couro-de-tilapia-produzido-na-fazenda-experimental-e-destaque-em-desfiles-de-moda
    29-10-2024
    A Universidade Estadual de Maringá (UEM) participou de dois importantes desfiles de moda no Brasil: a 58ª edição do São Paulo Fashion Week (SPFW) e a 2ª edição do Santa Catarina Fashion Week (SCFW). Durante esses eventos, duas marcas apresentaram peças confeccionadas com couro de tilápia, proveniente da Fazenda Experimental de Iguatemi (FEI/UEM).

    A zootecnista Amanda Hoch, ex-orientanda da professora Maria Luiza Rodrigues de Souza, do Departamento de Zootecnia (DZO/UEM), representou a instituição. Hoch é a fundadora de uma empresa que vende couros de tilápia, utilizados na fabricação de tênis, sapatos, bolsas e, recentemente, roupas. Sua empresa recebeu o convite para fornecer couros para o desfile do SPFW.

    Hoch então estendeu o convite à professora Maria Luiza de Souza, coordenadora do Laboratório de Processamento de Peles de Pequenos e Médios Animais, vinculado à FEI/UEM, e do Grupo de Estudos de Produtos de Origem Animal (Gepoa), ambos do DZO. Firmada a parceria entre as duas, os couros de tilápia foram produzidos e enviados para as estilistas confeccionarem as roupas.

    As peças se destacaram nos dois desfiles, pois somente as duas marcas se destacaram como as únicas com couro de tilápia entre todas as coleções apresentadas. “Unimos a produção e a moda”, diz Souza.

    A noite do desfile na SPFW contou com a presença de Maria Luiza de Souza; da professora do Departamento de Medicina Veterinária (DMV), Adriana Aparecida Pinto, e da professora do Departamento de Design e Moda (DDM), Natani Aparecida do Bem. A participação foi importante para a integração entre os cursos de Zootecnia e Moda, com o apoio do CCA e do Centro de Tecnologia (CTC).

    LABORATÓRIO

    O laboratório de Processamento de Peles de Pequenos e Médios Animais é visto como uma referência na produção e em pesquisas a respeito da transformação da pele do peixe em couro. São aplicadas diferentes técnicas de curtimento nas várias espécies de peles animais (peixes de água doce e marinha, rã, coelho, peles de caprinos, jacaré, avestruz, além do rúmen e retículo de bovino e ovino, pé de frango, entre outras), feitas análises de resistência dos diferentes couros processados no laboratório, testes físico-químicos e físico-mecânicos, assim como realizado análise de histologia e microscopia eletrônica de varredura em parceria com outros laboratórios da UEM.

    Além disso, o laboratório é usado para as aulas práticas da disciplina de “Tecnologia de produção de peles e couros”, no curso de graduação em Zootecnia, e “Tecnologia de peles e couros” na pós-graduação em Zootecnia. As técnicas e trabalhos de curtimento tem sido apresentadas em muitos eventos nacionais e internacionais, inclusive com palestras e cursos em instituições de ensino na Colômbia, Equador, México, Itália e Argentina.

    uem-e-destaque-em-ranking-universitario-da-folha
    28-10-2024
    A Universidade Estadual de Maringá (UEM) tem o melhor ensino do Estado, ocupando o quarto lugar na Região Sul, segundo a nova edição do Ranking Universitário da Folha de São Paulo (RUF), divulgado nesta semana. O ranking analisou 203 universidades de todo o Brasil, sendo 112 instituições públicas. No top 50 da classificação a UEM está na 24ª posição.

    Entre as 16 universidades paranaenses, públicas e privadas, listadas no RUF 2024, a UEM está na segunda posição, entre as mais melhores avaliadas nos indicadores que analisam as iniciativas de pesquisa científica.

    De acordo com o reitor UEM, Leandro Vanalli, o investimento em ciência tem relação direta com o desempenho das universidades nos diferentes rankings. “Os resultados dos rankings comprovam a importância dos investimentos que vem sendo realizados pelo Governo do Estado nas universidades em projetos com impacto regional e de transformação social, e também evidencia a excelência dos professores e servidores, além da capacidade dos estudantes.”

    METODOLOGIA

    A metodologia engloba aspectos que integram a atuação das instituições de ensino superior, atribuindo pesos diferentes em cinco categorias, sendo a pesquisa e o ensino as mais influentes. Entre os fatores que compõem a pontuação estão a qualidade da formação acadêmica de professores e a quantia de publicações científicas e de pesquisas desenvolvidas em parceria com cientistas estrangeiros.

