo”, enfatiza.

    O agrônomo Eugênio Dias de Oliveira da Silva acredita que a participação no projeto dá oportunidade de crescimento pessoal e profissional. “Participo desse projeto desde 2019, quando ainda era um estudante, e hoje atuo como bolsista recém-formado e fico responsável por guiar os alunos na parte prática”, diz. “Acredito que, para me tornar um bom profissional, tenho que saber trabalhar com diferentes pessoas e essa troca de experiências, com certeza, tem agregado muito na minha trajetória”, afirma.

    Também participam do projeto os estudantes de Agronomia André Tormena, Eloisa Rosseto Signori, Guilherme Boline de Souza, Gustavo Lehn Manini e João Paulo de Figueiredo Freitas.

    EXTENSÃO – O Programa Universidade Sem Fronteiras (USF) incentiva o cumprimento da função social das instituições de ensino superior públicas e privadas do Paraná, com o envolvimento de organizações da sociedade civil. As ações financiadas pelo programa buscam o desenvolvimento da extensão universitária, articulada ao ensino e à pesquisa, com foco na qualidade de vida da população.

    vestibularesdeinvernoeeaddauemteminscricoesprorrogadas
    06-06-2024
    Estudantes que ainda não se inscreveram nos vestibulares de Inverno e EaD terão mais uma chance de concorrer a vagas na Universidade Estadual de Maringá (UEM). A Comissão do Vestibular Unificado (CVU) da UEM anunciou, em edital, a prorrogação do período de inscrições para ambos os concursos. O novo prazo de inscrições vai até 12 de junho.

    Estendido devido a instabilidades no sistema de inscrições, o prazo original terminaria quarta-feira (5). Já o período para pagamento da taxa de inscrição, que se encerraria na sexta-feira (7), foi prorrogado para 14 de junho.

    Candidatos que ainda não efetuaram o pagamento da taxa podem emitir guia com a data de vencimento atualizada. Para isso, basta acessar o Menu do Candidato do respectivo concurso, no site da CVU ou no aplicativo App Vestibular UEM, para imprimir a nova guia. Também é possível fazer o pagamento via Pix.

    Ainda conforme a CVU, os editais de homologação das inscrições serão publicados em 18 de junho. Locais de prova e procedimentos para verificação da condição autodeclarada pelo candidato inscrito em cotas para negros serão divulgados a partir de 24 de junho.

    A realização das provas está mantida para a data original, 14 de julho, assim como os demais prazos estabelecidos pelos editais de abertura do Vestibular de Inverno 2024 e do Vestibular EaD 2024. Mais informações podem ser obtidas no site da CVU e no edital de prorrogação das inscrições.

    Em caso de dúvidas, é possível entrar em contato com a CVU/UEM pelo WhatsApp (44) 3011-5700 ou pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

    COMO SE INSCREVER - As inscrições para os dois concursos são realizadas exclusivamente pela internet, por meio do site da CVU ou do aplicativo App Vestibular UEM. Após escolher o concurso desejado e clicar em “inscrições”, o candidato deve ler atentamente às orientações e dar início ao preenchimento do formulário de inscrição e do questionário socioeducacional. No Menu do Candidato, o vestibulando pode emitir o código Pix ou o boleto para pagamento da taxa de inscrição.

    O Vestibular de Inverno 2024 oferece 1.108 vagas em mais de 70 cursos presenciais, desenvolvidos em seis câmpus diferentes da UEM. Já o Vestibular EaD disponibiliza 755 vagas para as graduações em Ciências Biológicas, Física, História, Letras Português/Inglês e Pedagogia, distribuídas nos 21 polos EaD da instituição. Em todos os cursos, há reservas de vagas para cotas sociais, para negros ou para Pessoas com Deficiência (PcD).

    Os vestibulares de 2024 incluem as alterações promovidas pela CVU no ano passado. A principal delas foi a eliminação da prova de conhecimentos específicos, para que cada candidato possa se inscrever em até três opções de cursos diferentes. As graduações escolhidas não precisam ser de uma mesma área.

    Desde os últimos concursos, a novidade tem impactado positivamente no aproveitamento das vagas oferecidas - no Vestibular de Verão 2023, por exemplo, 94,8% das vagas foram preenchidas.

    Outras mudanças dizem respeito à pontuação da prova. A redação passou a valer 120 pontos, e alguns itens que zeravam a prova foram retirados. Além disso, o candidato que não pontuar nas questões objetivas, ainda assim, terá seu texto avaliado. A desclassificação automática só ocorrerá em caso de falta ou nota zero na redação.

