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    21-05-2024
    As universidades estaduais de Londrina (UEL) e Maringá (UEM) estão mais uma vez na lista global das 2.000 melhores instituições de ensino superior, segundo o Center for World University Rankings (CWUR). Na edição de 2024, a UEM subiu duas posições nas classificações nacional e global, e agora é considerada a 33ª universidade mais bem avaliada do Brasil. No ano passado a instituição ocupava a posição 35 nesse estrato. A UEM está classificada como 54ª da América Latina e 1.306ª do ranking geral. A UEL figura como a 38ª melhor do Brasil e 67ª melhor da América Latina. No global, a instituição aparece na posição 1.495.

    Ao todo, foram classificadas 54 instituições brasileiras, entre universidades e centros de pesquisas, em critérios como a qualidade da educação (25%) e do corpo docente (10%), a empregabilidade dos profissionais formados (25%) e o desempenho da pesquisa científica (40%). Foram analisadas 20.966 instituições de ensino superior de todos os continentes.

    Ainda segundo a metodologia adotada pelo CWUR, o quesito qualidade da pesquisa, principal foco do ranking, engloba número total de artigos científicos, publicações em periódicos de primeira linha, publicação em periódicos de alta influência e citações de artigos com elevado número de citações.

    Para a classificação, o CWUR utiliza dados de fontes públicas, como da Clarivate, empresa dos Estados Unidos que fornece o serviço Web of Science, uma plataforma online que reúne artigos e citações de todo o mundo; e da Elsevier, empresa da Holanda especializada em conteúdo técnico-científico, responsável pelo Scopus, uma base internacional de resumos e citações acadêmica.

    Segundo o reitor da UEM, Leandro Vanalli, a educação superior e as universidades têm papel essencial no desenvolvimento de pesquisa e inovação. “A UEM está nesse cenário, fazendo a diferença na região Noroeste do Paraná, mostrando a importância dos investimentos na área de inovação tecnológica e no desenvolvimento de projetos de pesquisa e extensão”, afirma.

    O pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação da UEM, Mauro Sá Ravagnani, associa o destaque da instituição em rankings educacionais com a qualificação dos docentes. “O desempenho nesses rankings demonstra o investimento na capacitação de professores e em programas de pós-graduação, que reflete na qualidade do desenvolvimento da pesquisa, na formação de recursos humanos e em artigos acadêmicos”, explica.

    Para o diretor de Pesquisa da UEL, Eduardo José de Almeida Araújo, é importante publicar a produção acadêmica em periódicos científicos qualificados. “Nossa política de pesquisa de pós-graduação tem incentivado a produção científica voltada para as revistas mais citadas pelos pesquisadores, o que acaba refletindo no resultado desses rankings, que consideram artigos desses periódicos”, afirma.

    INVESTIMENTO – Em 2024, o Governo do Estado anunciou um orçamento recorde para o financiamento de projetos e programas estratégicos na área da ciência, tecnologia e ensino superior. Com aporte da ordem de R$ 708,9 milhões, o Paraná se destaca como o ente que mais investe em ciência no Brasil, considerando a proporção de universidades que integram a rede estadual. Os recursos são operacionalizados pelo Fundo Paraná de fomento científico e tecnológico, dotação administrada pela Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti).

    RANKING – Com sede nos Emirados Árabes Unidos, o CWUR fornece consultoria em educação e pesquisa para governos e universidades. O ranking acadêmico global começou em 2012 com cem instituições classificadas e foi ampliado em 2019, ano em que as duas estaduais paranaenses passaram a aparecer na lista. As 20.966 instituições analisadas neste ano representam 435 a mais que a edição anterior, cujo levantamento contemplou 20.531 instituições.

    Além das universidades ligadas ao governo estadual, o Paraná aparece na lista de 2024 com as seguintes instituições de ensino superior: Universidade Federal do Paraná (UFPR), Universidade Tecnológica Federal Paraná (UTFPR) e Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR).

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    29-05-2024
    O Colégio de Aplicação Pedagógica (CAP), da Universidade Estadual de Maringá (UEM), comemorou 50 anos nesta quarta-feira (28) com uma medalha de ouro da Olimpíada Brasileira de Tecnologia (OBT), competição de nível nacional que contou com a participação de escolas públicas e privadas. A conquista é de uma equipe de seis alunos do 8º e 9º anos do colégio, que no contraturno participam de aulas de Altas Habilidades e Superdotação. Atualmente, dos cerca de 1,1 mil estudantes matriculados, em torno de 90 frequentam as aulas deste projeto.