    O pró-reitor de Ensino da UEM, Marcos Vinícius Francisco explica que esse reconhecimento é resultado de ações institucionais que reforçam as técnicas pedagógicas. “Os resultados desses rankings universitários evidenciam uma atuação da universidade, a partir de uma relação natural entre o ensino, a pesquisa e a extensão e do trabalho desenvolvido por professores e estudantes, em articulação com as demandas da comunidade.”

    O RUF também usa os resultados de duas pesquisas de opinião feitas pelo Datafolha, um instituto independente de pesquisas do Grupo Folha, em que o jornal Folha de São Paulo faz parte. Essas pesquisas levaram em conta a percepção de docentes a respeito do ensino e de empregadores sobre preferências de contratação.

    CURSOS

    A rede estadual de ensino superior do Paraná também se destaca no ranking das 40 carreiras avaliadas pelo RUF 2024, somando 34 cursos no top 20, nas diferentes áreas do conhecimento. O curso de Agronomia da UEM é reconhecido como um dos mais bem avaliados do Brasil, em 8º lugar. Já o curso de Zootecnia fica em 11ª colocação.

    A UEM reúne outras seis graduações entre as melhores avaliadas do país: Ciências Contábeis (19°); Educação Física (17°); Engenharia Química (11°); Matemática (17°); Medicina veterinária (19°); Odontologia (10°). A Unioeste conta com cinco curso no top 20: Ciências Contábeis (20°); Educação Física (19°); Farmácia (16°); Fisioterapia (17°); e Geografia (17°). A UEPG fecha a lista com duas graduações: Agronomia (17°) e Serviço Social (18°).

    uem-na-midia
    24-10-2024
    A Universidade Estadual de Maringá (UEM) fez um estudo que mostra quais são os alimentos mais prejudiciais que os adolescentes que estão acima do peso estão consumindo. Também revela em quais ambientes acontece o consumo.

    Foram entrevistados 150 adolescentes do município, com jovens de aproximadamente 16 anos. Os adolescentes foram entrevistados no Hospital Universitário (HU) e dentro do Núcleo de Estudos Multiprofissionais da Obesidade (Nemo).

    Segundo o levantamento, os adolescentes acima do peso consomem em média 32 alimentos diferentes em uma semana. Dessa forma, os pesquisadores identificaram que 27% de tudo o que é consumido não é saudável. A lista de produtos não saudáveis inclui em 65,7% refrigerantes, 33,6% doces e 0,7% salgadinhos. Além disso, 87,7% consomem os alimentos em casa, 6,7% na escola e 5,6% em restaurantes.

    uem-esta-entre-universidades-que-mais-pesquisam-biodiversidade
    22-10-2024
    A Universidade Estadual de Maringá (UEM) está entre as principais universidades latino-americanas que mais publicam pesquisas sobre biodiversidade. O reconhecimento vem do Top 30 das instituições de ensino superior da América Latina que mais produzem a respeito do assunto. O relatório foi publicado na última terça-feira pela editora acadêmica holandesa Elsevier, especializada em publicação científica mundial. Dentre as brasileiras da lista, somente duas são paranaenses: UEM e Universidade Federal do Paraná (UFPR).

    Conforme o ranking, o Brasil se destaca entre os países latino-americanos. Das 30 universidades listadas, 22 são brasileiras, sendo que 18 são federais e quatro estaduais. O ranking é formado também por universidades da Argentina, Chile, Colômbia e México.

    Entre as universidades estaduais brasileiras, a UEM é a quarta instituição a entrar no ranking. Antes dela, estão a Universidade de São Paulo (USP), no topo da lista; a Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp), em terceiro lugar; e a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), em quinto. A UEM está na 21ª colocação entre as brasileiras e 28ª das latino-americanas.

    Para o reitor da UEM, Leandro Vanalli, a inclusão da universidade no ranking demonstra o importante papel da UEM na produção do conhecimento científico. “Estar ao lado de universidades de renome é uma conquista que reflete o empenho de nossa comunidade acadêmica, composta por docentes, pesquisadores e estudantes dedicados a produzir ciência de impacto global, especialmente em um tema tão relevante para a preservação da vida, o meio ambiente e o desenvolvimento sustentável. Este resultado nos incentiva a continuar investindo na pesquisa e na inovação, contribuindo para a preservação de nossa rica biodiversidade e para o avanço da ciência no Brasil. Nossa posição no ranking é, acima de tudo, uma vitória coletiva, e agradeço a todos que se empenham diariamente para o crescimento e a consolidação da UEM”, diz.