    Os candidatos aprovados no Vestibular EaD poderão ingressar na UEM já neste ano. Os aprovados no Vestibular de Inverno iniciarão os estudos no ano letivo de 2025.

    expoinga
    07-05-2024
    Começa nesta quinta-feira (9) a 50ª edição da Expoingá - Exposição Feira Agropecuária e Industrial de Maringá, um dos maiores eventos do setor no Paraná e no Brasil. Ela é realizada pela Sociedade Rural de Maringá e conta com apoio do Governo do Estado, por meio do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR Paraná), secretarias e empresas públicas. Neste ano os organizadores da feira reforçam a busca por inovações e destacam a feira como um elo entre tradição e inovação.

    A Expoingá tem como destaque o espaço conhecido como Fazendinha e Agromuseu, que apresentará o potencial da agroindústria na região de Maringá, dando ênfase às principais cadeias produtivas em que os profissionais do IDR-Paraná atuam. Para que o público conheça o trabalho feito pelas instituições que prestam assistência ao produtor rural, foram montadas unidades didáticas que mostram a dinâmica de diversas atividades.

    Esse trabalho é o resultado da parceria do instituto com a Universidade Estadual de Maringá (UEM), Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), Prefeitura de Maringá, além de outros órgãos do Sistema Estadual de Agricultura, como Adapar (Agência de Defesa Agropecuária do Paraná) e Ceasa (Centrais de Abastecimento do Paraná).

    A Fazendinha ocupa nove mil metros quadrados do Parque Internacional de Exposições de Maringá e deve receber 300 mil visitantes nos dez dias da feira. Sua principal função é demonstrar aos visitantes e pequenos produtores como é possível obter bons resultados com atividades agropecuárias sustentáveis.

    A agroindústria será um tema recorrente em várias unidades da Fazendinha. Além disso, os extensionistas também devem apresentar diversos aspectos da sanidade agropecuária como ferramenta de manutenção e êxito da atividade. Assim, o público poderá conhecer ações para combater a deriva de agrotóxicos, produção pecuária sustentável, tecnologias e ações de controle do Greening e programas de sanidade animal.

    Na unidade de Agroecologia e Olericultura o público vai conhecer algumas práticas agroecológicas para a produção de olerícolas em espaços limitados, bem como o cultivo de microverdes (plantas jovens colhidas entre uma e três semanas após a germinação das sementes), produção de biofertilizantes e bioinsumos. Estão previstos um encontro de Agroecologia e oficinas de produção de biofertilizantes.

    A Feira de Sabores, em colaboração com a Associação Regional das Agroindústrias, deve fomentar a participação dos pequenos produtores. Durante a feira, o MDA vai cadastrar agroindústrias familiares no selo Senaf (Selo Nacional da Agricultura Familiar). Também será realizado o Concurso Regional de Doce de Leite com Café.

    CAFÉ E SUSTENTABILIDADE – A cafeicultura é uma atividade que está ligada à história de Maringá e estará representada pela unidade que vai mostrar o trabalho feito pelo IDR-Paraná junto aos cafeicultores, como a apresentação de diferentes variedades e as diferentes torras do grão. Como alternativa para o aumento da renda do produtor, os extensionistas vão orientar o público a respeito da produção de cafés especiais. A cafeicultura como atrativo do turístico é outra proposta a ser apresentada. Haverá uma oficina para abordar a classificação e degustação de cafés.

    Sustentabilidade é a palavra de ordem no momento e os organizadores da Fazendinha estão ligados a este conceito. Eles idealizaram uma unidade com a demonstração de energias renováveis que podem ser implantadas na propriedade rural. O investimento em biogás, biometano e energia solar está ao alcance dos interessados e tem o apoio de políticas públicas. Uma habitação rural sustentável estará em exposição para demonstrar a instalação e aplicação da energia solar, além da produção de energia por biogás e biometano.

    FLORES E ABELHAS – Todos os ambientes do Agromuseu estão integrados por um paisagismo pensado em criar áreas de convívio, bem como apresentar ao público espécies de plantas que embelezam o ambiente e ainda podem servir como fonte de alimento para as abelhas. Mais do que se limitar à estética das propriedades, o cultivo de flores também é considerado uma fonte de renda para o pequeno produtor rural.

    A manutenção das fontes de água é um aspecto importante no meio rural. O IDR-Paraná divulga, na feira e em todo Estado, práticas para conservar esse recurso valioso. A proteção de nascentes vai ser tema de uma das unidades didáticas da Fazendinha que também vai abordar a conservação da mata ciliar.

