felipe
    13-09-2023
    As universidades estaduais de Londrina (UEL) e do Paraná (Unespar) estão com inscrições abertas para estudantes de graduação interessados em participar de programas de mobilidade acadêmica internacional em 14 países. É possível cursar até um semestre em instituições de ensino superior da América do Norte, América do Sul, Ásia e Europa.

    Na UEL, são duas chamadas públicas para complementação da graduação em universidades da Alemanha, Argentina, Chile, China, Colômbia, Espanha, Estados Unidos, Itália, Portugal e Uruguai. O primeiro edital contempla 52 vagas para estudantes com isenção de taxas e sete bolsas no valor de R$ 4,5 mil.

    O outro edital é exclusivo para estudantes do Curso de Administração para a Universidade do Estado da Califórnia em Northridge e a Universidade de La Verne, ambas localizadas na Califórnia, na Costa Oeste dos EUA, com bolsa parcial para o custeio de até 70% das taxas de matrícula e mensalidade.

    Na Unespar, o intercâmbio acontece no formato online, por meio do Programa de Intercâmbio Acadêmico Latinoamericano (Pila). Durante o primeiro semestre letivo de 2024, os universitários podem cursar as disciplinas ofertadas por instituições de ensino superior de países como Argentina, Chile, Colômbia, Cuba, México, Nicarágua, Paraguai e Uruguai.

    O Governo do Estado, por meio da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), apoia ações de internacionalização nas sete universidades estaduais. O intuito é ampliar e fortalecer, cada vez mais, articulações internacionais, especialmente no âmbito do Ensino Superior, com parcerias institucionais bilaterais para o desenvolvimento científico, em consonância com os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU).

    A assessora de Relações Internacionais (ARI) da UEL, Viviane Aparecida Bagio Furtoso, afirma que a vivência do estudante em outro país possibilita o aprimoramento de relações interpessoais e também o conhecimento de novas perspectivas na formação da graduação.

    “Do ponto de vista acadêmico é um crescimento muito grande porque o estudante interage com outros professores, outros estudantes, outras formas em abordagem de um mesmo assunto. São visões diferentes, teorias diferentes e isso amplia o universo e a perspectiva acadêmica e metodológica da própria formação. Acontece também uma negociação com outros universitários para o trabalho coletivo. Ou seja, é um ganho exponencial para a formação do estudante”, reforça.

    O estudante de Relações Públicas da UEL, Felipe Rodrigues, estudou por quase cinco meses na Universidade De La Costa (CUC), em Barranquilla, na Colômbia em 2022. Para ele, a oportunidade de intercâmbio marcou a vida acadêmica e, também, a sua vivência pessoal. “Foi a primeira vez que saí do Brasil, a primeira vez que voei. Então, são momentos que nunca vão sair da minha memória, foi gratificante e desafiador. Estudei espanhol e também disciplinas da comunicação”, comenta o aluno, que recebeu uma bolsa para custear a mensalidade no país vizinho.

    PROGRAMA PERMANENTE – A Universidade Estadual de Maringá (UEM) oferta mobilidade acadêmica de forma contínua, com prazo para inscrição até o dia 10 dos meses de fevereiro, abril, junho, agosto, outubro e dezembro de 2023. O edital está disponível no site do Escritório de Cooperação Internacional (ECI).

    O coordenador do ECI, professor Renato Leão, explica que proporciona enriquecimento cultural, de conhecimento científico e capacidade para pensar a partir de outras perspectivas de mundo. “Essa experiência ajuda a desenvolver amplas competências que são as capacidades de examinar questões locais, globais e interculturais; de compreender e apreciar outras perspectivas e visões de mundo; e de interações com pessoas de diferentes culturas para pensar de modo mais amplo no bem-estar coletivo e no desenvolvimento sustentável”, afirma.

    ESTÁGIO – Outra oportunidade de experiência internacional para os estudantes das sete universidades estaduais do Paraná é o Estágio de Pesquisa Mitacs Globalink, realizado por meio de uma parceria com a Fundação Araucária de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico. Com inscrições até 21 de setembro, os universitários podem escolher um curso de graduação entre mais de 70 universidades do Canadá. A duração prevista é de 12 semanas fora do país.