    Para a diretora-geral do CAP, Alessandra Martinho de Oliveira, nada melhor do que mais um prêmio obtido por estudantes do CAP para mensurar a qualidade de ensino do colégio. Segundo ela, a escola também está comemorando a classificação de 293 alunos do CAP para a segunda fase da Olimpíada de Matemática das Escolas Estaduais do Paraná (OMAP), competição estadual realizada pela Secretaria de Estado da Educação (Seed-PR) com apoio da Sociedade Brasileira de Matemática (SBM). “Do Núcleo de Ensino de Maringá, o CAP foi a escola que mais teve alunos classificados”, frisa.

    Durante suas cinco décadas, o colégio vem colecionando bons resultados tanto em Olimpíadas como em notas do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). Em 2020, entre todos os colégios estaduais avaliados em mais de 359 cidades paranaenses, do 1º ao 5º ano, o CAP obteve o melhor desempenho, com nota 7,7. O colégio também obteve destaque em 2020 e 2021 nas Olimpíadas Brasileiras de Matemática das Escolas Públicas (Obmep) com duas medalhas de ouro e uma de prata.

    Na avaliação de Oliveira, o meio século do colégio é uma história de muita resistência e luta para a manutenção da estrutura da escola, mantida por meio de convênio entre a UEM e a Seed-PR, principalmente por ser uma escola diferencial, de aplicação de novas práticas pedagógicas e de estágio. “Nossa luta é sempre para que consigamos ter autonomia para fazer um colégio diferencial. Por exemplo, no Ensino Médio focamos no conteúdo voltado para o PAS/UEM (Processo de Avaliação Seriada)”, lembra a diretora-geral.

    “O colégio também obteve uma boa participação no projeto Ganhando o Mundo. Além disso, formamos entre 90 e 120 alunos por ano, dos quais cerca de 60 entram para a universidade, a maioria em instituições públicas. No ano passado, tivemos estudantes que ganharam bolsas para a Fundação Getúlio Vargas (FGV), entraram para a Universidade de São Paulo (USP) e conquistaram vagas em Medicina”, acrescenta.

    EVENTOS COMEMORATIVOS – Ao longo deste mês, a direção do CAP promoveu vários eventos para comemorar a data. No último sábado (25), o CAP promoveu jantar dançante para uma confraternização geral no Buffet Grande Mesa. O evento reuniu cerca de 100 pessoas, entre pais, alunos, ex-alunos, funcionários, ex-funcionários e professores universitários.

    Outro evento da programação comemorativa dos 50 anos do Colégio ocorreu no dia 23 de maio, quando foi lançado o Clube do Livro Silvana Soares Camara, no auditório da Biblioteca Central (BCE). A iniciativa é resultado da união do CAP com o Núcleo Maria da Penha (Numape) e o Empodera, projetos da Universidade que prestam assistência a mulheres em situação de violência doméstica.

    No dia 9 de maio, também foi a vez da implantação da Horta do Saber no CAP, projeto de acadêmicos do Centro de Ciências Agrárias (CCA), em parceria com o Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes (CCH) e o CAP. No local, os alunos dos anos iniciais do ensino fundamental passaram a realizar atividades com orientação de estudantes e docentes da UEM. Os acadêmicos do CCA lideram a parte agronômica, enquanto os discentes do CCH oferecem suporte pedagógico às crianças.

    EQUIPE OURO – O projeto de aplicativo educacional, vencedor da OBT 2024, desenvolvido pelos alunos do CAP, é um quiz da área de Ciências. Nele, os usuários testam o conhecimento sobre a unidade microscópica estrutural dos seres vivos: a célula.

    “Partimos do fato de que os alunos do sétimo ano têm muita dificuldade de aprender este conteúdo, como nós também tivemos. Para que o aluno tenha fácil entendimento, o conteúdo sobre células é explicado em linguagem informal por meio de questões e alternativas de respostas”, explica o porta-voz da equipe, João Lucas Manhães da Silva, 14 anos (9º ano). O aluno estuda no CAP há seis anos.

    Além dele, integram a equipe Augusto Polo Dovirgens, 13 anos (8º ano); Caio Ferrari Bim, 13 anos (8º ano); João Lucas Zagoto Gomes, 14 anos (9º ano); Leonardo Silva Scheller, 12 anos (8º ano); Thiago Enzo Fujiki, 12 anos (8º ano).