    Os extensionistas vão mostrar aos visitantes, ainda, a importância e impacto da ação das abelhas, insetos que polinizam diversas plantas e garantem uma boa produtividade agrícola no campo. A unidade didática também vai contemplar a criação das abelhas sem ferrão e oficinas para os interessados.

    MERCADO E TURISMO – A organização do produtor para atender o mercado consumidor é fator crucial na sobrevivência das pequenas propriedades rurais. Por isso, a Ceasa estará presente na Fazendinha para estimular a interação do produtor com o consumidor. Oito cooperativas de agricultores familiares da região de Maringá participarão das atividades no espaço. Os visitantes também poderão saber um pouco mais a respeito da criação de peixes na unidade de Piscicultura. O público vai ter a oportunidade de degustar pratos à base de tilápia.

    O IV Forum de Turismo Rural vai reunir interessados em discutir como o turismo pode ser implantado nas propriedades e se tornar uma fonte de renda para o produtor rural. Uma casa de colono foi reproduzida na unidade de Turismo Rural. A construção chama a atenção para o projeto Turismo Rural em Rota, desenvolvido na região de Maringá e no Paraná. Também serão divulgados os circuitos de turismo rural, e será lançado um site exclusivo para a rota da uva, além de apresentar os roteiros das Caminhadas Internacionais na Natureza.

    Confira os os eventos programados para na Fazendinha-Agromuseu da Expoingá

    - Oficina de Aplicação de defensivos, dia 11, às 9h, na Unidade didática de Sanidade Agropecuária

    - Encontro de Agroecologia, dia 13, às 9h, no Centro de Eventos II

    - Oficina de Arranjos Florais, dia 13, às 14h, no Espaço Sebrae-Agromuseu

    - Fórum de Energias Renováveis, dia 14, às 9h, no Centro de Eventos II

    - Oficina de Produção de Bioinsumos, dia 14, às 9h, na Unidade Didática de Olericultura

    - Seminário sobre Sanidade Agropecuária, dia 15, às 9h, no Centro de Eventos II

    - Lançamento da ATER Digital, dia 15, às 9h, no Espaço Sebrae-Agromuseu

    - Evento Gastronômico de Piscicultura, dia 15, às 12h, na Casa do Simental e Brahman

    - IV Fórum de Turismo Rural, dia 15, às 14h, no Centro de Eventos II

    - Evento Gastronômico de Piscicultura, dia 15, às 19h, na Casa do Simental e Brahman

    - Encontro de Produtores de Leite, dia 16, às 9h, no Centro de Eventos II

    - Oficina de Classificação e Degustação de Cafés, dia 16, às 14h, na Unidade Didática de Café-Agromuseu

    - Oficina de Apicultura e Meliponicultura, dia 16, às 15h, no Espaço Sebrae-Agromuseu

    - Evento Gastronômico de Piscicultura, dia 16, às 19h, na casa do Simental e Brahman

    - IV Encontro de Mulheres Rurais, dia 17, às 13h, no Centro de Eventos II

    - Oficina de Aplicação de Defensivos, dia 18, às 9h, na Unidade Didática de Sanidade Agropecuária no Agromuseu

    - Oficina de Apicultura e Meliponicultura, dia 18, às 9h, no Espaço Sebrae-Agromuseu

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    09-05-2024
    O Governo do Estado promove a partir do dia 23 de maio cinco Fóruns Regionais de Planejamento e Desenvolvimento Territorial. O objetivo é reunir lideranças, entidades da sociedade civil organizada, empresários locais e academia em torno dos instrumentos de planejamento que visam o desenvolvimento territorial e o monitoramento de políticas públicas.

    Com início em Cascavel, no Oeste do Paraná, o primeiro encontro, realizado na Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), é direcionado a três regiões definidas pelo programa Paraná Produtivo, da Secretaria de Estado do Planejamento (SEPL) – as regiões 4,5 e 11, que abrangem 109 municípios.

    As inscrições para o fórum de Cascavel estão abertas e podem ser feitas AQUI. No dia 24 de maio é a vez de Curitiba receber o encontro, que será no Prédio da Administração da Universidade Federal do Paraná (UFPR). Inscrições para o evento na Capital AQUI.

    Os Fóruns, que têm início 13h30, vão abranger todas as 15 regionais do programa Paraná Produtivo e serão realizados pela SEPL, Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (SETI), Sebrae-Paraná, Paraná Projetos, Paraná Produtivo e Agência de Desenvolvimento Regional Sustentável e de Inovação (Ageuni).