    Entre os requisitos para participar estão: estar matriculado nas universidades estaduais; realizar pesquisa científica ou tecnológica, como pesquisas do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Cientifica (Pibic), Programa Institucional de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (Pibit) e Programa Institucional de Apoio a Inclusão Social (Pibis); e fazer parte de um grupo de pesquisa ou projeto de extensão ou de um Programa Educacional Tutorial (PET).

    Serviço:

    UEL

    Programa: Mobilidade Acadêmica Internacional

    Inscrições: até 21/09 – edital AQUI

    Programa: Mobilidade na Califórnia para graduação em Administração

    Inscrições: até 24/09 – edital AQUI

    Unespar

    Programa: Mobilidade Virtual para Graduação e Pós-Graduação

    Inscrições: até 16/10 – AQUI

    uem-na-midia
    21-09-2023
    O Paraná tem aproximadamente 300 estudantes com alguma deficiência matriculados nas universidades estaduais. Eles contam com serviço de atendimento diferenciado para frequentar as aulas e apoio diário para os estudos. As instituições mantêm projetos, programas ou núcleos que atendem alunos com deficiências física, auditiva, visual, intelectual, transtornos do espectro autista e altas habilidades.

    As iniciativas são destacadas neste Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência, data que marca a mobilização por acessibilidade e inclusão de pessoas e reforça a luta pelos direitos humanos da PcD. O grande marco foi em 1948 com a Declaração Universal dos Direitos Humanos.

    Na Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro) o Programa de Inclusão e Acessibilidade (PIA) atende atualmente 40 estudantes. A equipe do PIA, formada por psicólogos, assistentes sociais e professores especializados em educação especial, oferece suporte para estudantes com transtorno do espectro autista (TEA), transtorno do déficit de atenção com hiperatividade (TDAH), surdez, deficiência intelectual, deficiência física e baixa visão.

    A professora Viviane Barbosa de Souza Huf, explica que, pelo programa, cada estudante recebe o atendimento específico para suas necessidades. “Durante os atendimentos são realizados trabalhos de estimulação cognitiva. Por exemplo, para estudantes que apresentam deficiência intelectual são propostos desafios, no caso de estudantes autistas são realizadas atividades com o objetivo de estimular a comunicação e interação social com os colegas, ou seja, são atividades que fogem do âmbito das disciplinas, mas que auxiliam no desenvolvimento do curso”, afirma.

    A Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) atende estudantes por meio do Programa de Educação Especial (PEE). Estudantes cegos do curso de Ciências da Computação, por exemplo, podem receber um material desenvolvido por impressora 3D do Projeto Maker da universidade. Com os materiais adaptados, terão mais possibilidade de compreensão do conhecimento de temas relacionados às disciplinas.

    MAPEAMENTO TEA – Além dos programas individualizados, o Governo do Estado investiu R$ 712 mil para implementar o Núcleo de Estudos, Pesquisas e Ações da Diversidade Educacional (Neade) em todas as universidades estaduais do Paraná. A iniciativa é da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti) e tem como objetivo identificar estudantes com Transtorno do Espectro Autista (TEA) na rede pública de ensino fundamental, médio e superior, em todo o território paranaense. O intuito é elaborar políticas públicas para o suporte adequado aos alunos.

    VESTIBULAR – As sete universidades estaduais ainda disponibilizam atendimentos diferenciados durante as provas dos vestibulares. Os atendimentos contemplam pessoas com deficiência auditiva e deficiência visual total ou parcial. Dependendo da condição, a duração das provas pode ser ampliada. O serviço envolve, também, provas impressas com textos e figuras ampliados, ledor para o deficiente visual, prova de redação em Braille e intérprete de Língua Brasileira de Sinais (Libras). As informações constam no manual do candidato de cada instituição.