    O nome dado ao projeto do aplicativo é Ciência Guará. A equipe explica que o nome foi escolhido para homenagear o lobo-guará, considerado um ícone da fauna brasileira e uma espécie ameaçada de extinção, segundo lista do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).

    “Vencer esta Olimpíada foi uma surpresa para todos porque concorremos com escolas particulares, institutos federais e escolas técnicas do Brasil inteiro. E isso é muito gratificante para nós”, comemora Silva. De acordo com ele, a próxima fase é desenvolver o aplicativo para disponibilizá-lo nas lojas oficiais de apps do Android e iOS.

    Para ele, que veio de uma escola privada para estudar no colégio, o CAP tem potencial para concorrer de igual para igual com uma escola particular. “Isto pelo fato de ser uma escola de aplicação e disponibilizar uma sala de altas habilidades e superdotação e outra de recursos multifuncionais. Além disso, aqui, no sistema trimestral, temos mais capacidade de entender o conteúdo melhor”, avalia.

    A professora Maria Oriza, orientadora da equipe, também ficou surpresa com a conquista do ouro. Ela conta que a iniciativa de inscrever o projeto na OBT foi dos alunos, pois o projeto começou a ser criado em abril deste ano, visando a inscrição na III Feira Científica do Núcleo de Atividades de Altas Habilidades e Superdotação do Estado do Paraná (Fenaahs).

    “Quando estava orientando as literaturas, as referências, ajudando a escrever o projeto, delimitando tema e objetivo apareceu esta prova. Os alunos quiseram fazer, mas confesso que achei que não íamos conseguir porque o nível da prova é muito alto. Fiquei até com pena deles e agora estou orgulhosa, porque realmente vencemos apesar de todas as dificuldades”, diz Oriza, especialista em altas habilidades e educação especial em contexto de inclusão.

    CAP – O colégio atua no ensino fundamental e médio e está localizado no câmpus sede da UEM. Tem por mantenedor o Governo do Estado, através de convênio entre a UEM e a Secretaria de Estado da Educação (Seed). O Governo do Paraná autorizou o funcionamento progressivo do Centro Estadual de Aplicação Pedagógica de 1º grau da UEM em 29 de maio de 1974, por meio do decreto no 5.537/74. Desde então, o CAP abriga diferentes níveis de ensino de educação básica e profissional.

    Atualmente disponibiliza o ensino fundamental, anos iniciais (1º ao 5º ano) e finais (6º ao 9º ano) e o ensino médio (1º ao 3º ano). Também atua no campo de estágio para os acadêmicos das diversas licenciaturas como um espaço para formação e/ou atualização de professores da educação básica.

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    21-12-2023
    Em 2023, a revista científica Brazilian Archives of Biology and Technology (BABT), editada pelo Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar), consolidou a participação de pesquisadores paranaenses com artigos publicados no periódico. De janeiro a novembro de 2023, só o Paraná contribuiu com 35% da produção científica nacional divulgada na revista, que tem alcance internacional.

    Foram 165 artigos publicados neste período. Desses, 76 foram escritos por autores brasileiros, representando 46% do total, enquanto 89 artigos foram de autoria de pesquisadores internacionais, correspondendo a 54%.

    Entre os autores brasileiros, 27 são de universidades estaduais e federais do Paraná, além de artigos com a participação de pesquisadores da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR) e do Tecpar.

    Na classificação por área temática, o segmento com mais artigos publicados foi Engenharia, Tecnologia e Técnicas, com 40 publicações, seguido da Agricultura, Agroindústria e Biotecnologia, com 32 artigos. Em terceiro lugar aparecem os trabalhos sobre Ciências Biológicas e Aplicadas; e Saúde Humana e Animal com 31 publicações cada. Também foram publicados 24 artigos sobre Ciência e Tecnologia de Alimentos e sete sobre Ciências Ambientais.

    A gerente do Centro de Informações Tecnológicas do Tecpar, Lívia Nogueira dos Santos, explica que a revista está em constante atualização, por meio do esforço da equipe editorial em implantar melhorias. "Além de ser referência na produção do conhecimento científico, o Tecpar busca incentivar e valorizar o trabalho dos pesquisadores paranaenses. Para isso, estamos em constante evolução para selecionar e publicar artigos de alto nível de impacto para a comunidade científica", salienta.

