Seis cursos da Universidade Estadual de Maringá (UEM) alcançaram a nota máxima 5 na modalidade presencial no Guia da Faculdade Estadão 2023 feito pelo jornal “O Estado de São Paulo” em parceria com a startup Quero Educação. A premiação é considerada a mais abrangente avaliação de titulações e modalidades disponíveis no ensino superior brasileiro.

Os cursos de zootecnia (bacharelado), farmácia (bacharelado), matemática (bacharelado), ciências biológicas (licenciatura), geografia (licenciatura) e pedagogia (licenciatura) conquistaram a classificação 5 estrelas pela UEM.

Todas as instituições de Ensino Superior cadastradas no Ministério da Educação, ou seja, universidades, centros universitários, faculdades e institutos são convidadas para fazer parte do Guia da Faculdade. Depois de se cadastrarem para participar da avaliação as instituições apontam todos os cursos superiores que estão recebendo novos alunos. Conforme a organização do ranking as instituições públicas reúnem 86% dos cursos 5 estrelas no Guia da Faculdade.

Com isso, novamente o curso de zootecnia ficou em primeiro lugar no ranking nacional da pesquisa, em uma listagem de 113 avaliados a atingir 5 estrelas, o que corresponde ao conceito de excelência.

De acordo com o coordenador da graduação, professor Leandro Castilha, “esse destaque é resultado de um conjunto de fatores que se somam para um objetivo comum. Além do corpo docente altamente qualificado, a estrutura de laboratórios, setores multifuncionais da fazenda e as entidades estudantis fortemente atuantes, contamos com atividades de parcerias interinstitucionais e cooperação internacional em diversas atividades de ensino, pesquisa e extensão”.

Ele ainda diz que “a presença do Programa de Pós-Graduação em Zootecnia (PPZ), que completou 30 anos recentemente, também colabora para a qualidade da graduação, uma vez que os grupos de pesquisa catalisam a formação sólida dos graduandos”.

Na última avaliação quadrienal da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), órgão do MEC, o PPZ permaneceu com a nota 6 (máximo é 7), o que referendou o nível de excelência.

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O projeto “Hidrocarvão ativado produzido a partir de bitucas de cigarro, para adsorção de contaminantes em efluentes”, desenvolvido pelo acadêmico do curso de Química (licenciatura) da Universidade Estadual de Maringá (UEM), Rogerio Dos Santos Maniezzo, está entre os cinco finalistas da 3ª edição do Programa de Apoio à Propriedade Intelectual com Foco no Mercado (Prime).

O “HydroButts” foi selecionado entre 20 projetos desenvolvidos em Institutos de Ciência e Tecnologia (ICTs) do Estado do Paraná para o fomento de R$ 200 mil da Fundação Araucária (FA).

Fruto de uma iniciação científica, a orientação do projeto foi feita pelo professor do Departamento de Química (DQI) e líder do Grupo de Pesquisa Rinaldi Research Group, Andrelson Wellington Rinaldi, e pelo doutor em Ciência pela UEM, Hugo Henrique Carline de Lima. A pesquisa consiste em converter bitucas de cigarro, um poluente que não possui uma política assertiva de descarte, em um material poroso, que pode ser utilizado no tratamento de água e efluentes.

O processo de hidrocarbonização consiste, de forma análoga, a um “cozimento” desta bituca, em uma autoclave. Esse processo requer uma temperatura amena em torno de 180°C a 250°C. Dessa forma, ele acaba sendo mais barato que o método convencional de obtenção de carvão ativado que se dá pela pirólise.

Por meio desse projeto, a UEM foi a primeira universidade estadual a receber o reconhecimento de patente do ano, conferido no 43º Congresso Internacional da Associação Brasileira da Propriedade Intelectual (ABPI), realizado este ano no Rio de Janeiro. Ela divide a titularidade da patente com Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) – câmpus de Apucarana. Além disso, foi a segunda colocada no 1º Prêmio Inova Maringá 2023.

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Os cursos de Direito, Psicologia e Secretariado Executivo Trilíngue, da Universidade Estadual de Maringá (UEM), todos bacharelados, receberam a nota máxima do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) 2022, nota 5. O resultado foi divulgado no dia 31 de outubro, pelo Ministério da Educação e pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

Outros cursos também foram avaliados: Administração, Ciências Contábeis (ambos do câmpus de Maringá), Ciências Contábeis (câmpus de Cianorte) e Serviço Social (câmpus de Ivaiporã), obtiveram a nota 4. Ciências Econômicas ficou com nota 3 e Administração Pública EaD nota 2, ambos de Maringá. Todos os cursos acima são de bacharelado.

Em 2022, o Enade avaliou cursos de bacharelado das áreas de administração, administração pública, ciências contábeis, ciências econômicas, direito, jornalismo, psicologia, publicidade e propaganda, relações internacionais, secretariado executivo, serviço social, teologia e turismo.