    Mais informações sobre os atendimentos especiais nas universidades podem ser obtidas em cada uma das instituições:

    Universidade Estadual de Londrina (UEL)

    Núcleo de Acessibilidade da UEL (NAC)

    Telefone: (43) 3371 4148

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    Universidade Estadual de Maringá (UEM)

    Programa Multidisciplinar de Pesquisa e Apoio à Pessoa com Deficiência e Necessidades Educativas Especiais (Propae)

    Telefone: (44) 3011 4448 - (44) 3011 3874

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    Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG)

    Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis

    Telefone: (42) 3220 3721

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    Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste)

    Programa de Educação Especial (PEE)

    Telefone: (45) 3320 5660

    Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro)

    Programa de Inclusão e Acessibilidade (PIA)

    Telefone: (42) 3621 1309

    Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP)

    Núcleo de Apoio e Assistência Estudantil (NAE)

    Telefone: (43) 3511 3200 – ramal: 226

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    Universidade Estadual do Paraná (Unespar)

    Núcleo de Educação Especial Inclusiva - NESPI

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    uem-na-midia
    28-09-2023
    O Paraná receberá R$ 1,2 milhão do governo federal para a implantação de espaços de lazer associados à ciência nos municípios de Foz do Iguaçu e Toledo, no Oeste do Estado, e Maringá, na região Noroeste. Um dos projetos aprovados na chamada pública, no valor de R$ 299,9 mil, é da Universidade Estadual de Maringá (UEM) para a construção de uma praça de observação astronômica e um novo planetário no câmpus-sede da instituição.

    Os recursos desse edital são oriundos do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) e destinados ao programa Praças da Ciência, coordenado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), em parceria com a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep).

    Ao todo, 14 estados e o Distrito Federal receberão subsídios desse programa, sendo o Paraná o quarto em valor e quantidade de projetos aprovados, atrás somente de Minas Gerais, Rio Grande do Sul e São Paulo, nessa ordem. O montante soma R$ 20 milhões.

    Além da UEM, foram selecionados projetos da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), em Toledo; do Parque Tecnológico Itaipu (PTI) e do Instituto de Tecnologia Aplicada e Inovação (Itai), ambos em Foz do Iguaçu. O intuito é disponibilizar para a população espaços interativos de lazer e cultura, que explorem temas relacionados às diferentes áreas do conhecimento.

    Denominada Praça do Céu, o novo espaço científico da UEM será construído entre o Museu Dinâmico Interdisciplinar (Mudi) e a Estação Meteorológica. No local, será possível observar, com telescópios e a olho nu, planetas, estrelas e outros corpos celestes, como asteroides, meteoroides, cometas e satélites naturais. O novo planetário terá cúpula com sete metros de diâmetro, projeção digital e acomodação para até 80 pessoas. A estrutura do planetário atual tem cúpula de seis metros de diâmetro e projeção analógica.

    O coordenador do projeto, professor Marcos Cesar Danhoni Neves, do Departamento de Física da UEM, destaca a importância das ações de popularização da ciência para a difusão do conhecimento.

    “A divulgação científica torna o conhecimento acessível e compreensível, estimulando o interesse, a curiosidade e a reflexão dos públicos não especializados sobre os impactos da ciência na sociedade”, afirma Neves. “A divulgação científica influencia diretamente no desenvolvimento econômico e social, a partir da transferência de tecnologia nas mais diversas áreas, como saúde, meio ambiente, energia, alimentação e educação”, destaca.

    O projeto arquitetônico dos novos espaços da UEM envolve mais R$ 400 mil, somando quase R$ 700 mil. Os recursos complementares estão em fase de liberação no Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), instituição de incentivo à pesquisa, ligada ao MCTI. A expectativa é que as obras comecem no início de 2024, com previsão de um ano para conclusão dos serviços e inauguração em 2025.

    RECURSOS PÚBLICOS – A Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti) apoia uma série de ações de divulgação científica em universidades públicas e privadas. O Fundo Paraná de fomento científico e tecnológico é o principal instrumento para viabilizar o apoio em áreas estratégicas, como agricultura e agronegócios, biotecnologia e saúde, energias renováveis, cidades inteligentes e sociedade, educação e economia. Os projetos também se baseiam em transformação digital e desenvolvimento sustentável.

    Em 2023, o orçamento do Fundo Paraná foi ampliado para R$ 411 milhões, o que representa um incremento de 325% em relação ao ano anterior, quando estavam previstos, inicialmente, R$ 96,7 milhões na Lei Orçamentária Anual (LOA). A dotação tem amparo no artigo 205 da Constituição Estadual, sendo constituída, anualmente, por 2%, no mínimo, da receita tributária do Estado.