    O pró-reitor de Planejamento e Desenvolvimento Institucional, Maurício Reinert do Nascimento explica que o recente destaque da UEM neste ranking reflete o trabalho frequente dos grupos de pesquisa, como o Nupelia (Núcleo de Pesquisas em Limnologia, Ictiologia e Aquicultura) e as iniciativas em agroecologia. Conforme ele, o relatório revela como o Brasil está fazendo investimentos estratégicos em áreas essenciais para o País, como a biodiversidade. “O Brasil é referência nessa área de pesquisa, e isso se deve, em grande parte, à nossa rica biodiversidade, que é uma parte importante de nossa identidade.”

    O vice-coordenador do Nupelia, Luiz Felipe Velho também diz que este ranking coloca a UEM entre as mais famosas universidades estaduais e as principais federais do País, evidenciando a produção científica na área de biodiversidade. “Tirando as três famosas universidades paulistas, a UEM é a única e a quarta universidade estadual do Brasil classificada, todas as demais são federais. Temos vários grupos de pesquisa na UEM trabalhando com biodiversidade, mas, sem dúvida nenhuma, as quatro décadas de produção científica do Nupelia e as três décadas do PEA (Programa de Pós-Graduação em Ecologia de Ambientes Aquáticos Continentais) têm contribuído enormemente para o estudo da biodiversidade, não só no Paraná, como também no Brasil e são os principais responsáveis por esse destaque da UEM nesta área”, afirma.

    Segundo ele, o PEA é um curso de pós-graduação em Ecologia com nota 7 pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), que tem focado seus estudos na Planície de Inundação do Alto Rio Paraná, e mais especificamente ainda sobre a biodiversidade desse ecossistema. O vice-coordenador do Nupelia, ainda citou o Programa de Pós-Graduação em Ciências Biológicas (PBC) e o programa de Pós-Graduação em Biologia Comparada (PGB) que realizam pesquisas em biodiversidade e colaboram para o posicionamento da UEM neste ranking.

    A coordenadora do Nupelia, Susicley Jati, avalia que o bom posicionamento da UEM na área é motivo de orgulho para os pesquisadores do Nupelia. “Um deles é o Projeto de Pesquisas Ecológicas de Longa Duração (Peld), financiado pelo CNPq, que está sendo desenvolvido há 23 anos. Além dele, outro que existe há mais tempo é o Monitoramento de Macrófitas Aquáticas, mantido em parceria com a Itaipu Binacional, que inspeciona os principais braços do reservatório no lado brasileiro desde 1995.”

    uem-se-destaca-em-ranking-internacional
    16-10-2024
    A Universidade Estadual de Maringá (UEM) se destacou no World University Ranking (WUR), divulgado recentemente pela consultoria britânica Times Higher Education (THE). Na 44ª posição nacional, está entre as melhores instituições de ensino superior do Brasil.

    A edição de 2025 do ranking avaliou um total de 2.092 instituições de ensino superior em 115 países, com 61 universidades brasileiras, tanto públicas quanto privadas.

    A metodologia utilizada pela Times Higher Education avalia as instituições com base em 18 indicadores de desempenho, que se dividem em cinco categorias: ensino, ambiente de pesquisa, qualidade da pesquisa, perspectivas internacionais e colaboração com a indústria.

    Quando analisamos especificamente a qualidade do ensino, as quatro universidades estaduais do Paraná se destacam ainda mais, figurando entre as 30 melhores do país. A UEM está em 19ª.

    Nesta edição a THE classificou a UEPG em 37º lugar no indicador que analisa a perspectiva internacional, sendo melhor avaliada nesse critério entre as instituições que compõem o Sistema Estadual de Ensino Superior do Paraná.

    Nesse tópico são levados em conta aspectos como a proporção de professores estrangeiros em relação ao total de docentes das instituições, a porcentagem de alunos estrangeiros matriculados e a quantia de publicações acadêmicas feitas em colaboração com instituições de outros países.

    Esse indicador reflete a capacidade de as universidades atraírem talentos de outras nações, além de estimular a cooperação internacional em estudos científicos, fatores essenciais para o intercâmbio e a pesquisa. As outras estaduais do Paraná figuram nesse critério nas posições 47 (UEL), 55 (UEM) e 58 (Unioeste), entre as instituições brasileiras.

    METODOLOGIA

    Para elaborar os indicadores relativos à pesquisa, a THE analisa uma série de dados bibliométricos, como o número de pesquisas publicadas e citações, a partir da plataforma Scopus da empresa holandesa Elsevier, especializada em conteúdo científico.

    No total foram mais de 157 milhões de citações analisadas, em 18 milhões de publicações acadêmicas reunidas na plataforma. Os critérios de avaliação também usam dados oferecidos pelas universidades, vindos de pesquisas feitas nas instituições de ensino superior.

    Da Redação
    Foto – Reprodução

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