    PARANAENSES – Foram 27 artigos publicados por pesquisadores paranaenses em 2023. Desse total, nove são pesquisadores das universidades estaduais de Ponta Grossa (UEPG), de Londrina (UEL) e de Maringá (UEM) e nove de universidades federais, sendo sete da Universidade Federal do Paraná, um da Universidade Tecnológica Federal do Paraná e um artigo conjunto entre UFPR, UTFPR e Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR). Pesquisadores do Tecpar foram autores de dois artigos, de autoria conjunta com a PUC-PR.

    HISTÓRIA – O periódico BABT iniciou suas atividades em 1946 e desde então divulga artigos originais de pesquisa e revisões, contribuindo para o avanço da ciência, tecnologia e inovação. Desde 2001, a revista está disponível em formato eletrônico na SciELO, biblioteca digital de artigos científicos com acesso aberto. Em 2022, para celebrar o marco de 75 anos do BABT, o Tecpar lançou a edição impressa comemorativa com artigos de pesquisadores paranaenses.

    No Brasil, o BABT é apoiado por importantes instituições ligadas à produção científica, como o CNPq, Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico; a Capes, Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior; a Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná; e a Fundação Araucária.

    Acesse a revista AQUI.

    uem-na-midia
    11-12-2023
    O ensino superior do Paraná foi reconhecido nesta semana entre os mais sustentáveis do mundo em dois rankings internacionais. Os resultados do UI GreenMetric World University Ranking 2023 e do QS Sustainability University Ranking 2024 destacam a Universidade Estadual de Maringá (UEM) em primeiro lugar no Estado no desenvolvimento de ações para a sustentabilidade ambiental e pesquisas relacionadas ao tema. Os rankings também destacam as universidades estaduais do Norte do Paraná (UENP) e de Londrina (UEL), respectivamente.

    Promovido pela Universidade da Indonésia (UI), o GreenMetric 2023 foi divulgado na 28ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP28), que acontece até esta terça-feira (12), em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. Essa avaliação universitária considera 39 indicadores e seis critérios: ambiente e infraestrutura, energia e mudanças climáticas, resíduos, água, transporte e educação.

    A UEM e a UENP figuram em 16º e 30º lugar nacional do ranking entre 43 universidades do Brasil avaliadas. No mundo, as duas estaduais paranaenses estão nas posições 399 e 762, entre 1.183 instituições de 85 países.

    A Quacquarelli Symonds (QS), consultoria britânica especializada em análises universitárias mundiais, é a responsável pelo QS Sustainability 2024. Esse levantamento avalia o desempenho institucional em três grupos de indicadores: impacto ambiental, impacto social e governança. Os critérios consideram empregabilidade de estudantes, igualdade social e de gênero, transferência de conhecimento, inserção de temas sobre sustentabilidade no ensino, comprometimento ambiental da instituição e pesquisas no campo da sustentabilidade.

    Nessa classificação, que está na segunda edição, o Paraná é segundo estado com o ensino superior mais sustentável do Brasil, atrás somente de São Paulo e empatado com Minas Gerais. A UEM e a UEL aparecem em 13º e 17º lugar nacional das 34 universidades brasileiras avaliadas. Na América Latina, as instituições figuram como 36ª e 43ª mais bem avaliadas entre 101 universidades. No mundo, as duas instituições ligadas ao Governo do Paraná estão nas faixas 801-820 e 961-980 num grupo de 1.403 universidades.

    Entre 2020 e 2023, pesquisadores da UEM publicaram 2.520 artigos científicos relacionados à sustentabilidade, resultado que contribui diretamente para elevar a vantagem da estadual paranaense perante outras universidades públicas e privadas de todo o Brasil.

    O reitor da UEM, professor Leandro Vanalli, destaca o papel das universidades na promoção da sustentabilidade. “A conscientização sobre a importância da sustentabilidade no meio acadêmico é essencial, pois quando as pessoas compreendem a importância de proteger o meio ambiente se tornam mais propensas às mudanças de comportamento”, afirma. “Esse reconhecimento nos rankings internacionais reflete o compromisso institucional da UEM com medidas e práticas de sustentabilidade que contribuem para a preservação ambiental e para um futuro mais sustentável para todos”.