    Os encontros que irão até junho, passando também pelos municípios de Guarapuava, Londrina e Maringá, vão dar seguimento ao trabalho de aprimorar o planejamento do Estado, como explica o secretário de Estado do Planejamento do Paraná, Guto Silva.

    “O Fórum de Desenvolvimento Territorial é importante para que a gente continue o trabalho de olhar o Paraná que queremos, de poder acompanhar as ações do orçamento pelo Observatório de Planejamento, que dá condições de avaliar as políticas públicas e, o mais importante, reunindo, no mesmo momento e local, lideranças do mundo acadêmico, político e empresarial”, disse Guto Silva.

    PLANEJAMENTO DETALHADO - Durante o encontro, a equipe da SEPL vai detalhar o trabalho realizado pela pasta, como o Programa Paraná Produtivo, que já reúne 14 das 24 secretarias estaduais e que, na sua segunda fase, ampliou seu alcance com governanças em todas as 15 regiões, abrangendo os 399 municípios do Estado.

    Criado em 2021, o programa identifica potenciais e carências das regiões e planeja um desenvolvimento produtivo integrado entre os municípios, tendo como bases o protagonismo regional e a efetividade na implementação das ações propostas.

    O diretor de Projetos da SEPL, Marcos Junior Marini, explicou que os fóruns buscam um processo de enraizamento de ações por todas as regiões do Estado por meio do Paraná Produtivo.

    “Nesse contexto, buscamos que todos os participantes conheçam o programa e saibam como atuar em parceria, trabalhando em rede para o desenvolvimento do território, a partir dos projetos estruturantes em cada região. É um movimento importante para o Estado, uma descentralização da política pública, buscando o desenvolvimento das regiões paranaenses”, explica Marini.

    No evento também será apresentado à plateia, pelo diretor de Planejamento da SEPL, Breno Lemos, o Observatório de Planejamento, desenvolvido em conjunto com a SETI e lançado em abril. O foco dessa ferramenta é a melhoria contínua dos instrumentos de planejamento disponíveis, promovendo uma gestão mais eficiente e transparente, alinhada com as necessidades e demandas da sociedade.

    TRABALHO DA ACADEMIA – A Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior também participa dos encontros com palestras do secretário de Estado Aldo Bona e do diretor-geral Jamil Abdanur Júnior. Eles apresentarão as atividades da pasta e as iniciativas da Ageuni.

    O secretário Aldo Bona destaca a importância dos fóruns regionais para ampliar o entendimento das demandas de cada localidade. “Os Fóruns são uma estratégia para compreender as particularidades de cada região em um processo participativo e inclusivo, com a finalidade de assimilar os desafios e as oportunidades de cada uma, para assegurar que as políticas públicas sejam implementadas de forma eficaz e que atendam às necessidades e expectativas da população”, afirma.

    Os Fóruns contarão, ainda, com a participação do consultor internacional colombiano Jean Edouard Tromme, que ministrará a palestra “Medellín: Um modelo de transformação territorial”, em que compartilha a experiência da cidade latino-americana que tem alcançado reconhecimento nas áreas de mobilidade urbana e de ampliação da qualidade de vida nas cidades.

    Confira o calendário dos Fóruns Regionais de Planejamento e Desenvolvimento Territorial:

    Horário: das13h30 às 17h15

    23/05 Cascavel

    Unioeste - Rua Universitária, 1.619 – Jardim Universitário

    Inscrições AQUI

    24/05 Curitiba

    UFPR - Prédio da Administração - Av. Coronel Francisco H. dos Santos, 100 - Jardim das Américas

    Inscrições AQUI

    13/06 Guarapuava

    Unicentro - R. Padre Salvador. 875

    Inscrições abertas a partir de 27/05

    20/06 Londrina

    UEL - Rod. Celso Garcia Cid – PR-445, km 380 - Campus Universitário

    Inscrições abertas a partir de 27/05

    21/06 Maringá

    UEM - Av. Colombo, 5790 - Jd. Universitário

    Inscrições abertas de 27/05

    napih21
    07-05-2024
    O Governo do Estado, por meio da Fundação Araucária e da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), formalizou nesta segunda-feira (6) o Novo Arranjo de Pesquisa e Inovação (Napi) Hidrogênio. Serão investidos cerca de R$ 3,7 milhões para viabilizar as ações do novo arranjo, que já conta com vinte pesquisadores com atuação e destaque no tema do H2 de quatro universidades estaduais e duas federais.

    Cerca de cem convidados entre pesquisadores da área, representantes das universidades, do setor produtivo e do governo estadual participaram da apresentação.