Também foram avaliados os cursos superiores de tecnologia das áreas de comércio exterior, design de interiores, design gráfico, design de moda, gastronomia, gestão comercial, gestão da qualidade, gestão pública, gestão de recursos humanos, gestão financeira, logística, marketing e processos gerenciais.

Além dos resultados nas provas, o Enade, por meio do Questionário do Estudante, permite traçar o perfil socioeconômico dos estudantes avaliados. Segundo o questionário, predominam: mulheres (59,6%), brancas (52,9%), solteiras (67,9%), pais sem graduação (67,2%), pessoas com renda familiar entre 1,5 e 4,5 salários mínimos (69%) e indivíduos que trabalham 40h semanais ou mais (51,4%).

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A sexta edição da pesquisa “Pessoas em situação de rua em Maringá: desconstruindo a invisibilidade” começou na noite da última terça-feira (7). A atitude é realizada pelo Observatório das Metrópoles – Núcleo UEM/Maringá, em parceria com o Centro de Referência Especializado para População de Rua (Centro Pop), serviço de atendimento à população de rua da Prefeitura de Maringá.

O estudo tem como finalidade identificar a quantidade de pessoas em situação de rua no município e auxiliar a criação de políticas públicas para essa população.

As primeiras cinco edições da pesquisa foram entre 2015 e 2019. Depois da suspensão ao longo da pandemia de coronavírus, o trabalho foi retomado neste ano com aproximadamente 50 pesquisadores, professores e estudantes de graduação e pós-graduação de distintos cursos da Universidade Estadual de Maringá (UEM). A coordenação é da professora Marina Silva Cunha, do Departamento de Economia da UEM.

Os pesquisadores partiram a pé da Praça Raposo Tavares, na Zona 1. Eles se dividiram em equipes para entrevistar a população em situação de rua de Maringá. No total o trajeto percorrido atingiu sete áreas diferentes do município.

A vereadora Professora Ana Lúcia acompanhou o primeiro dia de pesquisa. Para ela, “é um diagnóstico que subsidia o poder público na execução de ações em favor dessa população. Fazer parte desse processo, representa meu comprometimento em responder a este grave e complexo problema social”, diz.

Ana Lúcia representa a Câmara no Comitê Intersetorial da Política Municipal para População em Situação de Rua Cláudio Aparecido Lopes – CIAMP-Rua. A parlamentar acredita que o passo mais importante a ser dado para superação dessa problemática é a implementação de uma política municipal. “A minuta da proposta de lei da Política Municipal para População em Situação de Rua elaborada no CIAMP-Rua, que reúne representantes da sociedade civil e órgãos públicos, foi entregue à Prefeitura em agosto de 2022. Precisamos que a proposta seja apresentada na Câmara, para que sua aprovação e efetivação em lei, possa desencadear ações nas mais diferentes áreas, como saúde, educação e moradia, com a finalidade de que as pessoas possam superar a condição de rua. E o censo realizado a cada ano em Maringá poderá contribuir para o aprimoramento desta política.”

A pesquisa segue até a próxima semana, com a visita dos pesquisadores a 22 instituições de acolhimento. A expectativa é de que os primeiros resultados sejam publicados até o final deste mês.

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Pouco mais de 21,2 mil alunos fizeram no último domingo (19) as provas do Processo de Avaliação Seriada (PAS), concurso que possibilita a entrada na Universidade Estadual de Maringá (UEM). A quantidade de ausentes foi de 7,9% em relação as 23,1 mil inscrições homologadas, isto é, pouco mais de 1,8 mil deixaram de responder à prova. Com isso, mesmo com problemas informados pelos estudantes, por causa da chuva que atingiu o município, de modo geral o índice de abstenção ficou dentro do esperado pela Comissão Central de Vestibular Unificado (CVU).

Já sobre as dificuldades enfrentadas pelos candidatos que estavam alocados no Centro Universitário Ingá (Uningá) para a realização da prova do PAS da UEM, a CVU declara que buscou prevenir tais situações, pedindo apoio da Polícia Rodoviária Estadual (PRE) e da Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (Semob) de Maringá, para orientação de tráfego nas vias que davam acesso à instituição.

Além disso, a CVU recorda que todos os candidatos receberam por WhatsApp mensagem informando que os lugares de prova estariam abertos desde às 12h. A orientação era para que fossem até os lugares com antecedência. Essa mesma mensagem foi veiculada no site da CVU, nas redes sociais da UEM e da própria Comissão do Vestibular Unificado.

A maior parte dos inscritos pela ordem foram do Paraná, São Paulo e Mato Grosso do Sul, vindos também de outros municípios paranaenses ou não, seguidos pelas cidades de Maringá, Sarandi, Apucarana e Londrina.

O concurso foi formado pela prova de redação, questões de alternativas múltiplas de conhecimentos gerais, língua portuguesa e literaturas em língua portuguesa e de língua estrangeira. As questões de conhecimentos específicos (somente para a Etapa 3) discutiram o conteúdo de duas matérias estabelecidas pelo Conselho Acadêmico de cada curso de graduação.

Da Redação
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