    AÇÕES – As universidades estaduais do Paraná desenvolvem uma série de iniciativas no campo da sustentabilidade que contribuem para os resultados alcançados nos rankings internacionais. As instituições contam com programas para a redução da emissão dos gases de efeito estufa, a partir da produção de energia renovável, do tratamento de resíduos orgânicos, da coleta seletiva e do incentivo à utilização de meios de transporte não poluentes.

    Na UEM, os 70 cursos de graduação incluem sustentabilidade nos conteúdos de ensino, sendo Engenharia Ambiental e Tecnologia em Meio Ambiente específicos da área, além de um curso de mestrado no Programa de Pós-Graduação em Sustentabilidade. A instituição também incentiva a gestão de resíduos, separação de materiais recicláveis, descarte correto de pilhas e baterias, tratamento de materiais orgânicos e destinação correta de produtos químicos.

    O programa UEM Recicla promove orientação para cidadãos e comunidade universitária sobre responsabilidade ambiental, como separação de resíduos, substituição de copos descartáveis e economia de papel em atividades administrativas. Atualmente, 95% das instalações do câmpus-sede são equipadas com lâmpadas eficientes e as máquinas de ar-condicionado estão sendo substituídas pelo tipo inverter, uma tecnologia que reduz o consumo energético.

    A UENP conta com um assessoria de gestão de políticas de sustentabilidade vinculada à Pró-Reitoria de Planejamento e Avaliação. Um dos projetos, denominado UENP Sustentável, atua para reduzir o impacto ambiental e preservar os recursos naturais. Entre as ações propostas, estão o fim do uso de copos descartáveis e coleta seletiva solidária, que destina material coletado nos campus para cooperativas e associações de catadores de resíduos recicláveis.

    ENERGIA SOLAR – Entre 2019 e 2020, a UEL e a UEM foram as primeiras universidades da rede estadual a implantar usinas fotovoltaicas nos câmpus universitários. Juntas, as duas instituições somam uma estrutura de 2.460 módulos de placas solares instalados em uma área de 4,8 mil metros quadrados.

    Na UEL, o sistema de captação de incidência solar assegura uma produção de 489,6 megawatt-hora, com capacidade para gerar energia suficiente para manter aproximadamente 250 residências médias pelo período de um ano.

    Na UEM, o sistema representa até 10% do consumo anual do câmpus-sede, o que equivale a uma economia de R$ 200 mil. Essa produção poderia abastecer cerca de 300 residências com consumo médio de 200 quilowatt-hora por mês, ao longo de 12 meses. Essa energia gerada pelos painéis solares é distribuída e consumida entre nove blocos acadêmicos.

    Confira o desempenho das universidades estaduais no UI GreenMetric 2023 e no QS Sustainability 2024:

    calendariosacademicos
    20-12-2023
    As universidades estaduais do Paraná iniciam o recesso das aulas nesta quarta-feira (20), com previsão de retorno das atividades acadêmicas em janeiro de 2024. Desde 2021, as instituições estaduais de ensino superior atuam para alinhar os calendários acadêmicos, afetados em razão da pandemia do novo coronavírus.

    A Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) adequou o dela ao longo deste ano e as demais instituições planejam regularizar os períodos acadêmicos no decorrer 2024. A expectativa é que todas estejam com os calendários das atividades de ensino regulares a partir de 2025.

    Na UEPG, os estudantes retornarão às atividades em 19 de fevereiro, com início do ano letivo de 2024.

    A Universidade Estadual de Maringá (UEM) retoma as atividades em 8 janeiro, dando continuidade ao segundo semestre letivo de 2023. Assim também será nas demais. As universidades estaduais de Londrina (UEL) e do Centro-Oeste (Unicentro) voltam no dia 22 de janeiro (concluindo calendário 2023). Na sequência, em 1º de fevereiro, começam as aulas das universidades estaduais do Oeste do Paraná (Unioeste), do Norte do Paraná (UENP) e do Paraná (Unespar).

    Atualmente, a UEM, a Unicentro e a UENP estão tramitando nos conselhos superiores as propostas para os respectivos calendários acadêmicos referentes ao ano letivo de 2024.

    Confira as datas de retorno das atividades nas universidades estaduais:

    UEL - 22 de janeiro

    UEM - 8 de janeiro

    UEPG - 19 de janeiro

    Unioeste - 1º de fevereiro

    Unicentro - 22 de janeiro

    UENP - 1º de fevereiro

    Unespar - 1º de fevereiro

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