    O Napi Hidrogênio tem como objetivo criar uma rede de pesquisa e inovação no Paraná, buscando articular ações que envolvam instituições públicas e privadas, de forma a impulsionar, principalmente, o desenvolvimento de tecnologias, a oferta de serviços, e a formação de recursos humanos especializados na área do hidrogênio renovável de baixo carbono, tendo como ação inicial prioritária o desenvolvimento da rota que utiliza a biomassa residual.

    A configuração inicial dele reúne doze laboratórios e oito programas de pós-graduação da Universidade Estadual de Maringá (UEM), Universidade Estadual de Londrina (UEL), Universidade Estadual do Centro Oestes (Unicentro), Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR). Conta ainda com parcerias com diversas instituições do Estado do Paraná que atuam na área de CT&I, setor produtivo e demais colaboradores.

    O presidente da Fundação Araucária, Ramiro Wahrhaftig, disse que o novo arranjo tem a vocação de fazer pesquisa colaborativa. “Temos quase 23 mil doutores nas instituições de ciência, tecnologia e ensino superior do Paraná e na sociedade do conhecimento os doutores fazem muita diferença. Por isso precisam estar envolvidos nas ações em prol da comunidade”, afirmou.

    Segundo o articulador do Napi H2 e professor da Universidade Federal do Paraná (UFPR) Helton José Alves, há muitas iniciativas que envolvem a produção do hidrogênio usando fontes de energias renováveis, mas o arranjo tem como foco principal foco o desenvolvimento da rota tecnológica que envolve a biomassa como uma fonte de hidrogênio. “Nesse contexto nós estamos falando de descarbonização da nossa economia, uma vez que nós substituímos o hidrogênio de origem fóssil por fontes que são renováveis, principalmente a biomassa”, explicou.

    O pesquisador ressaltou que há um cenário favorável no Paraná, que já possui a Lei 11.410/23, que instituiu a Política Estadual do Hidrogênio Renovável. “O Napi vem somar esforços a todas as iniciativas já existentes no Paraná de forma a promover o desenvolvimento da economia do hidrogênio, valorizar as cadeias produtivas que têm interface com este tema seja no quesito de matéria-prima, de serviço, logística, transporte ou uso final a partir de produtos derivados do H2”, destacou Alves.

    PESQUISA E SOCIEDADE – Os recentes estragos ocorridos em decorrência das fortes chuvas que atingiram o Rio Grande do Sul foram citados pelo presidente da Associação Brasileira de Hidrogênio, Paulo Emílio Valadão de Miranda, como consequências da emergência climática ambiental, o que reforça a necessidade de investir em pesquisas de fontes alternativas.

    “O Brasil já é considerado um dos países em que há maior ocorrência de eventos climáticos extremos. Em função disso precisamos descarbonizar as atividades da nossa sociedade e, uma forma de fazer isso, é utilizando o hidrogênio, que é um combustível que não carrega carbono, então o seu uso não contribui com gazes do efeito estufa na atmosfera”, explicou.

    Para o secretário da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Aldo Bona, é preciso ter os ativos tecnológicos cada vez mais comprometidos com gerar soluções aos problemas reais da sociedade. “Nós precisamos investir muito em ciência e tecnologia para que possamos construir uma realidade mais sustentável ao nosso planeta”, destacou, lembrando que o orçamento para a área neste ano saltou para mais de R$ 700 milhões.

    O coordenador-geral de Tecnologias Setoriais do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Rafael Silva Menezes, elogiou a iniciativa paranaense. “O MCTI fez um grande esforço de se trabalhar em redes de pesquisa como acontece no Paraná com os novos arranjos buscando a otimização do uso de recursos públicos. Esta iniciativa, sem dúvida nenhuma, irá fortalecer o eixo de desenvolvimento tecnológico do Programa Nacional do Hidrogênio”, enfatizou.

    Entre as instituições que serão parceiras do Napi está o Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar). “O Tecpar gostaria de colaborar nesta linha de certificação do hidrogênio, sempre no contexto de valorizar o produto paranaense e as pesquisas locais”, salientou o diretor-presidente da entidade, Celso Kloss.

    NAPIS – Os Novos Arranjos de Pesquisa e Inovação (NAPIs) têm como objetivo conduzir a produção de conhecimento de forma colaborativa pelos pesquisadores paranaenses, incitados por demandas reais de desenvolvimento de setores estratégicos para o Estado, mediante o aporte de recursos financeiros. Atualmente já são 62 os NAPIs em operação.

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