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    01-09-2023
    A Universidade Estadual de Maringá (UEM) vai promover nos dias 18 e 19 de setembro, no Colégio de Aplicação Pedagógica (CAP/UEM), a 17ª edição da Mostra de Profissões. O evento é organizado pela Pró-Reitoria de Ensino (PEN), por meio da Diretoria de Ensino de Graduação (DEG), com o objetivo de divulgar os cursos oferecidos pela universidade e orientar os estudantes em suas escolhas profissionais. Informações básicas sobre os cursos podem ser verificadas, clicando AQUI.

    A mostra é aberta a toda população de Maringá e região Noroeste, sendo necessário apenas que os colégios e escolas interessados em visitar a mostra façam agendamento por meio do telefone da Pró-Reitoria de Ensino e Diretoria de Ensino de Graduação: (44) 3011-5816.

    A mostra ocorrerá nos diferentes câmpus da instituição, confira o cronograma:

    Cianorte

    Dias 5 e 6 de setembro.

    Local: Câmpus Regional de Cianorte, Rua Afonso Pena, 377, zona 1.

    Horário de funcionamento: manhã, das 8h às 11h30 e das 19h às 22h30.

    Cidade Gaúcha

    Dia 12 de setembro.

    Local: Câmpus do Arenito, Rodovia PR-482, km 45.

    Horário de funcionamento: das 8h às 11h30 e das 13h30 às 17h30.

    Mostra de Profissões em parceria com a Prefeitura de Maringá

    Local: Terminal Urbano de Maringá

    Dia 13 de setembro: das 10h às 22h.

    Dia 14 de setembro: das 8h às 18h.

    Maringá - Câmpus Sede

    Local: Colégio de Aplicação Pedagógica (CAP).

    Dia 18 de setembro: das 10h às 22h.

    Dia 19 de setembro: das 8h às 18h.

    Goioerê

    Local: Câmpus Regional de Goioerê, Av. Reitor Zeferino Vaz, S/N.

    Dias 18 e 19 de setembro.

    Horário: das 8h às 12h, das 14h às 17h e das 19h30 às 23h.

    Ivaiporã

    Local: Câmpus Regional do Vale do Ivaí, Av. Espanha s/n (atrás do Fórum da cidade).

    Dia 20 de setembro.

    Horário de funcionamento: das 8h às 21h.

    Umuarama

    Locais: Câmpus Regional de Umuarama, no Centro de Tecnologia (CTC), Av. Dr. Ângelo Moreira da Fonseca, 1800, zona VII, e Fazenda, Estrada da Paca, s/n.

    Dias 2 e 3 de outubro.

    Horário de funcionamento: das 8h30 às 11h30, das 13h30 às 17h e das 19h às 22h no CTC, e das 8h30 às 11h30 e das 13h30 às 17h, na Fazenda.

    Promoção: Pró-Reitoria de Ensino (PEN) e Universidade Estadual de Maringá (UEM). Parceiros: Núcleo Regional de Educação (NRE); Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino do Norte do Paraná (Sinepe/NOPR); Nead; Prefeitura do Câmpus (PCU/UEM); Comissão do Vestibular Unificado (CVU); Rádios, Maringá FM, CBN Maringá, Rádio Mix FM, UEM FM; GMC online e eventos; Assessoria de Comunicação Social (ASC/UEM); UEM TV e Coordenadoria de Promoção e RP (CPR).

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    30-08-2023
    O Governo do Estado realizou nesta terça-feira (29) no auditório da Biblioteca Pública do Paraná um evento de integração dos novos profissionais selecionados para a segunda edição do Programa de Residência Técnica em Gestão Cultural. O objetivo é reforçar as equipes que desenvolvem atividades artístico-culturais nas diferentes regiões do território paranaense, com foco na melhoria contínua dos serviços públicos disponibilizados à população.

    Inicialmente, foram selecionados 27 residentes. Eles irão atuar em Curitiba, Cascavel, Guarapuava, Jacarezinho, Londrina, Maringá, Paranaguá e Ponta Grossa. Outros 13 profissionais estão em processo de seleção para fechar essa segunda turma.

    Denominados de Restec, os programas de residência técnica são coordenados pela Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), voltados para a capacitação de recém-formados em várias áreas do conhecimento. Cada Restec envolve cursos de pós-graduação em nível de especialização, ofertado por universidade estadual, na modalidade de ensino a distância. Simultaneamente, os residentes desenvolvem atividades práticas em instituições ligadas ao Poder Executivo Estadual.

    Na Restec de Gestão Cultural, o curso de especialização é ofertado pela Universidade Estadual do Paraná (Unespar). Já as atividades práticas do programa serão desenvolvidas com o apoio da Secretaria de Estado da Cultura do Paraná (SEEC).

    O secretário da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná, Aldo Bona, destacou o compromisso do governo com a qualificação profissional do setor público. “O programa de residência técnica é uma estratégia de formação continuada para preparar profissionais para o serviço público e a segunda edição dessa residência confirma os bons resultados, na perspectiva de formarmos profissionais para a gestão de atividades culturais no serviço público estadual e municipal, atendendo a todas as demandas do Estado do Paraná”, afirmou.

    O programa Restec acompanha o momento de maior investimento no setor cultural na história do Paraná. Paralela ao projeto de formação de novos gestores culturais, a Lei Paulo Gustavo vai destinar mais de R$ 98 milhões ao Estado e outros R$ 105 milhões aos municípios paranaenses. Nesse contexto, a especialização em gestão cultural contribui no desenvolvimento de novos indivíduos para a vida cidadã e atende demanda por profissionais habilitados para trabalhar no setor cultural.

    Sobre essa nova conjuntura, a secretária da Cultura, Luciana Casagrande Pereira, chamou a atenção dos residentes para o desafio que se inicia. “O trabalho é gigante porque estamos no momento em que os residentes técnicos vão ajudar a escrever a história. Estamos em uma etapa onde a cultura será protagonista no nosso País. Nós éramos o primo pobre e agora somos o primo rico. Não só em recursos, mas em importância”, afirmou.

    Essa segunda edição atende a demanda por formação continuada de profissionais de distintos segmentos ocupacionais. Além da multiplicidade de áreas de atuação, a reitora da Unespar, professora Salete Sirino, ressaltou a variedade de professores com histórico na gestão cultural. “Temos professores da Unespar e outros docentes convidados de diversas regiões do Brasil, da Argentina e do Uruguai, todos habilitados em gestão cultural e prontos para receber os novos residentes”, salientou.

    Durante o evento de integração, o cientista social Glauber Piva, que atua como professor convidado no Curso de Especialização em Gestão Cultural da Unespar, ministrou palestra sobre a importância da cultura como política pública estruturante de uma sociedade criativa. A palestra foi transmitida on-line, via plataforma digital, a partir de Salvador, onde ele reside.

    ÁREAS – Nesta segunda edição, a Restec em Gestão Cultural contemplou profissionais das seguintes áreas: Administração; Arquitetura e Urbanismo; Artes; Artes Cênicas; Artes Visuais; Audiovisual; Biblioteconomia; Biologia; Ciências Contábeis; Ciências Sociais; Comunicação; Dança; Design Gráfico; Direito; Economia; Engenharia Civil; Física; Geografia; História; Jornalismo; Letras; Museologia; Pedagogia; Produção Cultural; e Teatro.

    Além da Seti, Seec e Unespar, as atividades práticas serão desenvolvidas nas universidades estaduais de Londrina (UEL), de Maringá (UEM), de Ponta Grossa (UEPG), do Oeste do Paraná (Unioeste), do Centro-Oeste (Unioeste), do Norte do Paraná (Uenp).

    POLÍTICA PÚBLICA – Os programas de Restec são considerados política pública de Estado, com amparo na Lei 20.086/2019. Cada residente técnico recebe bolsa-auxílio mensal de R$ 2.375,00, mais auxílio transporte de R$ 220,00. Atualmente, são 1.170 residentes em 12 programas em áreas como Ciências Forenses, Cultura, Gestão Pública, Inovação, Meio Ambiente, Obras Públicas, Saúde Pública, Segurança Pública e Turismo. A duração é de dois anos.

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